Desvendando os Mitos sobre o Karma: Uma Abordagem Detalhada
A compreensão do karma é fundamental para a jornada espiritual, mas muitas vezes é distorcida por interpretações errôneas. Vamos desmistificar 13 ideias comuns sobre o karma, utilizando a sabedoria ancestral presente em textos como “O Karma e suas Leis” e “O Dharma e suas Leis”.
NOTA: não deixe de assistir um vídeo do autor sendo entrevistado e explicando os 13 mitos sobre o karma: https://abrir.link/bPfWc
1. Não existe o karma, tenho o livre arbítrio para fazer o que eu quiser
Refutação: O livre arbítrio é um dom precioso, mas não isenta ninguém das leis naturais. O karma não é um castigo, mas sim uma lei de causa e efeito que governa a ação e sua consequência. Todo ato, pensamento e sentimento cria uma vibração que se manifesta na realidade, seja na vida presente ou em futuras existências. O livre arbítrio reside na escolha das ações, mas as consequências são determinadas pelas leis do karma.
2. O karma está liberado
Refutação: O karma não está “liberado” no sentido de que não mais opera. O universo funciona de acordo com princípios universais, e o karma é um deles. A liberdade do karma não é a sua ausência, mas sim a consciência de suas leis e a escolha de ações que geram resultados positivos. É como um motorista que conhece as leis de trânsito: não as ignora, mas as utiliza para conduzir com segurança.
3. Posso pedir a Rescisão do contrato kármico
Refutação: Não existe um “contrato kármico” a ser rescindido. O karma não é um acordo formal, mas sim um processo natural de ação e reação. A ideia de rescisão sugere uma externalidade que não existe. O karma é parte intrínseca da existência, não uma entidade separada. A verdadeira liberdade reside na compreensão do karma e no uso consciente do livre arbítrio para criar uma vida positiva.
4. Para não adquirir karma, não se deve adquirir nem karma bom nem o ruim
Refutação: Esta ideia é falaciosa. O karma é um ciclo natural de ação e consequência, inevitável em todas as esferas da vida. A abstenção de ações, por si só, não elimina o karma. A chave reside na intenção e no discernimento das ações. O karma bom cria resultados positivos, enquanto o karma ruim cria resultados negativos. A meta não é anular o karma, mas sim cultivá-lo de forma positiva, através de ações virtuosas e pensamentos elevados.
5. Se o karma é do outro não devemos influenciar
Refutação: É um erro acreditar que o karma de alguém é irrelevante para nós. As ações de cada indivíduo impactam o ambiente, inclusive o karma de outras pessoas. A compaixão, o auxílio e a positividade podem influenciar positivamente o karma alheio. A recusa em ajudar alguém em dificuldade, por exemplo, contribui para o ciclo negativo de karma daquela pessoa.
6. A Apometria influencia o karma das pessoas
Refutação: A apometria é uma técnica que busca a cura e o bem-estar, mas não possui a capacidade de manipular o karma. O karma é um processo individual e universal, que transcende qualquer método externo. A apometria pode auxiliar no alívio de sofrimentos e na busca por um caminho mais harmonioso, mas não pode interferir nas leis naturais do karma.
7. Temos que transcender o karma
Refutação: A ideia de transcender o karma não significa ignorá-lo ou anular sua ação. Transcender o karma significa compreender suas leis e agir conscientemente para criar um ciclo virtuoso. A meta não é escapar do karma, mas sim usá-lo como um guia para o crescimento espiritual e a iluminação.
8. Vou deixar para quitar o karma nas próximas vidas
Refutação: O karma não é uma dívida que pode ser “quitada” em parcelas. Cada ação gera uma consequência, e a responsabilidade por essas consequências é individual e intransferível. A procrastinação do karma pode levar a um acúmulo de ações negativas que dificultarão a jornada espiritual. A melhor forma de lidar com o karma é através da consciência e da ação presente.
9. O karma NÃO influencia a Lei da Atração
Refutação: O karma e a Lei da Atração são duas faces da mesma moeda. O karma descreve as consequências das ações, enquanto a Lei da Atração explica como as vibrações criadas pelas ações atraem eventos e experiências correspondentes. Ambas as leis se baseiam no princípio de que o que é semeado é colhido.
10. Posso alterar o karma de terceiros
Refutação: O karma é um processo individual. Não é possível alterar o karma de outra pessoa, mas podemos influenciar o karma de alguém através de nossas ações e atitudes. A compaixão, o perdão e a ajuda genuína podem contribuir para a mudança do karma de outras pessoas, mas não podemos manipular diretamente esse processo.
11. Tem que sofrer para se livrar do karma
Refutação: O sofrimento não é a única forma de lidar com o karma. A transformação do karma ocorre através da consciência, da compaixão, do perdão e da mudança de comportamento. O sofrimento pode ser um catalisador para o despertar, mas não é um requisito para a libertação do karma.
12. Karma é o oposto ao dharma
Refutação: O karma e o dharma são complementares, não opostos. O karma é a lei de causa e efeito, enquanto o dharma é o caminho da virtude e da realização. O dharma nos guia em direção a ações que geram karma positivo, conduzindo-nos ao bem-estar individual e coletivo.
13. Quitar o karma dá muito trabalho, não compensa
Refutação: A ideia de “quitar o karma” é errônea. O karma não é uma dívida a ser paga, mas um processo natural de evolução. Cultivar o dharma através da compaixão, do perdão e das ações virtuosas é um caminho de leveza e harmonia, que nos libera das amarras do karma negativo e nos aproxima da iluminação.
Conclusão
Desmistificar o karma é fundamental para a jornada espiritual. Compreender que o karma é um processo natural, que nossas ações geram consequências e que a verdadeira liberdade reside na consciência e no cultivo do dharma, são passos importantes para uma vida mais plena e harmoniosa. A escolha é nossa: seguir os caminhos do karma negativo, ou trilhar o caminho do dharma, transformando a vida presente e construindo um futuro mais iluminado.
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Espiritualidade sem religião, ética sem doutrina, reforma íntima sem evangelho e intelecto sem arrogância.
Dalton Campos Roque, escritor efêmero, poeta eterno, livre pensador consciencial, escritor compulsivo, bem humorado constante, omniquestionador de paradigmas.
Esses estudos de caso têm o objetivo de ilustrar os mitos sobre o karma e incentivar a reflexão sobre a relação entre ações e consequências, a importância do autoconhecimento e o valor do dharma na busca por uma vida mais significativa.
Leia também ESTUDOS DE CASO SOBRE OS 13 MITOS DO KARMA – https://consciencial.org/karma-dharma/estudos-de-caso-sobre-os-13-mitos-do-karma/
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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