Do ser “forte” e arrogante dos umbrais
Tornou-se suave e arrependido ante o mal
Das cinzas quentes que sopravam vendavais
Tornou-se brisa acolhedora e fraternal
De uivos e gemidos solitários
Tornou-se melancólico e reflexivo
Do fogo que vomitava o seu hálito
Tornou-se amável, modesto e pensativo
Do desespero alucinante e descuidado
A acolhida entre abraços dos amigos
Da manada obsessiva como gado
Entre dores, com amor foi acolhido.
Da dúvida desmedida sobre um fio
Iludido não temia os perigos
Da vontade de renovar os desafios
A coragem e verdade em seus pedidos
Da certeza de por Deus abandonado
Vagou só pelas sombras tendo frio
Num momento o calor inesperado
Era a Luz de Deus em rodopio
A fera egóica aos poucos se diluiu
Em amor profundo que jamais vivenciou
Fraternidade inexaurível a mais de mil
Seu coração estava aprendendo a fazer gol
A novidade era a tal de consciência
Renovação que alimenta a esperança
De um dia em Deus entender Sua ciência
A colher frutos conscienciais em Sua bonança
Nota do médium – Ofereço este texto a poucos, muito poucos…
Aos poucos que aceitam e enfrentam seu autoconhecimento multiexistencial de frente e sabem que não são evoluídos. Dos “evoluídos” eu já estou cheio e não me acho digno. Quando o tarefeiro acorda, ele sabe que é impossível fazer grandes obras, transformar multidões, consertar o mundo e que isto, ainda assim seria mais fácil que transformar a si mesmo (foro íntimo).
Discernimento? Discernimento não é decorar doutrina, estudar ciência, ser intelectual ou religioso! Discernimento é conhecer a si mesmo antes de tudo. Discernimento é raio X consciencial que observa o “miolo”, a essência e não se ilude mais com sua própria casca. Discernimento não é clarividência que vê os outros, mas consciência que observa a si mesmo.
É mais confortável se iludir com “Nova Era”, ter filhos “Índigo”, “Viajar em Portais Místicos”, participar de grupos chiques, receber visita de “seres de luz”, de ETs sofisticados, usar rótulo de pesquisador, de iniciado, de intelectual e não ter a menor competência em ver dentro de si mesmo.
Por isto são poucos, muito poucos…
São poucos os que têm a coragem de olhar para dentro de si e amargar a decepção de descobrir que não se é nada do que pensa e do que deseja. Suas auras podem ser grandes, possuem uma casca de brilho por fora, mas são cinzentas por dentro.
O INvoluído com autoconhecimento a que me refiro, possui uma aura menor, com pouco brilho, mas consistente e com algum brilho. Já não se ilude mais com as modas, ondas e rótulos dos homens e mulheres de aura cinza. Já não é mais arrastado pelas pressões ou euforias avassaladoras, pois seu prisma de olhar o mundo e ver a vida é outro.
O negócio é observar o tempo sem ser do tempo e olhar tudo por cima. Falta flexibilidade nos corações duros e o potencial dos chacras e parachacras superiores fica embotado. A vida é feita de poesia, tudo é poesia! Quem puder ver que veja, quem puder sentir que sinta!
O texto-poesia foi orientado por amparadores, inspirado e baseado em minhas experiências multiexistenciais. Tenho dificuldades em fazer métrica e rima e fui ajudado. Muitos, mas muitos amparadores de alto quilate são exímios poetas. Música é poesia, todo mundo gosta de música e não acha “careta”. As flores são madalas e são poesia e todos as acham lindas. O embalo rítmico da dança é poesia e muitos adoram dançar. Há poesia em cada partícula de inteligência que compõe o cosmos.
Há poesias que veiculam as mais finas energias e que transcendem todos os intelectos, que ao emocionar os indivíduos penetram nas camadas mais profundas de seus corpos sutis, dissolvendo estigmas multimilenares.
Isto é para quem conhece assistência extrafísica.
Uns dizem “é coisa de psicossoma”, outros dizem “é muito meloso”, mas estão tentando analisar energias sutis com seus chacras umbilicais densos e confundem emoção com sentimentos elevados. Suas vidas estão cheias de poesias e eles mesmos não sabem e se sabem não admitem.
Meus amigos espirituais poetas estão aqui e como disseram, a vida de vocês está cheia de poesia e vocês não enxergam! Seus filhos, seus jardins, seus discos, os enfeites de suas salas, até mesmo suas roupas estão repletas de poesias!
Recebam minha paz e sentimentos mais elevados,
Dalton e Amigos espirituais
Paz, coragem e trabalho.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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