LIVRO AS 12 LEIS DO KARMA E SUAS LEIS DALTON ROQUE CONSCIENCIAL

O KARMA ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS LIVROS SAGRADOS

A Bíblia menciona o conceito de causa e efeito, que é frequentemente relacionado ao karma em tradições espiritualistas, em várias passagens. Aqui estão algumas das mais claras:

1. Gálatas 6:7 – “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”
– Esta passagem é frequentemente citada como uma referência bíblica ao karma, sugerindo que as ações de uma pessoa inevitavelmente trarão consequências.

2. Mateus 7:12 – “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.”
– Este versículo, conhecido como a Regra de Ouro, pode ser interpretado como uma forma de karma, onde o tratamento que você dá aos outros será refletido de volta a você.

3. Provérbios 11:18 – “O ímpio faz uma obra enganosa, mas para o que semeia justiça haverá galardão seguro.”
– Outra referência à retribuição das ações, indicando que aqueles que agem de forma justa colherão as recompensas de suas ações.

4. Romanos 2:6 – “O qual recompensará a cada um segundo as suas obras.”
– Este versículo indica que cada pessoa será julgada e recompensada ou punida de acordo com suas ações, um princípio muito semelhante ao karma.

5. O versículo de Mateus 18:7, que diz: “Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!”, pode ser interpretado como uma advertência sobre as consequências das ações negativas.

Este versículo sugere que, embora as dificuldades e tentações sejam inevitáveis no mundo, há uma responsabilidade pessoal significativa para aqueles que causam esses problemas. Em termos espiritualistas, isso pode ser relacionado ao conceito de karma, onde a pessoa que causa mal a outros inevitavelmente enfrentará as consequências de suas ações.

O versículo destaca a gravidade das ações que causam dano ou escândalo, enfatizando que, embora as tentações e dificuldades façam parte da experiência humana, há uma responsabilidade moral em evitar ser a fonte desses males. Em outras palavras, quem causa o mal será responsável por ele, enfrentando as consequências de suas ações. Este conceito se alinha com a ideia de karma, onde cada ação gera uma reação correspondente.

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O conceito de karma, embora não seja explicitamente chamado assim em todas as tradições, aparece em diversos textos sagrados de várias religiões e filosofias espirituais ao redor do mundo. Aqui estão alguns exemplos:

1. Bhagavad Gita (Hinduísmo)
– O Bhagavad Gita, um dos textos mais importantes do hinduísmo, discute o conceito de karma em várias passagens. O texto aborda a lei de causa e efeito e a importância de realizar ações de acordo com o dharma (dever) sem se apegar aos resultados.
– Exemplo: “Portanto, se entrega completamente ao dever, sem egoísmo. O homem que executa seus deveres sem apego, alcança o Supremo.” (Bhagavad Gita 3:19)

2. Dhammapada (Budismo)
– O Dhammapada, uma coleção de ensinamentos do Buda, fala amplamente sobre o karma, enfatizando que as ações boas ou más geram consequências que afetam a vida presente e futura de uma pessoa.
– Exemplo: “Tudo o que somos é o resultado do que pensamos; está fundado em nossos pensamentos, está formado de nossos pensamentos. Se um homem fala ou age com um pensamento mau, o sofrimento o segue, como a roda segue a pata do boi que puxa a carroça.” (Dhammapada 1:1)

3. Tao Te Ching (Taoísmo)
– Embora o conceito de karma não seja explicitamente discutido no Tao Te Ching, de Laozi, o texto reflete a ideia de que as ações geram consequências naturais, e viver em harmonia com o Tao (o caminho) leva a resultados positivos.
– Exemplo: “Quem age, corrompe; quem tenta segurar, perde. Por isso, o sábio não age, e não corrompe; não tenta segurar, e não perde.” (Tao Te Ching 64)

4. O Livro dos Mortos (Egito Antigo)
– No antigo Egito, o conceito de Ma’at representava a verdade, justiça e ordem. Os egípcios acreditavam que suas ações seriam pesadas contra a pena de Ma’at após a morte, determinando seu destino na vida após a morte.
– Exemplo: “Eu não cometi iniqüidades contra os homens. Eu não oprimí os meus parentes, eu não cometi injustiça ao lugar da verdade.” (Declaração de Inocência, Livro dos Mortos)

5. Zend Avesta (Zoroastrismo)
– No Zoroastrismo, o conceito de Asha (ordem cósmica) e Druj (a mentira ou desordem) reflete uma forma de karma. As boas ações, palavras e pensamentos são recompensados, enquanto o mal atrai punição.
– Exemplo: “Aquele que pratica a bondade por Asha, seja em pensamento, palavra ou ação, recebe sua recompensa.” (Zend Avesta, Yasna 33:1)

6. Sikhismo (Guru Granth Sahib)
– No Guru Granth Sahib, o texto sagrado do Sikhismo, o karma é frequentemente mencionado, refletindo a ideia de que as ações de uma pessoa nesta vida determinam sua vida futura.
– Exemplo: “Pela graça do Guru, o mundo inteiro é redimido. Como você semeia, assim colherá.” (Guru Granth Sahib, p. 134)

7. Livros Sagrados do Jainismo
– No Jainismo, o karma é um conceito central, com uma visão altamente detalhada de como as ações acumulam karma que afeta a alma. O Tattvartha Sutra é um dos textos que discute o karma.
– Exemplo: “A alma é o agente do karma, que é acumulado pelos desejos e pensamentos.” (Tattvartha Sutra 5.1)

Esses textos mostram que a ideia de karma, ou uma lei de causa e efeito moral, é uma crença profunda que atravessa muitas culturas e religiões ao longo da história.


Na Cabala, que é a tradição mística do Judaísmo, o conceito de karma não é mencionado diretamente como nas tradições orientais, mas há ideias semelhantes que se alinham com os princípios de causa e efeito espiritual. A Cabala ensina que as ações de uma pessoa têm consequências espirituais que afetam não apenas a sua própria vida, mas também o equilíbrio do universo.

Princípios Relacionados ao Karma na Cabala:

1. Tikun Olam (Correção do Mundo):
– A Cabala fala do conceito de Tikun Olam, que significa “correção do mundo”. Este conceito sugere que cada pessoa tem a responsabilidade de corrigir e melhorar o mundo através de suas ações, o que está ligado à ideia de que nossas ações têm consequências que podem ser positivas ou negativas.

2. Sefirot e Justiça Divina:
– As Sefirot são as dez emanações divinas que sustentam o universo na Cabala. Elas incluem aspectos como Chesed (bondade) e Gevurah (severidade ou justiça). A harmonia entre esses aspectos é essencial, e desequilíbrios causados por ações negativas podem exigir correção. Esse equilíbrio entre justiça e misericórdia pode ser comparado ao conceito de karma, onde as ações resultam em consequências proporcionais.

3. Gilgul (Reencarnação):
– O conceito de Gilgul na Cabala refere-se à reencarnação. Acredita-se que a alma possa reencarnar para corrigir erros de vidas passadas. Este processo é semelhante ao karma, onde as ações de uma vida influenciam as experiências futuras até que a alma alcance a perfeição espiritual.

4. Ação e Reação:
– A Cabala ensina que cada ação gera uma reação correspondente no universo. Esse princípio é semelhante ao karma, onde o que se faz retorna para a pessoa, de acordo com a qualidade moral das suas ações. O Zohar, principal texto da Cabala, menciona frequentemente que as ações dos seres humanos influenciam diretamente sua vida e a estrutura espiritual do universo.

Exemplos do Zohar (O Livro do Esplendor):

– Zohar III, 91a: “Cada palavra e ação que uma pessoa faz no mundo material gera uma resposta correspondente nos mundos espirituais.”
– Este ensinamento reflete a ideia de que as ações humanas têm consequências espirituais, semelhante ao conceito de karma.

– Zohar II, 168b: “Quem causa mal a outrem, não apenas traz dano ao outro, mas também se prejudica.”
– Isso ecoa a ideia de que o mal que fazemos aos outros retorna a nós, o que é um princípio fundamental do karma.

Embora a Cabala não utilize o termo “karma”, os ensinamentos cabalísticos incluem conceitos semelhantes que envolvem a justiça divina, retribuição e a necessidade de corrigir os erros espirituais através de boas ações, meditações, e crescimento espiritual. Esses conceitos estão intrinsecamente ligados à ideia de que o universo é governado por leis de causa e efeito, que é a essência do karma.


No Alcorão, o conceito de karma, tal como é entendido nas tradições orientais, não é explicitamente mencionado. No entanto, o Alcorão fala extensivamente sobre a lei de causa e efeito, enfatizando que as ações dos indivíduos terão consequências tanto nesta vida quanto na vida após a morte. Essas ideias refletem princípios semelhantes aos do karma.

Princípios Relacionados ao Karma no Alcorão:

1. Retribuição pelas Ações:
– O Alcorão ensina que cada pessoa será recompensada ou punida de acordo com suas ações. Esta retribuição pode ocorrer nesta vida, mas é principalmente enfatizada no contexto da vida após a morte.
– Exemplo: “Quem faz o bem, faz para si mesmo; e quem faz o mal, faz contra si mesmo.” (Surata Al-Fussilat 41:46)

2. Justiça Divina:
– O conceito de justiça divina no Islã é central. Deus (Allah) é descrito como justo e equitativo, garantindo que todos receberão o que merecem com base em suas ações.
– Exemplo: “Deus não trata ninguém com injustiça, nem mesmo do peso de um átomo; se há uma boa ação, Ele a multiplica, e dá uma grande recompensa de Sua parte.” (Surata An-Nisa 4:40)

3. Livre Arbítrio e Responsabilidade:
– No Alcorão, há um forte ênfase no livre arbítrio e na responsabilidade individual. Os seres humanos são responsáveis por suas escolhas e ações, e essas ações terão consequências.
– Exemplo: “Cada alma é refém do que fez.” (Surata Al-Muddathir 74:38)

4. Consequências dos Atos:
– Há diversas passagens no Alcorão que falam sobre as consequências diretas das ações dos indivíduos, tanto boas quanto más. Isso se reflete na vida presente e mais intensamente no Dia do Juízo.
– Exemplo: “Naquele dia, os homens surgirão em grupos para que sejam mostradas suas obras. Então, quem tiver feito um bem do peso de um átomo, verá isso, e quem tiver feito um mal do peso de um átomo, verá isso.” (Surata Az-Zalzala 99:6-8)

5. O Bem e o Mal Retornam ao Seu Autor:
– O Alcorão frequentemente menciona que o bem que uma pessoa faz reverterá em benefício para ela mesma, e o mal que faz retornará a ela.
– Exemplo: “Quem faz o bem, será beneficiado; quem faz o mal, será prejudicado. E, então, a Deus retornareis.” (Surata Al-Jathiya 45:15)

No Alcorão, o conceito de que as ações têm consequências inevitáveis está claramente presente, tanto para o bem quanto para o mal. Embora o termo “karma” não seja usado, o princípio de que o que uma pessoa faz, ela colherá em retorno, é fundamental na teologia islâmica. Essas ideias estão intimamente ligadas à noção de justiça divina, responsabilidade pessoal e retribuição que permeiam o texto sagrado do Islã.

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