O TRIÂNGULO A ROSA E A CRUZ

O TRIÂNGULO, A ROSA E A CRUZ

No alto da consciência adormecida,
o Triângulo Dourado cintila em silêncio —
três vértices vibram em uníssono sagrado:
Amor, Sabedoria, Vontade.

Do centro oculto do ser brota a Rosa Mística,
não colhida por mãos, nem criada por tempo;
ela exala um perfume que a mente não decifra,
mas a alma reconhece com lágrimas calmas.

A Cruz Evanescente flutua no éter,
símbolo que não fere, mas revela;
ela aparece só aos olhos do iniciado
e desaparece assim que é compreendida.

A Rosa pousa leve sobre o Triângulo,
como o silêncio pousa sobre o som cessado.
E a Cruz, translúcida, a tudo atravessa,
sem prender, apenas redimensionar.

O Triângulo é o mapa da ascensão interna,
a Rosa, o segredo vivo no coração,
a Cruz, o portal que se desfaz ao ser cruzado —
nada é estático no sagrado.

Cada um é um símbolo vivo em dança:
o Triângulo pensa, a Rosa sente, a Cruz transmuta.
Juntos, eles formam a geografia do espírito
em seu retorno ao Reino da Origem.

Sob a luz que não vem do sol,
esses três se entrelaçam em alquimia pura,
gerando clarões nos corpos sutis
de quem ousa ver com o olhar da essência.

A Rosa sorri diante do medo dissolvido,
o Triângulo pulsa nas mãos do servidor,
a Cruz evapora como neblina ao amanhecer —
nenhum deles pede culto, só vivência.

Quem os vê fora ainda dorme,
quem os vê dentro começa a lembrar.
E quem os vive…
não precisa mais palavras.

Dalton Campos Roque

@consciencial
Consciencial.org

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