Peço perdão a toda a humanidade e ofereço minha redenção: om, axé, desculpas, namastê, paz, shanti, me perdoe, sinto muito, te amo, sou grato…
Ofereço só o que tenho, só o que posso doar, pois minha própria condição cármica me limita e ninguém dá o que não tem.
Todo trabalho que uma alma faz a humanidade, nada é, senão, algo por si mesma em própria redenção.
Sublimação? Não, ora, isso fica para alhures… Somente para os missionários, e não àqueles que estão parcelando suas dívidas cármicas onerosas.
Muitas almas perdidas nos umbrais do orgulho e do ressentimento, por apego e densidade, não querem se libertar, e permanecem em mono ideia evocando (amaldiçoando) seus algozes, que mesmo culpados e lúcidos disso, resolveram quitar seus débitos para poderem prosseguir.
Assim, a ironia do “destino” permite que o próprio algoz, mesmo culpado, se quiser quitar seus ônus, pode prosseguir aprendendo a amar, deixando até mesmo suas vítimas ressentidas e presas no ego, para trás. É paradoxal e desafiador!
Isso nos faz refletir sobre nossos próprios ódios, sobre nossos próprios ressentimentos tolos… Quem nos feriu, mesmo sem razão pode estar disparando evolutivamente a nossa frente.
Conclusão simples: o perdão e o trabalho a outrem é mais eficaz que as trevas do ressentimento e da vingança.
Em época de conhecimento aberto, de internet, celulares e Youtube, há de tudo para todos, bons, médios e maus conhecimentos.
Os que prometem mundos e fundos na web, curas falsas, milagres materialistas, nomes e termos pomposos, prosperidade egoísta, tecnicidade exagerada, sofisticação extrema, estão apenas se comprometendo carmicamente (-) e buscando o antigo poder que já vem falindo a humanidade há muitas eras. Não despertaram, e se afundam num ciclo de repetições nublando sua lucidez e atrasando sua evolução consciencial.
As vezes é sábio dar alguns passos para trás, respirar e refletir, melhorar a si mesmo, para só então depois se erguer e ir auxiliar as pessoas de fato. Doente não cura doente, e “ego ruim” não cura “ego ruim”. Por isso é preciso redenção em vida e em trabalho, até o suor e as lágrimas de última hora se esgotarem no aprendizado consciencial lento e doloroso da carne.
As pessoas buscam a religião, o espiritualismo e a espiritualidade para conseguirem: poder, status e bens materiais. Isto não é espiritualidade e nem espiritualismo. Antes, conquiste a si mesmo, mergulhe dentro de sua alma e explore profundamente seu autoconhecimento e se prepare para abraçar sua sombra, sua escuridão e suas lágrimas. As festas e futilidades humanas são devaneios de fuga, os mesquinhos e mundanos prazeres egoístas, vaidosos e efêmeros, são mera fuga, para não ter de enfrentar a si mesmo, sua essência, seu âmago, sua consciência, seu self, sua alma…
Ser feliz, autorrealizar-se acontece de dentro para fora, no silêncio da intimidade da alma, não faz barulho e nem propaganda, algo que modifica o brilho nos olhos e o perfume discreto de sua aura. Não dá ibope no Facebook e nem no Youtube, porque as massas não querem iluminação, querem apenas o poder que a iluminação proporciona, então, por ignorância, se afastam de si mesmos, se afastam da iluminação.
O conhecimento é o caminho, mas pode ser a fuga. A técnica é o caminho, mas pode ser a fuga. O amor, a compaixão e o perdão são sempre o caminho.
Acordar dói. É lucidez, e neste ponto vou recordar o filme Matrix, quando o personagem Neo acorda dentro da capsula no meio das maquinas. Imagine acordarmos assim! A surpresa de observar que o caminho “real” é ainda mais difícil do que pensávamos.
Temos talentos, nós sendo bons ou maus, temos talentos. Não temos muitas virtudes (amor), mas estes mesmos talentos que desenvolvemos e usamos para explorar e manipular por egoísmo em outras vidas e eras, estão presentes aqui hoje.
E usando estes mesmos talentos eu retorno com a personalidade temporária, efêmera, passageira, como o Dalton, para dissecar o conhecimento espiritualista, com responsabilidade, com propriedade, preocupado com as pessoas, com o público, nunca me prostituindo e vendendo a alma para New Age e suas modas de massas.
Já fui cavaleiro de armadura nas Cruzadas, já empunhei a espada do guerreiro orgulhoso e matei em nome de Deus e da religião, já fui padre e estive na inquisição, já queimei gente na fogueira, já fui monge, já fui agricultor, já trabalhei em bibliotecas antigas, já estive no Egito nos templos iniciáticos (isso não é vantagem nenhuma, ok?) e já participo de Fraternidade do Triângulo há muitos séculos (também não vantagem ou mérito nenhuma nisto – qualquer um entra), já estive metido em magias antigas junto com meu pai em outras vidas, já estive metido nas brigas por poder em bastidores remotos cheios de trevas, já estive aqui e ali,… Mas de que adianta se me perdi no caminho? Que adianta ganhar o mundo e perder minha alma? Não aprendemos por amor, então aprendemos pela dor e não há livre arbítrio para a dor lhe / nos atingir.
Se você acredita que está no crédito [carma (+)] parabéns! Eu estou no débito [carma (-)], mas trabalhando de forma honesta, aberta e gratuita para divulgar o sadio discernimento consciencial sem firulas e sem dourar a pílula.
Anjos decaídos, eis o que somos. Explicam isso muito bem o sensitivo e escritor gênio Pietro Ubaldi e o professor Maurício Crispim do IBBIS. Caímos do “seio do Pai”, caímos de Sírius, Caímos de Capela, criamos um inconsciente pessoal e coletivo obscuro e cheio de sombras e memórias confusas, e hoje estamos aqui nos debatendo na carne para o autoconhecimento compulsório tentando galgar o lento e oneroso caminho de volta.
Por tudo isso, peço perdão a toda a humanidade e suplico: “me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso.
Dalton Campos Roque abençoado pelo prêmio de ter uma deusa Yin Andréa Lúcia da Silva a meu lado, obrigado Andréa!
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Talvez nem mesmo chegue a ler estas palavras, mas o importante é que pra você, eu ou nós, sejam ditas, afinal quem sabe o que o destino nos reserva, né? Estas são fruto da leitura do artigo e da pequena auto biografia, que simplesmente, pode se considerar um artigo.
Foi muito gratificante esta leitura, ver que em cada palavra concordamos e não por ser formado, pelo contrário, mas ou simplesmente um leitor de leituras “não convencionais” e portanto, acabamos por adquirir o conhecimento etéreo. Dito isto, vale a pena dizer: concordo com cada palavra dita e sou grato por escreve-las.
O processo é doloroso, mas a volta pra casa, o acordar é maravilhoso. É o deleitar se nas verdades esquecidas agora lucidas e vividas na mente, é a verdade pulsante nestes corpos que nos intriga e nos eleva a um novo patamar.
Como carne e pior, ainda bebo álcool socialmente e muito refrigerante… meras programações ainda inseridas em mim, mas todas com dia e hora para acabar. Certamente partilho a saudade de casa, apesar de ainda não saber qual, sei que esta não é. Estar aqui é como vestir um polvo com uma camisa com 2 mangas, falta alguma coisa, algo não vai bem… rsrs.
Café? Não dispenso. A preguiça compartilhada? Irmandade!
Sim! Perdoo-te, perdoo-me. Hop’oponopono. Sinto Muito, me perdoe, sou grato, te amo.
Grato!
Obrigado colega, que bom que veio participar!!!