Por Dalton Campos Roque – www.consciencial.org
Eu andava pelos planos das esferas
E orava pelos tempos d’outras eras
E sentia um ar que vinha e voltava
E não sabia da mandala que curava
Eu entrava nas cavernas de mim mesmo
E escutava os sinos de pavor
E as ondas de energia de outros campos
Me embalavam nas têmperas da dor
E eu intuiva as ideias
Na poesia dos espíritos das brumas
A neblina trazia melancolina
E eu entrava em sentimento de harmonia
As estradas sinuosas da existência
Que traziam compaixão sem anuência
Noutros deles pairavam a insegurança
Não sentiam seus os sonhos onde ir
Tal o risco de entrar na contra-mão
E seus pés tremiam em arrepios
Sua alma e coluna a sentir frio
As dúvidas dos homens me pousavam
Em em dor, medo e dúvida sucitavam
Eu orava o perdão incondicional
Vertendo medo misturados em lágrimas
De joelhos eu me amargurava
E o fel de minha alma exalava
Na têmpera do fogo e da luz
E os mestres de mim compadeciam
No fio de infinita agonia
A navalha do carma duro me cortava
Aquela fração de alma despedaçada
Minha dor ecoava no infinito
Meu silêncio era um eterno grito
E sem saber de mim cheguei até aqui…
Atravessei os oceanos de dor que semeei
E renasço nesse corpo nessa era
Esperançoso que um dia…
Chegue o meu momento primavera…
Este poema veio do fundo da alma, de rompante, em um segundo, ao ouvir a música de fundo, entre forte emoção e lágrimas serenas.
Um poeta da navalha de si mesmo, que expira a culpa do passado,
que delituoso respira em sua aura…
Porque não sei de mim, jamais tenha qualquer expectativa sobre este autor, poeta, lágrima, dor…
Dalton Campos Roque
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
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