Viver a lei do karma propicia uma sabedoria crescente, preparando-nos de forma constante e gradual em cada etapa de nossas vidas; Sendo como nas leis da física: o acúmulo das experiências e ações positivas compensa, e o das negativas propiciam sofrimento.
Como resultado das ações positivas e negativas do ser, as leis kármicas criam efeitos diretamente proporcionais na jornada evolutiva de cada um. Como lei natural, estabelece assim o papel da perfeita “divina justiça” presente em toda natureza e criação. Há quem diga que não existe “karma bom” ou “karma ruim”, pois todo karma é bom no sentido de fazer evoluir. Sabemos que isto é apenas semântica periférica, enquanto a essência permanece.
Infelizmente, o termo karma (ou carma) foi deturpado no ocidente e a cultura popular o apresentou como castigo, fatalismo imutável. Houve deturpação também na introdução da palavra dharma como mérito- quando na verdade no Oriente o termo dharma tem o sentido de agir segundo as leis da natureza e adharma tem o significado de contrariar a estas mesmas leis.
Dharma (do sânscrito) segundo o conceito hinduísta, quer dizer dever; trabalho ou missão. No conceito budista, quer dizer mérito ou bênção. De acordo com nosso ponto de vista, o conceito hinduísta é o mais adequado, e podemos complementar que atualmente são utilizados em substituição ao termo “dharma” alguns sinônimos: programação existencial, programação reencarnatória, missão existencial, projeto energético, missão de vida, tarefa existencial e projeto reencarnatório. Mais à frente temos um item específico sobre isto.
O termo karma começou a adquirir popularidade no mundo ocidental no final do século XIX através da Doutrina Espírita e a Teosofia. Influenciado pelo cristianismo, rico em noção de culpa e pecado, o karma dos ocidentais é algo forçosamente ruim, que se deve pagar com sofrimento. Mas em suas raízes, bom ou mau karma, dependem unicamente da ação e seus respectivos efeitos.
Karma é um termo sânscrito que significa atividade, ação e quer dizer lei de causalidade ou lei de ajuste.
A lógica nos leva a crer que todo acontecimento provém de causas anteriores, que por sua vez vão produzir efeitos futuros, em uma reação em cadeia. Mas karma também é a lei que rege o mundo do pensamento, do sentimento, emoções e energia.
Karma é a lei que rege os fenômenos da vida, também é a lei que determina, governa e administra não só o veículo físico do homem, como também outros veículos que compõem o Universo Consciencial (os corpos energético, emocional e mental, e outros que nem sonhamos em conhecer).
P. Blavatsky (1831-1891) considera karma como a “lei última do Universo, a fonte e a origem de todas as demais leis que existem na natureza. Karma é a lei infalível que ajusta o efeito à causa, nos planos físico, mental e espiritual do ser”.
Karma é o resultado do que cada um planta através de seus pensamentos, sentimentos, energias e ações. Ele demonstra que somos totalmente responsáveis por cada ato, mínimo que seja, de forma consciente ou inconsciente.
Nós, querendo, sabendo, entendendo ou não, somos regidos pela lei do karma. O karma é a lei primeira e última do universo. O karma talvez seja a única lei do universo onde todas as outras estejam contidas. Revoltar-se contra uma lei desta magnitude é como nadar contra uma poderosa correnteza: só se estafa e não chega a lugar nenhum. Quanto mais entendermos, melhor saberemos administrar esta lei a nosso favor. O amor é regra imposta, não uma questão de escolha. O amor é impessoal e neutro e é um código cósmico evolutivo.
Para o desenvolvimento destas ideias será absolutamente necessário definir a qualidade do karma em cada conceito, teoria e hipótese. Para simplificar utilizaremos karma positivo (karma bom que propicia créditos) e karma negativo (karma ruim que propicia débitos).
O karma negativo e o karma positivo são como dois funis em diferentes posições. O karma positivo é um funil com a abertura para o lado direito e o karma negativo é o funil com a abertura para o lado esquerdo, conforme esquema gráfico a seguir:
Com o evento de se adquirir karma negativo, fecham-se as perspectivas para o futuro enquanto com a aquisição de karma positivo ou créditos espirituais abre-se um leque de perspectivas e possibilidades.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Muito bom, gratidão pelos ensinamentos.
Obrigado Neiva,
Dalton
Muito obrigado por ter escrito, li e me ajudou muito. Que Deus abençoe tua vida
Fico muito feliz quando meus textos ajudam as pessoas!
Eu que agradeço!!!
Dalton