A meditação foi adotada por vários sistemas filosóficos e se faz de diversas formas: caminhando, contemplando, visualizando, etc. A seguir, algumas escolas de meditação mais conhecidas (DANUCALOV e SIMÕES, 2009).
- Meditação transcendental (MT) – é uma das técnicas mais populares no Ocidente, criada por Maharishi Mahesh Yogui, um mestre indiano que popularizou a meditação. Maharishi considera que a dualidade é a causa fundamental do sofrimento e para transcender a dualidade, desenvolveu a técnica da meditação através da repetição de um mantra, uma palavra ou um som do sânscrito. Para Maharishi, na MT, é vital a escolha do mantra adequado para cada indivíduo. Os próprios mantras não são exclusivos da MT, e sim derivados de fontes do sânscrito. Nesta meditação, os meditadores são instruídos a evitar a concentração esforçada e a trazer a mente de volta ao mantra sempre que dispersar. Segundo Maharishi, a meditação transcendental é a condução da atenção na direção dos mais sutis níveis de pensamento até que a mente transcenda a experiência do mais sutil estado de pensamento, chegando à fonte do pensamento (GOLEMAN, 1988).
- O Yoga de Patânjali – Segundo Goleman (1988) a maioria dos sistemas de meditação indianos reconhece o Yoga Sutras como uma fonte de seus próprios métodos. Para Bhaskarananda, a experiência da verdade suprema é o mais elevado objetivo da meditação e complementa:
De acordo com os sábios, deveríamos meditar unicamente para atingir a finalidade mais elevada da vida humana que é realizar a divindade ou a Verdade última. É preciso deixar bem claro que a meditação, cuja forma mais elevada é o samadhi, é apenas um meio e não o objetivo em si. Em samadhi a mente liberta-se de todos os pensamentos e consegue atingir um estado de quietude absoluta. Patânjali chama este estado mental de yoga (2005, p. 7).
- O tantra indiano e o yoga Kundalini – Goleman (1988) indica que o tantra indiano desperta energias latentes, alterando a consciência. Para a filosofia tântrica, a Kundalini é uma reserva de energia espiritual. O sistema siddha-yoga é uma versão moderna do yoga Kundalini e começa com asana, pranayamas, mantras e meditação. O objetivo é despertar a kundalini. A elevação da kundalini conduz o praticante ao samadhi.
- O budismo tibetano – consiste em quatro passos para atingir o samadhi. Primeiro é a fixação inicial da mente do meditador em algum objeto. Segundo é manter a concentração intermitente. Ocorrem as distrações que se alternam com a atenção no objeto. Terceiro é quando a mente ultrapassa todo distúrbio, permitindo-lhe concentrar-se no objeto sem nenhuma interrupção. Quarto, é a quietude mental, em que a concentração total vem com esforço mínimo (GOLEMAN, 1988).
Se você não tem 15 minutos para meditar duas vezes ao dia, você não tem uma vida. Dalton Campos Roque
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
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Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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