Orai e Bioenergizai
O velho “orai e vigiai” continua atual e é imprescindível. Mas quem sabe orar de fato? E além do mais, basta orar e está tudo resolvido? Claro que não! Se para evoluirmos bastasse orar, seria muito fácil e os beatos-rezadores de plantão não teriam problemas e estariam muito na frente sob o ponto de vista espiritual – evolução consciencial.
As orações são válidas quando criam sintonia elevada, ou seja, quando são sinceras e não proferidas mecanicamente, mas de intenção do coração. Não adianta tentar comprar o céu. O que vale: rezar quatrocentas Ave Marias ou refletir alguns minutos com sinceridade numa sintonia superior? O mesmo raciocínio vale também para os mantras.
A intenção boa do ignorante é mais sábia que a mecânica espiritual do culto. A humildade do inculto é mais elevada espiritualmente que a vaidade do intelectual. Espiritualidade não é religião e conhecimento não é sabedoria.
O mal existe e não dorme. Não dorme a fim de desenvolver técnicas de ataque e destruição às propostas e obras de bem. Portanto, não basta orar e vigiar, é preciso orar e “bioenergizar” também. É necessário largar a preguiça mental e começar a mobilizar as energias. É preciso maturidade e largar o desejo leviano de querer aprender a ver aura ou ser clarividente – quem acredita com vai conseguir isso fazendo um curso ou lendo um livro, está muito enganado.
É um desejo ingênuo acreditar nessas fórmulas mágicas, enquanto o indivíduo não se meche para mobilizar as próprias energias. Mobilizando as energias, aí, sim, vai despertar suas projeções conscientes, sua mediunidade e seus talentos parapsíquicos, incluindo a kundalini no seu devido tempo e adequação pessoal.
Mas quem faz isso? Orar ainda é fácil, mas trabalhar as bioenergias exige mais esforço e vontade. Deveríamos trabalhar as energias ao levantar, antes de sair de casa e antes de dormir, no mínimo. No ambiente de trabalho, nem se fala! As práticas no sossego do lar, no grupo de estudos e entre amigos são fáceis e onde são menos necessárias devido à harmonia local. Onde as condições são mais ásperas, elas são muito mais necessárias. Empresas, abram os olhos!
Passamos horas tomando banho, preparando e vestindo a roupa, passando cremes, perfume, desodorante, escovando os dentes, mas não paramos dez minutos para trabalhar as energias e vestir uma aura de proteção e ainda nos denominamos espiritualistas, espíritas ou outras denominações congêneres.
Quando você faz sua prática bioenergética antes de sair de casa, seu dia transcorre melhor. Você se cansa menos, se aborrece menos e, no fim do dia, está mais disposto. É claro que ficará cansado, conforme o desgaste energético (físico e mental), que demanda seu trabalho em particular. Mas efetuadas as práticas, você evita de ser vampirizado e também as cunhas mentais que incitam irritabilidade, desânimo e depressão. Com as práticas você melhora o brilho e dimensão de sua aura e a transforma em escudo de luz.
Com a prática rotineira dos exercícios bioenergéticos, elas vão ficando mais fáceis, fluentes e naturais. Há práticas complexas e práticas simples. Prefira as simples para iniciar. Algumas pessoas possuem dificuldade de visualização e todas as práticas iniciam através da visualização. Quando o indivíduo fica mais seguro e começa a sentir as bioenergias ele pode dispensar a visualização.
Como dica para quem tem dificuldade de visualizar é utilizar imagens e memorizá-las aos poucos. Se a prática envolve tal chacra com tal cor, uma imagem respectiva ajuda muito. Se, por exemplo, envolve uma cachoeira, uma foto ou um desenho da mesma auxiliará. Use as muletas temporárias para dinamizar sua evolução consciencial sem ser escravizado por elas. Há dois tipos de misticismos: o medo e pavor das muletas e a dependência excessivamente mística em relação às mesmas.
As práticas bioenergéticas, quando efetuadas como rotina e disciplina, impedem obsessores de acoplarem em nossas auras, tratam e assistem os que já estão acoplados, ajudam a limpar o ambiente e as pessoas nele presentes, podem descolar possíveis ovóides, chips trevosos, cunhas mentais espúrias e formas pensamentos negativas.
As práticas podem ser efetuadas por pessoas positivas ou negativas, com intenções diversas e seu efeito é potencializado quando há uma sintonia elevada e a ajuda de amigo espiritual (amparador extrafísico). Um técnico de coração frio, ao efetuar uma prática bioenergética, terá um efeito “X”, empírico e subjetivo, mas afirmo com toda subjetividade nesta hipótese, que o mesmo indivíduo, ao realizar a mesma técnica – dessa vez, com o coração aberto, sem arrogância, egoísmo e em sintonia elevada –, dinamizará tal prática bioenergética mais de dez vezes.
Aos praticantes com perfil mais técnico, aconselho práticas focadas no chacra cardíaco e aos mais emotivos e afetivos, as focadas nos chacras da cabeça. Insisto: em qualquer condição, deve-se efetuar práticas com todos os sete chacras principais, focando-se nos mais necessários dentro de cada caso.
O velho “orai e vigiai” continua atual, pode e deve ser praticado. Porém, em condição de sintonia elevada e, de preferência, antes da prática bioenergética, a fim de facilitar a elevação do padrão de sintonia mental.
Portanto, irmãos, orai e bioenergizai. Boas práticas!
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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