paz interior

A PAZ INTERIOR

A paz interior é fruto das boas obras.

Quem vivencia conflitos hoje, apenas está colhendo os frutos da sementeira do passado.

Não adianta se lastimar, é preciso humildade e persistência para burilar a própria alma.

 

Viver de uma forma displicente já não é fácil, muito mais difícil é ser um espiritualista sincero que deseja de fato melhorar-se.

Quem tem as estruturas conscienciais remexidas sofre, assim, aos poucos evolui.

Aqueles que estão acomodados no conforto do trabalho, lazer e estudos, evoluem muito lentamente.

 

Muitas vezes, os que soltam as lágrimas da lapidação consciencial, são os que mais estão se transformando. São momentos graves em que as feridas se abrem para purgar o pus cármico de outrora. Não sobrará ceitil pendente na alma de ninguém.

 

Temos que tentar fazer o máximo e nos superarmos a cada dia, começando nas pequenas coisas, e irmos aumentando nossa dedicação gradualmente, para os eventos de maior prioridade. Realmente, não é fácil. Sabemos que o sentimento de fuga é natural, mas a coragem de enfrentamento é espiritual.

 

A mentira só existe entre os homens. Para quem olha deste lado, vocês são livros abertos. Não há choro, emoção ou autocorrupção que possa esconder seus defeitos, talentos e intenções de nós.

 

De cada intenção emana uma energia em quantidade e qualidade. Esta qualidade atrai a iniciativa dos amparadores e a quantidade indica a força de vontade do amparado.

 

Quanto mais intensamente são exteriorizadas as energias de vontade, para o autoburilamento consciencial, mais matéria prima possuímos para auxiliar o tarefeiro.

 

A vontade sincera vem do coração, das preces e da meditação. Quando um indivíduo deseja de fato algo, ele a envolve 24 horas por dia e não desiste nunca. Ser espiritualista não é viver num mar de rosas.

 

Vocês precisam vivenciar as provas da vontade, e se recordarem das juras entusiasmadas de seu curso intermissivo[1]. Nós continuamos com vocês sem esmorecer, até a última hora.

 

Resta saber se vocês estão conosco em todas as horas. Principalmente nas horas de dor. É nestas, que reinam as provas de sua justa vontade consciencial.

 

Façam o que se têm de fazer e não esmoreçam.

Como nós trabalhamos por aqui, não importa a vocês.

Mas muito nos importa como vocês trabalham aí “embaixo”.

 

Sentimento de culpa, medo e desvalia, não ajudam em nada!

Jamais sintam pena de si próprios e jamais duvidem de si!

É uma vergonha descobrir que confiamos em vocês, mais do que vocês mesmos!

É preciso amadurecer rente aos espinhos da caminhada.

Sempre haverá flores, sua beleza e seu perfume, mas nunca deixarão de existir os espinhos de qualquer trabalho e qualquer caminho.

 

Parem de fazer comparações, parem com as fofocas, diminuam o orgulho e a vaidade e não tentem anular o ego, pois ele ainda é ferramenta básica. Não se furtem à sua responsabilidade espiritual.

 

A espiritualidade é uma grande laje sustentada no intrafísico por diversas consciências em diversos locais, datas e condições.

Cada pilar tem a sua função, e mesmo um sendo mais forte e rijo, não é mais importante que os outros.

 

Cada coluna possui seus buracos ou vazios, que são os defeitos humanos de cada um. A laje é o trabalho espiritual, vocês aí embaixo são as colunas, e nós administramos daqui do “alto”.

 

Vocês precisam uns dos outros e têm que se apoiarem mutuamente, para que a laje não rache. Celebrem as semelhanças e superem as diferenças, afinal elas são naturais e ninguém é perfeito. Nenhum de vocês é tão perfeito, conforme parece, fala ou escreve, e isto não é vergonha nenhuma.

 

O que acontece é que na maior parte das vezes somos nós que falamos e escrevemos, num influxo de amor em seus egos, utilizados como veículos naturais.

 

Os espiritualistas responsáveis, voluntários e comprometidos precisam se fortalecer, se abraçar e continuarem firmes o trabalho.

As pessoas precisam de vocês, não é vaidade, é necessidade mesmo!

 

Vocês podem não ser perfeitos, mas quem possui uma lanterna nas trevas é rei. E nenhuma dificuldade do caminho justifica jogar a lanterna fora, no mínimo ela serve para iluminar seus próprios caminhos.

Vão com Deus, nós amamos vocês!

Amor, Paz e Luz!

[1] Curso efetuado no plano astral entre reencarnações.

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