Os Cristos Cósmicos caminham silenciosos
Sem rosto aparente ou nome declarado;
Apenas luz e verbo silenciosos,
No âmago do Todo, eterno e velado.
Não busqueis neles traços ou semblantes,
Pois são consciência pura e infinita;
Desfazem-se as formas em véus distantes,
E deles resta a essência mais bendita.
Nas galáxias ocultas sem memória,
Onde pulsa o Coração da Eternidade,
Esses Cristos são fogo, luz e glória,
Dissolvendo ilusões de identidade.
Eles vivem além dos universos,
Entre as tramas sutis do akash profundo;
Vozes caladas que inspiram os versos,
Arquétipos vivos no âmago do mundo.
Não nasceram de ventre ou genealogia,
São eles sínteses da consciência pura;
Ensinam sem palavras, com maestria,
Em silêncio sutil que tudo cura.
São essências puras, em plenitude,
Sua face é a luz de sóis interiores;
Presença que gera quieta virtude,
Que jamais pede altares ou louvores.
Não os limiteis à forma ou cultura,
Pois transcendem conceitos e religiões;
São eles o amor em perfeita altura,
Silenciosas e eternas vibrações.
Sem nome, são todos nomes sagrados,
Sem rosto, toda face é refletida;
Sua mensagem: todos conectados,
Na Unidade Cósmica esclarecida.
Quem busca encontrá-los na superfície
Só encontra reflexos transitórios;
Sua essência, que a alma beneficie,
É vivida em caminhos meritórios.
Buscai-os no silêncio do infinito,
Pois ali Cristo é luz, não é persona;
O real iniciado sabe e grita aflito:
— O Cristo és tu, consciência que ressona.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
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