Do Relativo ao Absoluto
Na vastidão do universo, onde as estrelas sussurram segredos antigos e os ventos cósmicos carregam os ecos de civilizações ancestrais, nos encontramos como aprendizes eternos, caminhando de experiência em experiência, de vida em vida. A cada encarnação, um novo capítulo se abre no grande livro de nossa jornada espiritual, desafiando-nos a decifrar os mistérios da existência e a compreender a profundidade de nossa própria alma.
Vi fazer, não aprendi, embora possa ter entendido. Quantas vezes nos deparamos com esta verdade inegável? Observamos os mestres, ouvimos os sábios, lemos as escrituras, e ainda assim, permanecemos nas margens do conhecimento. A compreensão intelectual, por mais brilhante que seja, não basta para iluminar o caminho da verdadeira sabedoria. Somente quando mergulhamos nas águas profundas da prática, quando nos entregamos ao fluxo da vida e experimentamos diretamente as lições do cotidiano, é que começamos a esculpir na alma os traços do aprendizado real.
Fiz e aprendi, embora possa não ter assimilado suficiente. É no fazer, no agir com intenção e coração, que iniciamos a verdadeira jornada do conhecimento. Cada ação, cada escolha, cada pequeno passo dado na direção da verdade, é uma pedra colocada na construção do templo da sabedoria interior. No entanto, mesmo após tantos esforços, quantas vezes ainda sentimos que não assimilamos o suficiente? Que as lições se esvaem como água entre os dedos, deixando-nos com uma sede insaciável de entendimento e crescimento.
E então, só as provas da vida, ou talvez melhor, das vidas, para que o lento aprendizado de cada um se decante na alma do próprio discernimento consciencial. A vida, em sua infinita sabedoria, nos oferece incessantemente testes e desafios. Cada provação, cada obstáculo, cada dor e alegria, são ferramentas divinas moldando nossa essência, lapidando as arestas brutas de nossa ignorância. São as múltiplas vidas, com suas múltiplas facetas e nuances, que permitem que o aprendizado se sedimenta, que o conhecimento se transforme em sabedoria, e que o discernimento se torne a luz guia de nossa consciência.
Quanto mais do “alto” eu observo, mais consigo discernir. É ao elevarmos nosso olhar, ao nos desprendermos das trivialidades do mundo material e nos conectarmos com as esferas superiores, que nossa visão se torna clara e cristalina. Da perspectiva do alto, as complexidades e confusões da vida terrena se dissipam, revelando a simplicidade subjacente das leis universais. No silêncio sereno do espírito, ouvimos a melodia harmoniosa do cosmos, e nela, encontramos as respostas para nossas inquietações mais profundas.
Do relativo ao Absoluto prossigo, teimando em aprender a comunicar e a me expressar. Nossa jornada é uma travessia contínua do mundo relativo, onde dualidades e ilusões reinam, ao Absoluto, onde a unidade e a verdade última residem. Este caminho exige coragem, persistência e uma vontade inabalável de aprender e evoluir. Comunicar e expressar a verdade que descobrimos em nosso íntimo é um desafio, pois as palavras muitas vezes são insuficientes para capturar a vastidão da experiência espiritual. Contudo, é através da tentativa incessante, do esforço constante em compartilhar nossa luz interior, que contribuímos para a iluminação coletiva.
Que esta mensagem ecoe no coração daqueles que buscam, inspire os que caminham e fortaleça os que tropeçam. Pois, na grande tapeçaria da vida, somos todos fios entrelaçados, tecendo juntos a história da evolução espiritual. Que possamos, com discernimento e amor, prosseguir em nossa jornada do relativo ao Absoluto, guiados pela luz da sabedoria eterna.
Dalton, livre pensador, uma consciência eterna e imortal – Eu Sou.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.