O conceito de karma tem raízes profundas na história religiosa e filosófica da Índia, particularmente no hinduísmo, budismo e jainismo. A origem do conceito é difícil de localizar precisamente, pois ele evoluiu ao longo de milênios, mas as menções mais antigas de karma aparecem em textos védicos e nas escrituras indianas.
As mais antigas referências ao karma
1. Os Vedas (c. 1500–500 a.C.):
– Embora os Vedas não usem a palavra “karma” no sentido que se tornaria predominante posteriormente, eles contêm as primeiras ideias sobre a relação entre ações e consequências, especialmente em textos como os Rigveda e os Upanishads.
2. Os Upanishads (c. 800–200 a.C.):
– O conceito de karma como um princípio que governa a reencarnação e a liberação aparece de forma mais clara nos Upanishads, que são as partes filosóficas dos Vedas. Por exemplo, o Brihadaranyaka Upanishad menciona explicitamente o karma em um contexto de reencarnação: “Como é o desejo, assim é a determinação; como é a determinação, assim é a ação [karma]; e como é a ação, assim é o destino” (Brihadaranyaka Upanishad 4.4.5).
3. O Bhagavad Gita (c. 5º–2º século a.C.):
– No Bhagavad Gita, que é parte do grande épico indiano Mahabharata, o conceito de karma é amplamente discutido. Este texto filosófico e espiritual elabora sobre a ideia de que as ações (karma) de uma pessoa influenciam seu destino e determinam seu ciclo de nascimento e morte.
4. As Escrituras Budistas (c. 5º século a.C.):
– No budismo, o conceito de karma é central desde os ensinamentos originais de Siddhartha Gautama (Buda). A ideia de que ações morais têm consequências futuras, tanto nesta vida quanto em reencarnações subsequentes, é um dos pilares do budismo, conforme registrado nas primeiras escrituras budistas, como o Dhammapada.
5. As Escrituras Jainistas (c. 9º–7º século a.C.):
– No jainismo, o karma é um conceito essencial e é discutido em detalhes em textos como os Tattvartha Sutra e Uttaradhyayana Sutra. No jainismo, o karma é visto como uma substância física que adere à alma, influenciando o ciclo de nascimento e morte.
Resumo
As primeiras menções do conceito de karma aparecem nas tradições religiosas da Índia, com as mais antigas fontes sendo os Upanishads e outros textos védicos, datando de entre 1500 a.C. e 500 a.C. O conceito foi posteriormente desenvolvido em textos como o Bhagavad Gita e as escrituras budistas e jainistas. Portanto, as fontes mais antigas que mencionam o karma são principalmente os textos védicos, Upanishads, e as escrituras das principais religiões dhármicas da Índia.
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Espiritualidade sem religião, ética sem doutrina, reforma íntima sem evangelho e intelecto sem arrogância.
Dalton Campos Roque, escritor efêmero, poeta eterno, livre pensador consciencial, escritor compulsivo, bem humorado constante, omniquestionador de paradigmas.
Esses estudos de caso têm o objetivo de ilustrar os mitos sobre o karma e incentivar a reflexão sobre a relação entre ações e consequências, a importância do autoconhecimento e o valor do dharma na busca por uma vida mais significativa.
Leia também ESTUDOS DE CASO SOBRE OS 13 MITOS DO KARMA – https://consciencial.org/karma-dharma/estudos-de-caso-sobre-os-13-mitos-do-karma/
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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