Entre aromas de rosas e pétalas energéticas do coração é que se processam as melhores assistências espirituais.
Obsessores só obsidiam obsessores, portanto, quase todos o são também. Ao invés de desejarem expulsá-los como se fossem “fortes” e “superiores”, melhor assumir as limitações com espírito de auto e heterofraternidade.
Os seres invisíveis que agridem cheios de ódio, desprezo e vingança, são apenas carentes de um amor que não conhecem e as pessoas em geral também são incompetentes em doar.
Assim antes de se “proteger” e antes de se “limpar”, deve-se procurar reformar a falta de amor íntimo, a falta de paciência interior e o excesso de arrogância doutrinária, filosófica, conceitual, purista ou exclusivista de alguma ordem ou de qualquer linha de pensamento.
Antes de acender o incenso, de fazer a evocação em tom de voz alto e imperativo, antes de instalar o estado vibracional egoísta e agressivo, de visualizar os yantras, de proferir mantras, rituais e símbolos de poder, de magia, wicca, etc, deve-se perguntar por que se está fazendo isto.
A rigor e em essência nada disso atende. São efêmeras ferramentas ou muletas de um estágio evolutivo humano e terráqueo.
A arrogância técnica se perde no vazio do coração.
O orgulho filosófico doutrinário embota as intuições elevadas.
A magia ritualística desconstrói a eficácia evolutiva.
Entre 1000 ferramentas, o ritual do perdão, o mantra da paciência, a evocação da humildade e religião do amor, são abandonados nos vales do esquecimento dos egos insanos.
O comodismo e o conforto social nos bastam.
Os status de espiritualistas, palestrantes, escritores, médiuns, terapeutas, parapsíquicos, projetor consciente, moderadores, owners de listas e sites evoluídos, se enchem de razão e orgulho.
É mais fácil agir que servir.
É mais fácil pensar que se doar.
É mais fácil “tecnizar” que amar.
Onde se escondem seus corações?
Procure em seu umbigo que o encontrará!
Informação não é conhecimento e conhecimento não é sabedoria.
Atualmente estamos na info-era, a era das infovias[1] de alta velocidade, dos satélites, celulares e bancos de dados.
Seria bom iniciar a pensar e se preparar para a era da consciência.
As infovias (vias de informação) serão trocadas pelas vias conscienciais navegando em nossos chacras, parachacras[2], nádis e paranádis.
As tecnologias materialistas serão trocadas pelo amor que dinamiza as energias.
As células fotoelétricas, lanternas e holofotes serão trocados pelos brilhos luminosos de nossas auras.
Os games e chats[3] serão trocados por abraços carinhosos e fraternos.
Os carmas pesados e dolorosos serão trocados por dharmas[4] sorridentes e agradáveis.
Os preconceitos religiosos, filosóficos e doutrinários, serão trocados pela fraternidade universal.
O universalismo e o amor são incipientes no planeta Terra.
Mas o amor é real,
O bem está presente,
Há muitas vibrações elevadas e
Há muitas consciências evoluídas trabalhando no anonimato.
Os bastidores extrafísicos vivem procurando sintonias sadias que são raras brechas nos grupos espiritualistas humanos.
Pessoas e grupos que por mais defeituosas e limitadas que sejam, mas que saibam desarmar seus espíritos e abrir os corações aos amigos espirituais pacientes e operosos.
Os amparadores procuram grupos que saibam reconhecer seus erros, que saibam retificar ou recomeçar para melhorar o rendimento de seus esforços.
Que saibam pedir desculpas e ouvir.
Que saibam perdoar para aprender a evoluir.
Que não se agarrem com unhas e dentes aos seus sistemas de valores pessoais e grupais.
Quanto mais flexíveis mais susceptíveis ao empuxo evolutivo.
Quanto mais intransigentes, mais lento se faz o processo da mudança inexorável.
Então que fique claro: o amor é um só, a verdade é uma só apesar de seus paradoxos.
Não existem tipos de amor ou tipos de verdade diferentes.
Embora a manifestação do amor e da verdade possam eclodir de formas variadas, sua qualidade sempre tem que ser a mesma: humildade, perdão, paciência, comunhão, trabalho, cooperação, bem e paz.
Portanto, já passou da hora, procure o amor em seu coração.
Pare de esperar fenômenos grandiosos, aparições espirituais, recados mediúnicos, espetáculos no céu, reencarnações de velhos Avatares, agradecimentos e elogios por seu trabalho.
Faça o mais difícil: ame em silêncio, sirva, ajude ao próximo da maneira que puder, não exagere, não se subestime, não mistifique e assim estará trilhando o verdadeiro caminho da Fraternidade Universal.
Ramatís – outubro/2007 – Curitiba – PR.
Nota do autor intrafísico:
Cai uma chuva suave, num dia frio de outubro em Curitiba. É domingo de manhã, primeiro dia do horário de verão de 2007. Parei na frente do PC para ver os e-mails e administrar minhas listas. Senti uma pressão espiritual que inicialmente não identifiquei. No mesmo momento comecei a jogar energia no PC e no ambiente. Numa fração de segundo me veio à mente: rosas, pétalas, energias e em rompante incontido busquei o rascunho e caneta para escrever.
Este texto, como outros também, serve também para mim. Ramatís aproveita meu despojamento e abertismo para escrever francas mensagens para todos nós.
[1] Sistemas de comunicação por fibra ótica ou por ondas de rádio de alta velocidade.
[2] Se os chacras estão no duplo etérico, os parachacras estão no corpo astral; Se os nádis (condutos energéticos) estão no duplo etérico, os paranádis estão no corpo astral.
[3] São salas de bate papo virtuais.
[4] Dharma é a missão de vida.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.