Dharma, missão de vida, programação existencial, proéxis, bênção espiritual, bênção consciencial, projeto reencarnatório, projeto pré-reencarnatório, etc, são expressões sinônimas.
Você quer saber como descobrir seu dharma? Quer saber qual a missão de sua alma?
Para descobrir o Dharma (missão de vida, projeto existencial, projeto assistencial de vida, vivência consciencial, missão existencial, projeto reencarnatório, programação existencial, proéxis, missão da alma, etc), o tarefeiro deve prestar atenção em seus talentos conjugados com as oportunidades e observar as “tentações” ou melhor, as seduções financeiras, as de fama e poder.
Se prestar atenção somente nas oportunidades e seduções poderá sucumbir fácil por que estas convergem para o vulgar sucesso profissional e financeiro (tão valorizados pelo capitalismo selvagem), apenas teste de lucidez, prova cármica a que deveria renunciar – por favor, sem regras, a questão deve ser sempre bem contextualizada sem paixões ou emoções exacerbadas.
A intimidade silenciosa e às vezes até oprimida do coração sabe discernir o desejo cármico, atração negativa, teste de renúncia, prova de lucidez e vontade consciencial, diante de uma oportunidade sedutora, um caminho fácil, uma promessa mais rentável, para uma decisão evolutiva inteligente e sadia, quase sempre exigindo mais esforço e sacrifício imediatos e investimento de tempo e energias bioconscienciais a médio e longo prazo. Lembramos que não há nada de mal em dinheiro, em ser rico e próspero, mas a questão é quando há uma escolha de caminho onde uma opção exclui a outra.
Não se constrói um Dharma da noite para o dia e não se vence espiritualmente apenas ganhando dinheiro, acumulando bens, investindo em beleza e prazeres imediatistas e fúteis, que nos esmagam de forma sedutora, fácil e de forma insistente e contínua, porém, as oportunidades evolutivas que competem o êxito da missão espiritual de vida e da alma são mais sutis e demoradas.
Vale a pena citar o autor Daniel Goleman e suas pesquisas (ciência / fato) sobre inteligência emocional (QE – Quociente Emocional) aplicado ao Paradigma Cartesiano sob o ponto de vista do “sucesso profissional” dos indivíduos.
Podemos estender todos os conceitos focados no sucesso cartesiano do mercado de trabalho para o “sucesso consciencial” do dharma bem cumprido sem misticismos, esoterismos distorcidos, clubismos de grupos vaidosos, exclusivismos espiritualistas, religiosos e conscienciológicos.
Dharma universalista
Todo dharma de bom nível é mais independente e mais universalista, os dharmas medianos e os simples (sem qualquer demérito) são mais dependentes de grupos e líderes. Os grupos se desviam mais fácil que os independentes, por questões de disputas mesquinhas e coisas do ego, são compostos de pessoas mais inseguras e com menor percepção extrafísica e é natural e compreensível que precisem se ancorar numa estrutura e líder que lhes transmita confiança, e em certos casos que alimente seus egos.
Grande parte das vezes, senão todas, começamos a evoluir através da vaidade, do orgulho e outros traços fardos tão negativos, que servem como motivadores iniciais, até irmos despertando a lucidez que nos incita ao natural amor ao dharma, de servir e ajudar as pessoas com empatia e humildade.
Os traços fardos (defeitos) do grupo evolutivo ficam condensados pela sinergia bioenergética na inexorável lei dos semelhantes, assim, os traços negativos ou fardos do grupo podem ser motivadores a direção evolutiva positiva ou negativa, na prática, sempre ambos simultaneamente.
O saldo das duas forças resultará numa velocidade evolutiva para o grupo em questão onde não há exceções.
Inicia-se com vaidade pela caridade da consolação, orgulho pelo conhecimento da doutrina e arrogância pela intelectualidade do esclarecimento. Muitas vezes um saldo negativo (traços fardos maiores que os traços virtuosos) surte efeito evolutivo contrário, apesar do status consciencial que o grupo possa ostentar.
Aliás, está é uma atitude por demais cartesiana e menos consciencial, semelhante ao “mercado de trabalho” do paradigma newtoniano cartesiano.
As boas atitudes conscienciais são seguras por si mesmas com harmonia e convicção íntima que dispensam ostentações semelhantes as da sociedade vulgar materialista e também dos pretensos status conscienciais de superioridade patológicos. Há pessoas que medem em disputa seus níveis de consciência (na verdade apenas aparente) comprovando justo o contrário do que desejam.
Esta obra / texto / site não se presta a possíveis ostentações do autor encarnado, que afirma estar na média evolutiva de seus leitores e possui a bênção de uma mediunidade cármica negativa (no sentido das dívidas que carrego) e por isto muito agradece.
Estudar, pesquisar, ler, palestrar ou escrever temas conscienciais avançados não transforma o interessado em evoluído imediatamente, demonstra apenas que deseja ser evoluído. E isto acontecerá nos milênios de despertar subsequentes.
O nível evolutivo é medido pelo nível ético, moral e consciencioético (nova expressão que se faz necessária para sutstituir o termo anterior cosmoética, de uso prostituído). Consciencioética é o neologismo que escolhemos para substituir o envelhecido – e porque não dizer prostituído – termo “cosmoética”, que é utilizado a revelia para justificar descalabros e atitudes densas por alguns grupos.
É bom sempre ressaltar e repetir que um nível alto de consciencioética só é atingido em muitas vidas com a prática do bom discernimento que não humilha ou prejudica ninguém por má fé.
Sabemos que QI é Quociente de Inteligência, que QE é Quociente Emocional, que QS é Quociente Espiritual e QEv é Quociente Evolutivo. Basicamente desejamos diferenciar QS como sendo mais religioso, algo ainda dentro do Paradigma Cartesiano e o QEv como sendo mais próximo ao Paradigma Consciencial, mais consciente, lúcido e universalista – dizemos próximos, pois todos estamos ainda muito distantes dele – sem exceção.
É evidente (sem pejorativo ou demérito) que os QIs, QEs, QSs e QEvs das massas são baixos (média global humana) nos valendo de um generalíssimo estatístico necessário, óbvio e contundente – se tiver alguma dúvida disso ligue a TV alguns momentos ou vá dirigir numa grande cidade.
Nos valendo da retórica, da didática, do generalíssimo pedagógico relativo enriqueceremos com nossa imaginação as hipóteses a seguir:
- As pessoas com bom QI vão trabalhar nas áreas de TI e técnicas de todas as ciências e setores, podem ser cientistas e pesquisadores;
- As pessoas com QI e QE vão ser professores, gerentes e líderes em infinitas escalas;
- As pessoas com QS serão religiosos e espiritualistas em geral seguindo alguma referência encarnada e/ou desencarnada seus textos e livros sagrados, são pessoas mais felizes;
- As pessoas com QEv são mais lúcidas quanto ao processo evolutivo da consciência, mais autoconsciência quanto ao próprio dharma e estão em todas as profissões ou mesmo em nenhuma, apenas na simplicidade da vida, também são pessoas mais felizes e nem mais que as do item anterior.
O ser humano é diferente do outro em tudo, nossa exposição é reducionista, simplista e limitada, repetimos, apenas por didática.
Quando se fala em nível evolutivo começa a competição anti evolutiva dos egos que derrotam a consciência e repete-se o erro quanto a valorização cartesiana quanto as competências para o infeliz “mercado de trabalho” do falido Paradigma Cartesiano que prioriza muito o QI e um pouco o QE.
Intelecto cai na cognição, conhecimento. O emocional, o espiritual e o evolutivo caem na sabedoria ou consciencioética onde o QI é uma ferramenta que vai a reboque.
Claro, estudar, ler, questionar, pesquisar é necessário, com abrangência e qualidade, paciência e humildade, pois o conhecimento pode surtir efeito evolutivo contrário conforme se vê em Magos Negros e em alguns líderes encarnados guiando pequenos grupos, com várias justificativas para exercer seu extremismo antifraterno, inclusive o da “cosmoética”, manipulando ovelhas inseguras e dependentes. Valem-se da falácia, o argumento com erro sutil e oculto, quase sempre imposto com firmes energias, que submete, humilha de forma sutil e engana os menos preparados e menos maduros – gente com baixos QEs, QSs e QEvs, embora possam ter bons QIs.
Os grupos se formam pelo processo do espelho, a inexorável e magna força que impõe a lei “o semelhante se atrai” mesmo na observação e análise a que igualmente me exponho agora, consciente de que não sou exceção.
O importante é fazermos o que temos que fazer, se comprometer consigo, com a própria consciência, com a própria evolução consciencial, com os amigos espirituais. No âmago de sua memória subjacente sabemos o serviço que precisa ser feito, mesmo defronte aos medos e inseguranças do autoenfrentamento abnegado, do autodesafio e os testes cármicos da vida, seja com família, parentes, trabalho, escola, doença, falta de dinheiro, solidão e outras incontáveis dificuldades que todos temos de enfrentar possuindo um bom dharma ou não.
Não é fácil e não existe manual de programação existencial ou dharma, não existe um mapa, cartilha, apenas ideias gerais e possibilidades no máximo estudos de casos.
Mesmo os estudos de caso serão relativos, pois a interpretação pode ser questionada, mas vale a pena tentar fazê-lo, pois o custo-benefício evolutivo compensa.
Para terminar preciso deixar uma observação para você leitor que deseja se aprofundar no tema. Procure saber mais sobre “Sentimento de Estrangeiro” e sobre “Paradigma Consciencial” versus “Paradigma Cartesiano” para entender melhor o que citamos no texto. Temos excelentes artigos escritos sobre estas matérias.
E você, tem uma dharma ou programação existencial? O que fala seu coração? Comente.
Dalton Campos Roque
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Olá, descobrir meu Dharma é crucial.
Tenho 55 anos e ainda não descobri.
Atualmente fafo doces, porém estou infeliz.
Gostaria mesmo de estar fazendo algo relacionado a níveis consciênciais mas não sei qual tipo.
Estou em busca do que seja. Sofro demais com a atual ocupação
Grata
Oi Cris, receba meus respeitos e maior carinho por seu sofrimento e dor!!!!!
Mas preciso de lhe consolar com duas expressões:
1. A maioria esmagadora da humanidade está severamente infeliz em seu trabalho, digo, quase todo mundo mesmo;
2. As pessoas mais espiritualizadas podem sentir uma dor e deslocamento um pouco maior por questões de sua sensibilidade.
O que lhe aconselho a fazer? Ler e estudar sobre Dharma e Missão de vida!
Sri Prem Baba tem um livro fininho e excelente que se chama PROPÓSITO que pode te ajudar muito. É fino e baratinho.
Ano que vem – 2020 – lançarei um livro O DHARMA E SUA LEIS bastante técnico, profundo que você poderia ler, mas não antes de ler o livro PROPÓSITO, ok?
Fique na luzzzz,
Dalton
Eu sou muito feliz com a minha missão nessa terra. Me encontrei. Sou artista, compositora. Tenho ferramentas maravilhosas para fazer o que precisa ser feito. E contribuir com o nosso processo evolutivo. Gratidão! Namastê
Parabéns!
Seja bem-vinda e seja muito feliz e realizada.
Obrigado por comentar,
Dalton