PROPORÇÃO KARMA-DHARMA E KARMA-LUCIDEZ

PROPORÇÃO KARMA-DHARMA E KARMA-LUCIDEZ

A teoria da proporcionalidade kármica entende que o karma é proporcional ao dharma de uma pessoa em uma vida. Eventuais erros cometidos nesta ficam para serem quitados em outras vidas. Explicando melhor, neste contexto, quando nos referimos ao karma, desejamos dizer karma negativo e quando nos referimos a dharma (já que preferimos a definição hindu) é a tarefa que aquela alma precisa realizar nesta vida ou programação reencarnatória.

Temos muitos karmas para quitar, senão não seria necessário mais reencarnarmos e quanto mais lúcidos, conscientes e informados destes fatos, mais iremos assumindo a fim de quitar proporcionalmente. A forma de quitar karmas para uns, com consciência de culpa, é o sofrimento. Recusam o dharma do trabalho consciencial produtivo e só vivenciam o karma negativo, são maioria, mas os que assumem a fim de produzir um trabalho consciencial ganham um dharma proporcional, pois este ajudará a quitar o karma a ser cumprido.

Tudo continua sendo questão de lógica. Se a pessoa, alma ou consciência, tem um karma negativo a quitar, ela tem que ter condições de fazê-lo, senão a Lei Evolutiva é burra. Ninguém vem sem condições de vencer o desafio da vida e da evolução. Nossas fraquezas e covardias são um caso à parte que não vamos discutir agora.

O dharma é a missão de vida que a alma escolheu consciente ou inconscientemente por seus atos pretéritos, algo a conquistar. Toda e qualquer missão é e sempre será uma coisa boa, sadia, positiva para ajudar a consciência em seu processo evolutivo. Ninguém vem com missão de ser prostituta ou ladrão.

Todos temos karma negativo, a questão é quando e como assumi-lo. Quando se assume o karma se assume um dharma proporcional. É como um presente cósmico que cria uma curva evolutiva exponencial para melhor. Temos mais outros karmas esperando para serem assumidos e quitados por dharmas proporcionais. Você pode argumentar, “mas um ser muito evoluído tem karma proporcional ao dharma também?” A resposta é sim, na verdade ele assume um karma como missão e o transforma em dharma em larga escala.

Nós o fazemos em pequena escala e quando caímos, erramos, pecamos, damos um passo para trás adquirindo mais karma e dificultando o dharma de futuras vidas, pois geralmente nesta vida (aqui-agora) a lei de proporcionalidade será mantida. Não se pode alterar os códigos de um programa de computador enquanto está processando os dados. Dentro desta visão, quanto mais karma assumido, melhor, o que não quer dizer adquirir karma.

 

Proporção Karma-Lucidez

De certa forma está implícita e já foi citada no item anterior. Quanto mais lucidez consciencial, mais karma será assumido pela consciência, quanto mais lucidez, mais evoluída é a consciência, mais trabalha e mais produz.

Quanto mais evoluída for a consciência, melhor a qualidade de suas energias e maior a capacidade de trabalho em forma de volume energético e mais “incomoda” aos assediadores.

Quanto mais evoluída a consciência, mais trabalho extrafísico, mais assistencial sem fazer autopromoção. Uma consciência evoluída jamais dirá que é evoluída, quem disser que é, é pelo menos vaidoso e nada mais que isto.

Livro O Karma e suas Leis

 Karma negativo assumido gera um dharma (que é uma coisa positiva) resultante; dharma rejeitado gera um karma negativo para próxima vida.

Pessoa com autoculpa

Proporção do carma e do dharma - livro O Carma e suas Leis

 

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Livro O Karma e suas Leis - proporção carma lucidez

Só assume um grande dharma quem é mais lúcido. Observe que tudo é relativo e subjetivo e é muito perigosa uma interpretação errada do leitor.

Quanto mais lúcido consciencialmente (já que existe lucidez específica a cada área) mais karma deseja assumir para quitar com trabalho produtivo.

Há casos de viradas rápidas da consciência do mal para o bem com respectivo e proporcional arrependimento, assim, o ser deseja assumir muito karma, mas nestes casos existe impedimento pelo fato de as energias dele estarem contaminadas e não poder assumir um karma negativo grande, pois as cobranças de espíritos credores de outras vidas será muito intenso e a falta de estrutura energética-psicológica-emocional-consciencial não permitirá aguentar.

Nestes casos é melhor ir devagar e assumir o que se aguenta com segurança. Não é preciso ter pressa. A evolução nos cede o tempo que precisarmos para não sermos violentados. Se os amparadores desejassem poderiam, vir e forçar uma evolução rápida e dolorosa, mas o bem prevalece, permeia e controla o Universo sem violentar as consciências.

 

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