Deito-me tarde, como a toda noite.
Reflito junto a meu travesseiro…
Penso na Luz, no amor e em minha vida.
Peço a presença de meu amparador,
Sinto uma presença amiga e serena.
Sinto uma saudade gostosa da colônia de origem.
É como se eu tivesse saído de casa numa rápida missão e fosse voltar já.
Pura verdade!
E eis-me aqui em minha modesta missão de vida[1].
Reflito junto a meu travesseiro.
Viajo em meus pensamentos conscienciais.
Tomo “banhos de energia”,
Recebo muitos insights intuitivos,
Muitas respostas e outras perguntas.
Concentro-me em “como posso melhorar-me”.
Durmo…
Acordo lento noutro dia,
É uma gostosa manhã de sol de domingo,
O saudosismo aumentou!
Fico super pensativo.
Sinto um singelo amor pulsar dentro de mim,
É gostoso e solitário ao mesmo tempo.
Preciso compartilhar com alguém!
Procura-se amigo espiritual.
Quero conversar!
Encontro meu maior amigo em minhas linhas,
Procuro um amigo para desabafar, louco para contar o que sinto, o que vi e o que senti.
Veja bem, não é só com você que se passa tudo isto!
Puxa! Ainda bem! Que legal!
Tenho mais irmãozinhos por aí!
Puxa! Não estou só! Existe alguém como eu!
Às vezes aquela humilde sensação de amor no coração nos faz nos sentir diferentes, nos faz sentir só.
A sensação de “ouvir vozes”, “enxergar luzes” e “viajar fora do corpo” pode não nos tornar melhores, mas às vezes vem uma sensação de solidão por não ter com quem compartilhar a experiência.
São os gritos do silêncio!
O silêncio do amor que grita em brado louco para sair, explodir e invadir o mundo com ideias de paz e serenidade.
Vocês, nós, não estamos sós!
Nós somos irmãos!
Somos uma grande família espiritual.
Meu coração chora de amor, clama de saudades!
Amo vocês!
Vamos dar as mãos e vamos trabalhar juntos.
Você está precisando de alguma coisa irmãozinho?
Eu estou longe, eu sei irmãozinho, mas conte comigo!
Não chore, estou contigo…
Deixa fluir este sentimento em seu coração,
Não tenha medo, não tenha vergonha!
Se for preciso, chore!
Se curve, se ajoelhe e se prostre diante da Luz e do Pai!
Não somos nada e nem temos nada!
Mas somos tudo e temos tudo, pois temos o amor.
Viva! Viva! Viva!
Encontrei meus irmãozinhos!
Amo vocês, amo viver, amo trabalhar!
Ergo a cabeça e abro os braços e sinto uma energia gostosa fluindo, expandindo de meu peito.
Embora de peito cheio, estou de joelhos!
Gratidão…, oh que coisa gostosa!
Amor que ainda não é infinito, mas que já é, porque deseja ser.
Humildade que ainda não é grande, mas que já é, porque deseja ser.
Virtudes que ainda não são grandes, mas que já são, porque desejam ser.
Na solidão de minhas linhas,
No amor de meu silêncio,
Na simplicidade de minha vida,
Eu encontrei a felicidade,
Encontrei a espiritualidade e nela o amor.
Encontrei meus irmãos e neles a espiritualidade.
Procurava-se amigo espiritual!
Já encontrei!
Amo vocês!
Paz, Luz e muita coragem no amor que vem de dentro.
O amor é o que vem do coração.
Dedico este texto a todos os meus amigos espirituais principalmente os encarnados.
[1] Dharma, Programação existencial, Projeto existencial, Proéxis, Projeto energético, Projeto pré-reencarnatório, etc.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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