Às vezes, o fracasso é a maior bênção que a consciência nos impõe para ficarmos diante de nós mesmos.
Às vezes, uma virada de mesa se faz necessário para o balancear das estruturas conscienciais, dissecar o ego, as fissuras, e os talentos ocultos e subliminares que precisam de “terremotos” para vir à tona.
Às vezes temos que limpar a poeira, às vezes sacudir o pó, mas às vezes balançar a consciência para levantar poeira e então somente depois, por ordem e limpar a casa.
As estruturas por demais estáveis há longo tempo designam comodismo e acomodação e não se deve ter medo de poeira consciencial, pois somente a “sujeira” nos faz levantar para limparmos ao agir.
Devemos evitar as emoções densas, mas às vezes devemos enfrentá-las de frente a fim de limpar o pó denso que se formou.
O bem viver, agir e servir, não significam inércia ou passividade num plano onde ainda os antagonismos são naturais e necessitam serem aparados.
É do atrito que nasce a luz.
O mal só tem espaço onde se dá espaço ao mal, e como este não respeita os bons espaços, deve ser repelido com energia positiva e não inércia omissa ou covarde.
Às vezes, a falta de coragem e disposição se manifesta em termos de autocrítica demais e pouca ação.
É mesmo difícil discernir onde e quando é preciso agir com energia, ou pensar, ou criticar e repelir ou mesmo se autocriticar.
Enquanto a lucidez plena não vem, procuremos um exercício de conduta mais limpa, reta e responsável na melhor disciplina diária e esmerada no trabalho.
Que o trabalho consciencial seja um lazer no dia-a-dia da consciência incorporado a sua alma leve no viver.
Que o amor incondicional reine em seus corações!
Curitiba, 29/09/2003
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
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