A MÃE DIVINA NO MUNDO

A MÃE DIVINA NO MUNDO

Você sempre visita as dores do mundo.

Sei que você não é apenas a Mãe de um só amor.

Você é a egrégora mãe de todos os avatares da história da Terra.

Todas as águas dos oceanos da Terra não somam a quantidade de amor em seu coração e nem a soma de todas as estrelas.

São grandes as fileiras de seus trabalhadores no astral, o plano espiritual do planeta.

Vejo os corais das Servas de Maria mergulhados nos umbrais profundos, lodosos e asquerosos resgatando seres cadavéricos.

Vejo aqueles amparadoras cobertas por seus mantos brancos entoando cantos melodiosos cheio de luz, que forma potente e sutil campo bioenergético dourado e rosa a volta.

Seus trabalhadores seguem a sua volta com macas resgatando almas ressequidas e egos insanos.

Essas mulheres e homens são amparadores que geram um bálsamo ancorado no coração de TODOS os Avatares da história do orbe.

Com eles em seus mergulhos multidimensionais profundos segue o amparo de Krishna, Jesus, Buda e todos os outros luminares da consciência.

Vê-se abrir no “teto” dos umbrais os cones de luz e seus arco-íris perfumados permeando esses fantásticos trabalhados de resgates espirituais.

A melodia emana serenidade nas músicas dos anjos das mais altas esferas e embalam o pano de fundo de tão abnegada tarefa.

Tal qual a brisa levanta a poeira fina da superfície, as energias da Mãe Divina espana as dores das chagas da alma.

Seu coração doce, meigo e gentil escolhe as tarefas mais difíceis e abandonadas para fazer o que muitos grupos não conseguem.

Oh mãe Divina,

Abençoados sejam Teus olhos.

Abençoado seja Teu coração.

Vejo a compaixão profunda e serena nos olhos, mãos e corações desses abnegados renunciantes que te servem, trabalhando nos umbrais em Teu nome, Teu colo, sob Tua proteção.

Sei que não basta querer para poder trabalhar Contigo nessas duras tarefas.

Dignos são apenas os de corações modestos, pacientes e humildes, que doam o amor fluente do fundo da alma.

Limito-me a estas tão insossas linhas que escrevo a partir das imagens que induz Tua inspiração em minha tela mental.

As linhas são minhas, mas o coração é Teu.

O texto é meu, mas o amor é Teu.

E sou apenas mais um humano vivendo nos umbrais do próprio ego perdido, ansiando o namoro com a espiritualidade sutil.

E justo por esta indignidade, que sei que me visita, abraça meu coração e beija minhas lagrimas.

Se estas consciências cadavéricas atoladas no lodo das cavernas abissais do umbral, tem seus corações abençoados por Suas hostes celestiais, porque eu também não seria?

Os dignos e evoluídos não necessitam de sua visita, já irradiam luz própria.

Mas nós que já iniciamos a árdua tarefa do profundo autoconhecimento consciencial,

Nós que choramos diante de nós mesmos,

Nos que reconhecemos nossos erros e insignificância,

Nós sim, temos algum mérito para a visita extrafísica de Teus/Tuas trabalhadores(as).

E se em algum momento exalarmos boas energias, nos oferecemos para os devidos trabalhos nos umbrais, a fim de ajudar fora do corpo, a resgatar nada menos que aqueles que se perderam mais do que nós.

Que se inebriem de todos os perfumes sutis.

Que se iluminem de todos os balsamos conscienciais.

Que se banhem de pétalas de flores energéticas através dos doces olhos negros da Mãe Divina, seus corais de mulheres angelicais e fibra serena.

Não Mãe Divina,

Não sou católico, nem espirita, nem hinduísta, nem ramatista e nem cristão.

Sou universalista e sei que tudo que vive é meu próximo.

E vejo vida até nos minerais.

E me lamento…

Lamento-me por eu mesmo,

Pois sei o que sou,

Por isto estou onde estou.

Gostaria de terminar este texto com um último suspiro de meu corpo e ser levado para o colo de suas hostes serenas…

Não, eu não devo desencarnar agora.

Gostaria de continuar escrevendo estas linhas, nesta mesma egrégora pelo resto de minhas décadas, anos, dias…

Gostaria de morrer escrevendo por Ti e sobre Ti.

Sim, eu me lamento por ter que terminar este texto.

Mas prometo a mim, somente a mim, que seguirei escrevendo outros com Tua graça.

Mãe Divina,

Muitos homens curvaram os joelhos e a coluna, mas não curvaram seus egos.

Eu estou aqui sentado escrevendo, mas curvo meu ego não apenas diante de ti, mas também curvo em respeito e admiração as consciências extrafísicas que formam suas linhas de frente, onde poucos projetores astrais alcançariam sozinhos.

Peço suas bençãos, e emocionado, me despeço neste momento.

Dalton Campos Roque – 01/11/2009 – Curitiba

2 comentários em “A MÃE DIVINA NO MUNDO”

  1. Ola, boa tarde..
    que belicismo texto.
    onde posso encontra mais informações Sobre a Mãe Divina, Mãe dos Avataras?

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