Por espíritos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo
Porque será que as pessoas não gostam da chuva?
Principalmente nos feriados e domingos.
A chuva traz paz para quem tem paz, reflexão para quem tem coragem e prazer em ouvir os próprios pensamentos.
É fácil e costumeiro procurar e vivenciar o efêmero no exterior, enquanto a felicidade imperecível aguarda para ser descoberta dentro da alma.
É o shopping, o cinema, o futebol, a novela, a turma, o passeio e a paquera, mas poucos dedicam uma hora por semana para ouvirem os clamores dos pensamentos, o silêncio da alma. Os suspiros desacalentados anseiam pelo exterior. Os pulmões soluçam apaixonados pelo apego à matéria e à emoção. Os olhos do rosto procuram as janelas, enquanto a enxurrada empurra o lixo para os bueiros mais próximos.
Nada contra o exterior, ele é necessário, e é com ele que pagamos nossas justas prestações. Mas a prioridade do culto ao vazio, o rolo compressor das futilidades, relega a consciência ao terceiro plano.
O encontro consigo é evitado ao extremo, muitas vezes através da droga lícita ou ilícita. Os relacionamentos evitam olhos nos olhos, coração no coração e procuram o teclado e o vídeo, tão necessários e tão estressantes.
O afeto é substituído pelo sexo, ou melhor, pela pornografia aberrante, que não satisfaz nem ao corpo. A amizade é trocada pelo interesse momentâneo, o namoro tranquilo, pela “ficação” imoral e patológica, que desgraça muitas vidas e famílias pelas doenças e pelas relações ilícitas.
A palavra foi trocada pelo contrato, pois não existe mais confiança, mas somente a lei e a vantagem do “esperto”. Olhando pela janela da vida, vejo o desinteresse panorâmico das pessoas pela alma (a consciência).
Empurra-se a vida com a barriga e sem esperanças ou opta-se pela luta insana, o sucesso e prestígio social, enquanto aguarda-se a aproximação do vazio e depressão da meia idade, cada vez mais comuns e tão presentes em nossos jovens.
Planeja-se fazer o bem e a caridade, quando acumular um milhão de dólares ou o enfarte chegar ou a aposentadoria tão “próspera” e a saúde já estiver caindo aos pedaços, enquanto farta-se do medíocre e do vazio na velocidade de “curtir a vida” intensamente.
As pessoas ostentam seus copos cheios, enquanto sorriem nas festas, bares e boates, procurando adiar ao máximo a volta para a solidão sofrível de seus lares opacos.
_Mas, ah que bom, amanhã é domingo!
_Mas, ah que ódio, está chovendo!
_Não aguento ter que ficar só comigo mesmo, pois eu não me suporto, não quero ouvir meus pensamentos.
Eu ligo a TV sem graça ou ligo o som bem alto, tentando abafar os sentimentos na panela de pressão do coração. Seu rosto sorri, mas sua alma clama por liberdade. O salário é razoável, mas o sentimento abafado chora.
_Não quero saber, eu sou forte!
É claro que não é forte. Além do mais é covarde. Seja ele ou ela, são “machões” da vida. Aquele que peita os obstáculos e galga as promoções do status social. Aquele que “vence” sem qualquer qualidade de vida, embora tenha dinheiro. Não curva os joelhos ou derrama lágrimas, pois é “forte” e deseja o “sucesso”.
Quanto mais afastado da consciência, mais é doloroso encará-la. Depois, as pessoas se perguntam: por que tanta dor, tanta violência, tanto estresse e concluindo, tanta infelicidade?
Quando houver sol, sorria!
Quando houver estrelas, namore!
Quando chover, agradeça!
Mas nunca renegue sua consciência!
Pense, estude, leia mais e se espiritualize.
Cumprimente, sorria, olhe nos olhos, peça desculpas e agradeça.
O poder da felicidade está nas pequenas coisas e a felicidade plena só é encontrada dentro de sua consciência.
Pense, reflita e medite!
Amor, Paz e Luz!
Muita Luz!
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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