ENFERMEIROS-E-ASSISTENTES---OBREIROS-DA-MÃE-DIVINA

ENFERMEIROS E ASSISTENTES – OBREIROS DA MÃE DIVINA

Estou terminando o livro impresso A DANÇA DA MÃE DIVINA NOS CÉUS DOS CORAÇÕES agora (ainda falta um pouco), e estou achando textos antigos sobre a Mãe Divina, eu nem me lembrava o quanto eu já surfava nessa egrégora, e este texto também irá para o livro. Esta obra está gratuita em PDF aqui no site, com um prefácio lindo do querido amigo Wagner Borges, que me relatou um evento extrafísico muito legal sobre a obra e tenho em vídeo para lhe mostrar.

Segue o texto


Obreiros da Mãe Divina

Por clarividência intuitiva eu vi os obreiros da Mãe Divina efetuando resgate nos umbrais tenebrosos. Homens de azul e mulheres de branco com uma serenidade reconfortante e semblante firme e amoroso caminhavam e volitavam em pântanos viscosos a resgatar espíritos desesperados.

Corais femininos cantavam emanando energias de cura e paz para efetuarem os devidos resgates. Poucos de nós observariam estas cenas sem cair em lágrimas emocionadas.

Mas quem são estes obreiros cujos alguns chamam de Servos da Mãe Divina, outros de Servos de Maria? O que foram e quem eram quando encarnados?

Eu os encontrei por acaso – pelo menos alguns – já que penso que estes tarefeiros vêm de profissões, culturas e locais diferentes. Passei 14 dias como acompanhante de minha mãe idosa no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora em 2013 – MG e acabei me tornando – por força da circunstância – auxiliar de enfermagem.

Claro, existem boas e más pessoas em todos os lugares, mas não é este o foco. Vi enfermeiros e auxiliares trabalharem firmes, com confiança, humildade e expressão serena e me lembrei dos Obreiros da Mãe Divina.

Estive junto aos tarefeiros: Marina, Eunice, Lilian e Tiago (turno do dia) e a Joyce e Adriana (turno da noite), enfermeiros do 9º andar da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e com eles pus a mão na massa e aprendi algo com eles que não posso traduzir em palavras, algo que não importa se eles são ateus, espíritas, católicos ou outra coisa. Vi que a simplicidade deles, a dedicação não é valorizada e muitas vezes eles são maltratados e humilhados por pacientes e seus parentes que arrotam arrogância.

Mas vi também que eles são os obreiros da Mãe Divina encarnados e mesmo sem o saberem estão em posição, nível espiritual muito mais elevado que a maioria de nós. Eles lidam com as energias densas do corpo e da mente de muitos pacientes. Eles os limpam, tratam e medicam numa rotina pesada e incessante com as vidas de tais pacientes nas mãos.

Sem saber estão doando energias de cura e reciclando as próprias energias quitando carma e se elevando espiritualmente. A maioria esmagadora deles nem sabe, mas continuam o trabalho fora do corpo nos momentos de sono onde fazem tarefas ainda mais pesadas.

Eles não precisam de religião, de doutrina, de rituais, de pertencer a grupo evoluído, eles colocam a mão na massa anonimamente e ainda são maltratados pelos obsessores que eles cuidam (os pacientes) com abnegação e carinho.

Eu os vejo curando as chagas da humanidade nas hostes angélicas da Mãe Divina. Quisera eu poder ser digno a estar com eles fora do corpo em sofisticados trabalhos extrafísicos.

Agradeço a vocês todos sem exceção, os obreiros do 9º andar: médicos, enfermeiros, auxiliares, cozinheiros, copeiros, roupeiros, faxineiras por seu importante trabalho, cuja sociedade cartesiana e materialista não reconhece. Muitos desses obreiros são maltratados por um racismo criminoso e imoral pelos próprios pacientes.

Conversei e agradeci a todos que entraram no quarto 9011 do leito de minha mãe idosa com fratura no fêmur. Os nomes que citei foram os que tive mais contato e travei melhor diálogo, os outros, perdoem-me, não pude citar por não saber, são muitos.

Agradeço a todos, a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e a Mãe Divina, egrégora que pode receber outras denominações: Nossa Senhora, mãe de Deus, Mãe de Jesus (no ocidente) e muitos outros nomes no oriente.

Dalton Campos Roque – sexta-feira 19/07/2013 redigido no quarto do hospital.

NOTAS: durante a pandemia de 2020 todos eles, em todo o mundo, inclusive médicos, se tornaram heróis mundiais e muitos perderam suas vidas, tentando honrar seus trabalhos e profissões. Reconheçamos isso e os reverenciemos em gratidão. Que Ela tenha recebido cada um de vocês que foi para o “Céu” do coração da Mãe Divina.

Na noite que minha mãe recebeu alta, havia uma festa junina no estacionamento do hospital Santa Casa. Eu fui até lá e comprei uns 10 cachorros quentes e depois levei ao 9º andar para distribuir as enfermeiras.

2 comentários em “ENFERMEIROS E ASSISTENTES – OBREIROS DA MÃE DIVINA”

    1. OI Denise!!
      Que bom te ver por aqui.
      Eu escrevi este texto dentro do quarto ao lado da mãe.
      Como os enfermeiros(as) eram muito simples, me senti frustrado por não poder mostrar o texto a eles, mas guardei em meus calhamaços de rascunho para o devido momento.
      como estou terminando o livro para impressão A DANÇA DA MÃE DIVINA NOS CÉUS DOS CORAÇÕES eu encontrei este texto esquecido.
      Te amo irmã.
      Paz e Luz,
      Daltinho

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