Extrato do livro O DHARMA E SUAS LEIS – o mais avançado e completo livro sobre MISSÕES DE VIDA que existe até o momento.
O moralismo que você pratica é a imoralidade que você tem dentro de si e teme projetando no outro.
Dharma e sexo
Sou muito preocupado em vencer meus preconceitos e aprender o verdadeiro universalismo, e minhas opiniões estão cada vez mais flexíveis e abertas, procurando aprender a fugir dos julgamentos morais de forma geral e também quanto a sexualidade, onde tenho uma opinião, digamos, bem aberta e flexível, justamente ao contrário da esmagadora maioria de colegas espiritualistas, até mesmo os mais próximos que também considero em algum tom moralistas e preconceituosos.
Como já bem dissertamos no início de nossa obra anterior O KARMA E SUAS LEIS, a cultura judaico-cristã está baseada no medo, na vergonha e na culpa e isso leva ao moralismo distorcido e a neurose coletiva, mas o que a evolução consciencial solicita, é uma ética correta (acima da moral) que despertará a cosmoética (acima da moral e da ética) por meio de um discernimento centrado e ponderado. Todos estes termos e conceitos – como cosmoética – foram absolutamente aprofundados no livro KARMA.
Os estudos de sombra, projeção e transferência são muito profundos, e não dá mais para negá-los. Aquilo que você nega, julga e condena noutro, tem dentro de si e ainda teme – é algo mal resolvido intimamente.
O pudor é “sentimento de vergonha, timidez, mal-estar, causado por qualquer coisa capaz de ferir a decência, a modéstia, a inocência”[1], e neste, a humanidade é abundante. Porém, decência e inocência são conceitos culturais e geográficos temporários, compreende?
O problema não é o sexo, a questão é a sexualidade, como você a vivencia e como a condena no outro. A distorção é o excesso ou a repressão, são dois extremos patológicos da sexualidade, que ainda assim são relativos. Há quem não queira e/ou não goste de sexo e está bem assim, há quem pratique muito sexo e está bem assim, no entanto, há quem não pratique ou pratique pouco e está mal ou que pratique muito e também está mal resolvido intimamente.
Mas mesmo estando bem em sua sexualidade (sendo para “mais” ou para “menos”, tanto faz) você não estará bem julgando e condenando a sexualidade alheia, seja ela qual for.
Antes, usar um biquini na praia era imoral, agora não é mais, e como será amanhã? Você ainda quer impor suas “verdades” a vida alheia ou está bem resolvido dentro de si mesmo? E muitos usam os livros “sagrados” ou evangelhos como desculpa para julgarem os outros e justificativas para seus conflitos íntimos inconfessáveis.
Há um livro muito bom chamado “OS CHACRAS – os centros magnéticos vitais do ser humano” – escrito por um ícone da Teosofia C. W. Leadbeater, que era clarividente e também pastor. Este livro rico em imagens dos chacras, contém um erro grave que perdura na internet há muitos anos: a troca (omissão) do chacra sexual (substituído) pelo chacra secundário esplênico. O escritor e palestrante Wagner Borges, também médium de Ramatís, alega que tal erro se deve ao pudor do autor, pelo motivo que o mesmo era pastor e não lidava bem com sua sexualidade. Algo para nos alertar o discernimento.
A maioria das pessoas fogem da sombra indo de encontro ao abraço com “diabo”. As panelas de pressão psíquicas da repressão sexual explodem em neuroses e psicoses coletivas e levam aos extremos, as perversões e a prostituição. E tal pressão psíquica de repressão também leva as drogas legais e ilegais e até a violência também. Aliás, a prostituta não é mais “pecadora” que o religioso severo e o espiritualista radical. Há também outros tipos de prostitutas que são socialmente aceitas pelas famílias, como por exemplo, a que se casa pelo cartão de crédito do marido. Eu falo mais sobre isso no livro ALMAS GÊMEAS CONSCIENCIAIS e vou fundo na questão das energias dos casais, pois é um livro tão técnico quanto o livro O KARMA E SUAS LEIS com imagens, esquemas e tabelas.
Uma sociedade é um sistema bioenergético, quando tende culturalmente ao extremo por um lado, o lado oposto (sendo positivo ou negativo) vai eclodir com força em certa época e local como válvula de equilíbrio. Quando se reprime em um foco qualquer, por exemplo, o foco “X”, se não for sadio, então, o foco “-X” (força contrária “menos X”) explode depois de um tempo e não há força no mundo que reprima isso. O moralismo patológico leva a uma perversão, claro, patológica também, temos que procurar um centro ponderado.
Beatos e moralistas de todas as ordens, gêneros e graus querem reprimir tudo em nome de Deus, de Jesus, da família e da moralidade, baseando-se nas interpretações distorcidas (de si e de seus grupos incautos) dos livros “sagrados” e nos exemplos mal compreendidos dos “santos” e dharmas de grandes homens. Quando um religioso abençoa uma bomba que vai ser jogada no inimigo é a mesma coisa, ele usa o argumento da fé, da espiritualidade, de Deus, para endossar sua distorção ou quando um país alega o nome de Deus contra outro país, é a mesma distorção e incoerência.
A questão para mim é óbvia, há dois fatores contrários, e um deles é que devido a excessos de orgias em vidas passadas, em diversas culturas e eras, até mesmo antes da inquisição católica, dentro e fora dos castelos feudais, antes e depois de Roma e da Revolução Francesa, dentro e fora de Sodoma e Gomorra, na China milenar e noutras paragens e rincões antigos, onde sempre houve violência, repressão política e devassidão extremas, carregamos essa marca devedora dentro do inconsciente coletivo e pessoal.
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Estes comportamentos foram vivenciados, nós estávamos lá, nós fizemos isso, hoje colhemos seus frutos com sinal contrário, ou seja, do X chegamos ao “menos xix” (-X) – e agora precisamos retornar ao “centro”, ao caminho do meio de Buda, o caminho do meio do DISCERNIMENTO CONSCIENCIAL LÚCIDO E MADURO.
E é essa mesma humanidade que está aqui hoje militando nas religiões cristãs, no espiritismo, nas gnósticas, nas escolas eso / exotéricas, e no espiritualismo em geral. É a maioria esmagadora de espiritualistas que trazem essa marca íntima psíquica do passado multimilenar.
E como o semelhante se atrai, tais encarnados têm em suas existências amparadores / amigos espirituais de nível de consciência próxima e ligeiramente melhorados que também podem possuir todos esses preconceitos, medos e culpas ligados a sexualidade – há ressalvas. Os desencarnados já estiveram encarnados e estão aprendendo também. Muitos amparadores (espíritos) são de nível mediano e possuem também seus preconceitos!
Os Engenheiros Siderais / Orientadores Evolutivos, não irão designar um amparador de mente aberta demais – neste ponto exato, sexualidade – a uma pessoa com sentimento íntimo de repressão sexual. O amparador pode até ter a mente um pouco mais aberta, mas ligeiramente acima, sem muita distância evolutiva e um desperdício de amparo espiritual. Invasão consciencial, é quando se tenta forçar um esclarecimento consciencial a quem ainda não está preparado para compreendê-lo e aceitá-lo.
A moral é um padrão social definido por uma cultura pontuada num espaço-tempo planetário – histórico, geográfico – que varia, que evolui na curva do tempo. Há culturas matriarcais, culturas patriarcais, culturas feministas, culturas machistas, culturas politeístas, monoteístas, monogâmicas, poligâmicas (poligamia), poliândricas (poliandria[2]), etc.
Até aqui expressei boa parte de minha visão pessoal da sexualidade humana. Em seguida postarei tantas outras quanto possível, as mais variadas, para expandir a mente do leitor e para buscar uma média entre elas, uma convergência, é o que chamo de UNIVERSALIDADE DO CONHECIMENTO.
Cito trecho do livro “Deus não está morto: Evidências científicas da existência divina”, sobre o mestre Ramakrishna, que tinha postura ímpar diante das prostitutas:
(…)
É uma expectativa razoável que uma pessoa transformada veria apenas o potencial de Deus em outro ser humano. Com efeito, o santo transformado Vivekananda, discípulo de Ramakrishna, disse o seguinte sobre seu guru: ‘Meu guru tem olhos maravilhosos, pois não consegue ver mais o mal em pessoa alguma, vê apenas o potencial divino’. Com efeito, está bem documentado o fato de Ramakrishna tratar prostitutas e brâmanes com o mesmo amor, causando muito desconforto entre estes últimos.
(…)
Nota: Um brâmane é um membro importante do hinduísmo antigo, uma casta sacerdotal, a primeira, a mais tradicional da divisão de quatro castas da sociedade hinduísta.
Então prossigamos com muitas outras citações relevantes que vou “enumerar” de “a” até quase “z”.
Retirado de <http://www.ebys.com.br/hinduismo/neo_vedanta/ramakrishna/evangelho_DE_SRI_RAMAKRISHNA1.htm#_ftn210> em 29/03/2019, infelizmente fora do ar em 29/04/2020.
Vivekananda foi um dos principais discípulos de Sri Ramakrisna. A citação é retirada da primeira série de Diálogos de Ramakrisna transcrita pelo discípulo Mahendranath Gupta.
*** Inicio da citação ***
Numa carta muito bonita de 1896, Swami Vivekananda escreve:
(…)
“Aos vinte anos eu era o fanático menos capaz de simpatia e tolerância; não teria caminhado pela calçada de Calcutá onde ficam os teatros. Aos trinta e três anos, posso viver sob o mesmo teto com prostitutas sem jamais ter a ideia de lhes dirigir uma palavra de censura. Será que estou degenerando, ou será que estou me expandindo nesse amor universal que é o próprio Senhor?”
Assim surgiram as consequências da perda do sagrado feminino:
- Perda da imagem do feminino sagrado
- Negação de papeis religiosos / espirituais à mulher
- Servidão feminina
- A “coisificação” da mulher…
- O efeito de se excluir a deusa do amor foi o de que o espiritual foi divorciado do material.
E, assim a busca do material passou a prevalecer sobre a busca do espiritual.
O material deixa de ser espiritual
O sagrado feminino encarnava tanto a sexualidade quanto a espiritualidade da natureza feminina.
A perda do aspecto feminino do sagrado deu mais poder ao homem e consequentemente a dominação dos aspectos psicológicos masculinos.
São características da psicologia masculina a competição, a conquista e o “ter”.
E o mundo se tornou preponderantemente masculino e materialista.
Aquele que leva a vida mundana busca o material e o material deixou de ser sagrado.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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