A meditação é uma prática de autoconhecimento e autocura espiritual utilizada em várias partes do mundo por mais de 5.000 anos, tendo historicamente objetivos religiosos ou espirituais. Nos últimos 40 anos a prática de meditação torna-se cada vez mais popular e é alvo de interesse da comunidade científica como uma estratégia terapêutica complementar e até de empresários e administradores que a descobriram como ferramenta de produtividade.
Antigamente as pessoas adoeciam e morriam de poliomielite, varíola, tuberculose, sarampo, infecções e por viroses. Atualmente as doenças são: estresse, enxaqueca, hipertensão, obesidade, depressão, síndrome do pânico e dependência química. Algumas destas doenças são resultantes do vazio existencial, da carência afetiva e de atitudes como a inércia física, má conduta alimentar, talvez resultado do “excesso de tecnologia”, os valores prostituídos do paradigma cartesiano onde você “vale” o que produz, o que tem e o que parece que tem – uma verdadeira doença da alma das massas (inclusive pessoas ricas e de alto QI) que causa um vazio existencial enorme.
Existem pessoas que vão a médicos, a psiquiatras, a terapeutas, a farmácias por diversos motivos para tentarem desesperadamente resolver seus problemas contornar seus maus hábitos ocidentais. Outras se apegam como tábua de salvação a religiões, grupos e “gurus” ocidentais que prometem mundos e fundos.
O mais curioso é que se você se sentar durante alguns minutos todos os dias e “não fazer absolutamente nada” terá o mesmo resultado que as pessoas que procuram estes serviços, produtos e dogmas de uma forma natural, sadia e independente. Surpreendente? Não! A meditação funciona!
No ano 2000, o respeitável monge Dalai Lama (líder do budismo tibetano) sugeriu a neurobiologistas e psicólogos, que estudassem a meditação. Depois do ocidente vencer seus medos e preconceitos contra a falsa visão mística e religiosa deste falido Paradigma cartesiano, começou então a estudá-la com seriedade.
Entre estes, as universidades Stanford, Harvard, Massachusetts e Columbia nos EUA e a Unifesp – Universidade Federal de São Paulo no Brasil.
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Nos Estados Unidos, meditar virou uma mania. Várias escolas de medicina transformaram a meditação em disciplina. Hospitais oferecem espaços e orientação para tranquilizar pacientes antes de cirurgias, pois, de acordo com pesquisas, quem medita necessita de doses menores de anestesia. Instrutores ensinam a técnica nas cadeias para tentar reduzir os índices de violência. Funcionários de repartições públicas e de grandes empresas como o Google e a Hughes Aircraft interrompem o trabalho para meditar porque, segundo consultores, isso aumenta a produtividade.[1] (…)
Muitos pesquisadores independentes também fizeram e vem realizando suas pesquisas de forma crescente. Hoje, existem incontáveis métodos de meditação – pelo menos uns dez deles servem para você.
Este trabalho além de ensinar a meditar com simplicidade e objetividade, busca também explanar, de forma breve, estudos sobre meditação, com ênfase nos mecanismos neurofisiológicos desta pratica e nos seus possíveis efeitos sobre a saúde visando além do leitor leigo, também o leitor com perfil mais técnico, o pesquisador ou o empresário. O material inclui reportagens, artigos, dissertações, teses e livros relacionados ao tema.
Hoje existem meditadores que estão indo para quarta década desta saudável prática e muitos outros trabalham nas profissões de saúde e até nos locais de negócios, onde alguns anos atrás era inconcebível aceitar – meditação empresarial.
Há algum tempo atrás (1975), o célebre físico teórico e escritor Fritjof Capra, já editava um paralelo entre a Física Moderna e o Misticismo Oriental, chegando a interpretações incríveis e visionárias.
Mas por que a cultura meditativa tem crescido tanto? A impotência e o custo dos métodos ocidentais e seu falido paradigma cartesiano, seus tratamentos, terapias, psicotrópicos[2] é um fato e não proporcionou a esperada qualidade de vida. A lista de benefícios provenientes da meditação é extensa e não para de crescer.
[1] <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR73080-6014,00.html> 25/07/2014
[2] <http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/antidepressivos-trazem-mais-prejuizos-do-que-beneficios-2896469> 08/2014.
Se você não tem 15 minutos para meditar duas vezes ao dia, você não tem uma vida. Dalton Campos Roque
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Parabéns, adorei o blog e sua descrição sobre o autor principalmente haha…Sucesso amigo
Obrigado Victor! Valeu!