Tara é o arquétipo da Sabedoria interna que reside em todos os seres sencientes. Ela protege e guia até o mais profundo inconsciente, ajudando a libertá-lo expandindo suavemente sua consciência.
O termo Tara é derivado da raiz “tri”, “atravessar”, possui o mesmo sentido em tibetano, correspondente a “Dreulma” ou “Drölma”. Como “Senhora do Barco”, ela conduz a alma que atravessa a corrente do samsara rumo à distante margem do nirvana. Tara tem o poder eterno de “salvar” as criaturas atravessando-os com total segurança pelo horrível “oceano da existência fenomênica, pois o mar inteiro é o brincar cintilante e ondulante de sua shakti”.
Tudo é uma poderosa metáfora arquitípica. O barco representa um símbolo de salvação. Tara é a Grande Deusa Bondosa que acalma a correnteza, com o apoio de suas inúmeras barqueiras trabalhando para salvar náufragos.
Tara Verde é representada sentada sobre uma flor de lótus emergindo de um lago, porém quase todos os budas são apresentados sobre o lótus, sentados ou de pé. Veste roupas de realeza, com diversas cores e uma blusa ornamentada com jóias, mas que não cobrem seus seios. Na cabeça há uma tiara com jóias e um rubi ao centro simbolizando Amitabha, seu pai espiritual da família búdica do lótus. Cada mão mostra um mudrá e possui o talo de uma flor de lótus com uma flor aberta e dois botões, indicando o alcance de sua atividade em todos os tempos. A perna esquerda está encolhida, indicando sua renúncia as paixões mundanas, mas a perna direita se estende e sai da flor, indicando sua presteza para acudir e ajudar todos os seres.
Seu mudrá da mão direita é o de “dar-oferecer”, indicando sua habilidade para oferecer a todos os seres o que necessitam, enquanto a mão esquerda, na altura de seu coração, faz o mudrá de “oferecer refúgio”.
Tara é descrita como “da cor da lua, calma, sorridente, sinuosa, irradiando luz de cinco cores…”. Sua terra pura chama-se “harmonia das folhas de turquesa”, mas possui 21 manifestações, com cores diferentes, que se expressam de acordo com a necessidade.
Deusa da Compaixão – Aquele que Salva – Os diamantes são sua pedra sagrada.
As vibrações do nome de Tara pode ser encontrada em outras culturas.
Mitologia polinésia: Tara é uma deusa do mar lindo
América: Terra, a Mãe Terra
Druidas: chamou sua mãe deusa Tara.
Finlândia: Uma antiga lenda fala de Tar, as mulheres de Sabedoria.
América do Sul: tribo indígena na chamada selva à sua deusa, Tarahumara.
Nativo americano: os Cheyennes dizem de uma mulher estrela que caiu do céu para a Terra. Sua queda abençoou todos os alimentos essenciais, seu amor incondicional fertilizou a terra e os alimentos cresceram. Ela enviou seu povo para acasalar com os habitantes mais primitivos da Terra, dando-lhes a capacidade de sabedoria.
Tibet:
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- Tara é conhecida como a fiel, a protetora Fierce, um arquétipo da sabedoria interior. Eles falam de uma transformação da consciência, um caminho para a liberdade. Eles ensinam muitos meios simples e diretas para cada pessoa a descobrir dentro de si a sabedoria, compaixão e glória que é Tara. Ela é a contraparte feminina do bodhisattva – Buddha-a-ser – Avalokitesvara.
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- Segundo a crença popular, ela veio a existir a partir de uma lágrima de Avalokitesvara, que caiu no chão e formaram um lago. Fora de suas águas se levantou uma flor de lótus, que, na abertura, revelou a deusa. Como Avalokitesvara, ela é uma divindade de compaixão que ajuda a cruz para a outra margem’ almas. Ela é a protetora de navegação e de viagem terrestre, bem como de viagens espirituais ao longo do caminho para a Iluminação.
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No Tibete ela é acreditado para ser encarnada em toda mulher piedosa, e as duas esposas – uma princesa chinesa e uma princesa nepalesa – do primeiro rei budista do Tibete, Srong-brtsan-SGAM-po, foram identificados com as duas principais formas de A Tara Tara Branca (em sânscrito: Sitatara; tibetano: Sgrol-dkar). encarnou como a princesa chinesa. Ela simboliza a pureza e é freqüentemente representada em pé à mão direita de seu consorte, Avalokitesvara, ou sentado com as pernas cruzadas, segurando uma flor de lótus completo. Ela é geralmente mostrada com um terceiro olho.
Tara às vezes é mostrada com os olhos nas solas dos pés e as palmas das mãos. Então, ela é chamada Tara das Sete Olhos, uma forma da deusa popular em Mongoli.
Tara é representada em diferentes formas, onde cada uma possui uma diferente atribuição. Sendo assim, ao solicitar a presença de Tara, é possível se conectar com sua forma específica para o assunto a ser tratado. São seis as suas principais formas:
- Tara Verde, conhecida por atingir a iluminação;
- Tara Branca, conhecida por sua compaixão e poder de cura;
- Tara Vermelha, conhecida por seu poder de atração e concretização material;
- Tara Negra, conhecida por sua força e coragem;
- Tara Amarela, conhecida pela riqueza e prosperidade;
- Tara Azul, conhecida pelo poder de transmutar a raiva;
Tara (Sânscrito: Syamatara; Tibetano: Sgrol-ljang) é conhecida na filosofia budista como a Grande Deusa Bondosa, a Salvadora, “senhora dos barcos”, salva os ‘náufragos’ do mundo, leva-os do oceano do samsara para a ‘outra margem’ que é o nirvana. Sua essência é o ar, o vento, “nosso hálito da vida, inspirando-nos a viver, a nos movimentarmos e a agir de acordo com a verdade”. É considerada veloz, por sua atitude rápida a ajudar, sem impedimentos por sua grande sabedoria e compaixão. Ela é a grande mãe da compaixão, o aspecto feminino de Buda (do ser desperto), indissociável do estado desperto iluminado.
Tara, a Salvadora, a Libertadora, apareceu no século II. Seu culto se estendeu sobre praticamente todo o território afro-egeu-asiático e teve seus devotos por toda população pré-ariana da Índia.
A origem do culto de Tara é descrita pelo famoso escritor e historiador medieval Taranatha no seu livro de 1608: “A origem do tantra de Tara”. Segundo o autor, o mito de Tara conta que numa era muito antiga (um “eon” – o tempo entre o aparecimento e o desaparecimento de um Universo), havia uma princesa chamada “Lua de Sabedoria”, que era discípula de um Buddha, que era seu Guru e recebeu dela uma oferenda de 19.000m3 de preciosidades por sua imensa devoção. Por essa devoção esta princesa atingiu as mais altas realizações espirituais. Muito do presente texto foi baseado em tal livro, assim como a maior parte do que se encontra na internet hoje.
Foi lhe dito que, como um dos diversos resultados de sua prática, ela ia renascer como homem, pois era mais benéfico do que nascer mulher, porque poderia viver na floresta, ou numa gruta deserta, sem ser desejada. Mas a princesa não aceitou, pois já haviam muitos iluminados sob a forma masculina e a forma feminina poderia inspirar mais mulheres. Ficou em retiro e após longas meditações ela atingiu o altíssimo estado de “não origem”, o estado real da mente e dos fenômenos “incriados”, sem início ou fim, ilimitado.
A partir de então ela passou a ser conhecida como Tara (Tare ou Drolma) a “salvadora”, ou “aquela que libera” e também como Arya Tara, a Nobre Tara, a Salvadora, a Estrela, Grande Veloz, Protetora e Eliminadora dos Oito Medos. Tara é uma “deidade meditacional”, corporificação da atividade de todos os Buddhas.
Em seu mito, conta-se que Avalokiteshavara, o Buda da Compaixão, que em profundo pesar pelos sofrimentos do seres no samsara, derramou infindáveis lágrimas dos olhos formando um lago no qual emergiu uma flor de lótus. Quando a flor se abriu, a maravilhosa Tara saiu de dentro dela, prometendo ao Buddha defender a todos os seres em todos os mundos, de forma imediata e heroica, para remover obstáculos, para proteção e em situações de medo. Conta-se também que na época de Buda Amogashidhi (em outro eon), Tara entrou em novo estado de concentração para proteger os seres do perigo dos medos e dos demônios e beneficiou muitos seres oferecendo-lhes muita ajuda imediatamente quando chamada. Este estado é chamado “a concentração que completamente conquista os demônios”. Por ser sempre veloz em socorrer, ela foi conhecida como rápida e corajosa.
O termo Tara é derivado da raiz “tri”, “atravessar”, possui o mesmo sentido em tibetano, correspondente a “Dreulma” ou “Drölma”. Como “Senhora do Barco”, ela conduz a alma que atravessa a corrente do samsara rumo à distante margem do nirvana. Tara tem o poder eterno de salvar as criaturas atravessando-os com total segurança pelo horrível “oceano da existência fenomênica, pois o mar inteiro é o brincar cintilante e ondulante de sua shakti”.
MANTRA PARA TARA VERDE – E PRÁTICA
TARE – Aquela que liberta.
TUTTARE – Que elimina todos os medos.
TURE – Que concede todo o sucesso.
SOHA – por si mesmo
Significa “Possam as bênçãos de Tara que estão contidas no mantra om tare tuttare ture se enraizarem nos nossos corações.”
MANTRA EM MÚSICA LINDA SUAVE E EMOCIONANTE
PRÁTICA DE EVOCAÇÃO DE TARA E ASSIMILAÇÃO DE SUA FORÇA E VIRTUDE EM SEU CORAÇÃO para banir todos os medos da alma
- Use a música de fundo com o mantra no vídeo abaixo;
- Sente-se em posição confortável, acomode-se bem. Garanta que não vá ser interrompido;
- Relaxe e respire bem fundo umas 7 vezes, relaxe cada vez mais sem perder o estado de atenção. Você tem que se manter ao mesmo tempo sereno e alerta.
- Visualize seus sete chacras, um a um de baixo para cima com muita calma;
- Imagine cada chacra branquinho, grande, girando em alta velocidade e com enorme aura branca;
- Gaste ao menos 30 segundos em cada um dos 7 chacras grandes com esta imagem mental. Pode até ficar por 1 minuto em cada chacra se você não se cansar, pois a maioria das pessoas tem dificuldade com práticas mais longas por falta de foco mental. Isto acontece por falta de estudo e leitura das pessoas e o excesso de redes sociais que tornam as pessoas com estado dispersivo de atenção;
- Então faça com os chacras:
- Básico – no períneo;
- Sexual – em cima do sexo;
- Umbilical – dois dedos ACIMA do umbigo;
- Cardíaco – no centro do peito em cima do externo – não em cima do coração;
- Laríngeo – na base da garganta – no “furinho” na base do pescoço;
- Frontal – entre as sobrancelhas. melhor de for 2 milímetros acima;
- Coronário – no alto da cabeça.
- Importante visualizar bem cada chacra para que fique bem claro em sua mente, pois vamos repetir todo circuito dos sete chacras, mas agora entoando mentalmente o mantra 3 x dentro de cada chacra;
- Ouvindo a música do mantra, se quiser cante junto ou pense junto, mas projetando o mantra dentro do núcleo de cada chacra;
- Faça quanto tempo quiser, quanto mais melhor;
- Depois você poderá fazer todo dia mais rapidamente, apenas uma rodada nos 7 chacras, ou seja, com ou sem a música, com o mantra decorado, entoando-o 3 vezes dentro de cada chacra;
- E uma vez por semana ou por mês faça uma rodada longa como esta que fizemos aqui agora.
É o tipo de prática que deve ser feita umas 30 ou 40 vezes no mínimo para você assimilar na sua consciência, no seu inconsciente, nas suas energias e no corpo todas as capacidades, potenciais e virtudes desse arquétipo. É uma evocação poderosa que trás efeitos
Tara é o arquétipo da Sabedoria interna que reside em todos os seres sencientes. Ela protege e guia até mais profundo inconsciente, ajudando a libertá-lo para a consciência.
Tara Verde é representada sentada sobre uma flor de lótus emergindo de um lago, porém quase todos os budas são apresentados sobre o lótus, sentados ou de pé. Veste roupas de realeza, com diversas cores e uma blusa ornamentada com jóias, mas que não cobrem seus seios. Na cabeça há uma tiara com jóias e um rubi ao centro simbolizando Amitabha, seu pai espiritual da família búdica do lótus. Cada mão mostra um mudra e possui o talo de uma flor de lótus com uma flor aberta e dois botões, indicando o alcance de sua atividade em todos os tempos. A perna esquerda está encolhida, indicando sua renúncia as paixões mundanas, mas a perna direita se estende e sai da flor, indicando sua presteza para acudir e ajudar todos os seres.
Seu mudra da mão direita é o de “dar-oferecer”, indicando sua habilidade para oferecer a todos os seres o que necessitam, enquanto a mão esquerda, na altura de seu coração, faz o mudra de “oferecer refúgio”.
Tara é descrita como “da cor da lua, calma, sorridente, sinuosa, irradiando luz de cinco cores…”. Sua terra pura chama-se “harmonia das folhas de turquesa”, mas possui 21 manifestações, com cores diferentes, que se expressam de acordo com a necessidade.
Fontes:
http://sagradofeminino.saberes.org.br/saberes-ancestrais-femininos-sabedoria-espiritualidade-psicologia-saude-danca-feminina/tara-uma-manifestacao-do-aspecto-feminino-iluminado/; e;
revolucaodosindigos. wordpress. com/2016/09/19/tara-verde-e-seu-mantra/;e;
Cursos e serviços – aproveite estes cursos e serviços para seu crescimento pessoal, consciencial e profissional. – Este é um texto de um autor, blog, site captado fora do Consciencial.Org e postado numa categoria específica chamada TERCEIROS, com as devidas referências, com endereço do autor e do URL da internet onde foi encontrado. Postamos textos que nos afinizamos que cremos agregar valor de conteúdo aos leitores, mas também fazemos contraponto de nós mesmos. Somos um site EDUCATIVO para CONSCIÊNCIA de uma nova era planetária e evitamos as tão em moda mistificações e mitificações da nova era ou new age. Abraços dos autores do Consciencial.Org – agradecemos sua visita e seus comentários. Ao comentar você concorda com nossos termos, assume e aceita receber nossos comunicados de ofertas, promoções e mensagens automaticamente. Se não concordar, não comente.
ola Tudo bem ? Tara é originaria do tiber qua sua etimologia é em sanscrito e significa Estrella . Tara: estrella em sanscrito ! 😍
Gratidão pela ampla explanação sobre Tara. Ampliei muito com todos esses ensinamentos…que vc postou.💫🙏🏼🙏🏼🙏🏼. Gratidão.. Gratidão..Gratidão
Que bom que gostou Eliane.
Volte sempre, pois atualizamos a página constantemente com textos avançados e importantes.
Paz e Luz,
Dalton