Um atormentado pelos erros do passado na intenção segura de se redimir.
Uma vez trilhou o caminho do mal, errou pelos umbrais da vida, dos inóspitos ambientes extrafísicos.
Sofreu e lamentou por si próprio.
Reconheceu e se arrependeu, pedindo graças.
Eram lágrimas amargas, mas, agora, de bem querer.
Os anjos ouviram suas súplicas e dos céus baixaram naquele abismo infernal.
Acolheram-no com alegria e doces sorrisos amigáveis.
Recolheram-no para as colônias de tratamento consciencial.
Em esforço vulcânico e quase infinito, empenhou-se em se melhorar, esforçou-se no bem e prometeu a si próprio uma “virada” inigualável.
Ainda teria de cruzar outros umbrais. Os umbrais da mágoa e do ressentimento, da falta de perdão dos homens e mulheres que ferira na Terra. Ele sabia disso.
Teria de vencer dura provação, fruto de seus próprios erros. Não havia como lamentar. Apenas, arrepender-se e trabalhar.
Trilhou, com alegria, um caminho duro.
Transpassou as cavernas dos corações dos seres humanos, transcendeu os pântanos do orgulho e nadou tangente nos lodos das vaidades alheias. A despeito de tudo, continuou.
Escalou as rochas da futilidade e galgou alturas.
No alto, empenhou a bandeira do amor e, agora, podia alçar voo, flutuando com as nuvens da alegria e a brisa da humildade, junto com os pássaros de luz.
Depois de tantas trevas, já podia não somente ver, como também participar da luz.
O sol já banhava suas faces rosadas de serenidade e possuía a sensação de estar no caminho certo.
Sabe que ainda falta muito, mas pode contar com os companheiros espirituais por todos os lados.
Se sente dúvidas, é esclarecido,
Se sente medo, é encorajado,
Se sente solidão, é acalentado,
Se esmorece, é motivado.
Por mais defeitos e dificuldades que tenha, não se apaga, nem se enfraquece jamais a chama acesa do amor do seu coração.
Amor que recebeu dos mestres espirituais, que confiaram nele, chama infinita, crescente e inextinguível que o fortalece a cada passo. Onde há luz, não existem trevas. As duas não conseguem coexistir.
Por isso, quando seus olhos se encontram banhados em lágrimas, seu coração alimenta de esperança sua alma.
Paz, amor, humildade e arrependimento a todas as almas.
É o que este humilde autor singelamente deseja.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
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Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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