Este texto foi escrito em 09/04/2025 após uma noite de projeção astral. Acordei com rompante de escrever 3 textos, dos quais este é apenas o primeiro e levei a manhã inteira para redigir, aperfeiçoar e corrigir. Ele vai ser integrado a obra O KARMA E SUAS LEIS, que já está na 6ª edição com 495 páginas, junto com mais outro texto correlato sobre os efeitos dos gruposkarmas. – Nunca paro de atualizar minhas obras, técnica, conceitual, editorial e consciencialmente. – Dalton Campos Roque
1. As medidas e pesos ponderados dos karmas coletivos
Um grupokarma é uma afinidade compulsória (imantação – interprisões grupokármicas) no caso de grupos mais rudes e densos (entenda-se baixo nível evolutivo) ou uma afinidade simpática (atração sadia – de grupos mais evoluídos consciencialmente – inter-relações grupokármicas). A noção de grupokarma transcende a mera casualidade individual, configurando-se como uma teia de afinidades magnéticas, bioenergéticas e conscienciais que une, agrega e amalgama indivíduos em redes de responsabilidade compartilhada. Esses agrupamentos, no entanto, não são homogêneos: sua natureza varia radicalmente conforme o nível evolutivo dos envolvidos. Em coletividades menos amadurecidas, o grupokarma manifesta-se como uma imantação compulsória – uma atração kármica que aprisiona, semelhante a um redemoinho que arrasta partículas para seu centro. Já em grupos mais elevados, trata-se de uma sinfonia de afinidades éticas e cosmoéticas, onde a cooperação consciente substitui a obrigação invisível.
Curso: Karma, uma visão macrocósmica.
2. A anatomia hierárquica dos grupokarmas: uma topologia multidensional
Nesses grupokarmas há várias camadas – as mais imantadas, formadas por muitos grupokarmas menores ou camadas mais interiores, e as menos imantadas, correspondentes a grupos maiores, situados em camadas mais exteriores. Pense como na teoria dos conjuntos da matemática: existirão conjuntos dentro de conjuntos cada vez menores; quanto menor o subconjunto, maior a imantação pelo grau de responsabilidade atribuído, e quanto maior, mais externa, menor a responsabilidade kármica e, consequentemente, menor a imantação. Isto vale também para os grupokarmas sadios, aqueles que participam das inter-relações grupokármicas simpáticas e saudáveis.
Grupos patológicos: interprisões grupokármicas
Grupos sadios: inter-relações grupokármicas
Explicando melhor, podemos ainda visualizar os grupokarmas como estruturas fractais: cada camada contém subcamadas que, por sua vez, abrigam micro agrupamentos em uma recursividade infinita. Quanto mais interna a camada, maior a densidade kármica, seja ela negativa ou positiva – isto é, maior a intensidade da responsabilidade compartilhada. Imagine um sistema planetário: o núcleo (sol) concentra a gravidade, enquanto as órbitas externas (planetas) experimentam influências mais diluídas.
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3. Exemplos mais práticos, casos fictícios
1° Caso – País armamentista
Um país X fabrica e exporta muitas armas. Estas armas produzem guerras, crimes, sofrimentos e mortes. Assim, toda a população adquire esse karma coletivo, queira ou não, esteja ou não ciente, mesmo que a fabricação e as exportações sejam secretas. No entanto, os grupos políticos responsáveis e os fabricantes de armas – inclusive seus funcionários e cientistas “inocentes” – são profundamente mais comprometidos karmicamente, representando a camada menor, mais íntima e interna desse karma negativo coletivo.
- Camada Nuclear: Fabricantes de armas, legisladores bélicos (karma máximo, responsabilidade total).
- Camada Intermediária: Funcionários de fábricas, lobistas (karma moderado, responsabilidade parcial).
- Camada Externa: Cidadãos que se beneficiam indiretamente da economia bélica (karma menor, porém existente, responsabilidade reduzida).
O paradoxo bélico: quando a prosperidade alimenta a destruição
Considere o país fictício Vendélia, uma nação cuja economia gira em torno da exportação de armamentos. Seus mísseis de precisão, vendidos a regimes opressores, alimentam guerras civis em continentes distantes. Embora a população desconheça os contratos secretos, todos os cidadãos são afetados pelo karma coletivo gerado. Entretanto, a culpa não é equânime:
- Engenheiros de armas e ministros da defesa carregam um fardo 50 vezes maior (camada mais interna, maior responsabilidade – 100% do karma negativo).
- Trabalhadores das fábricas, embora inconscientes do destino final dos produtos, assumem 40% da carga (camada intermediária).
- Cidadãos comuns, que usufruem de empregos em setores indiretos (como hospitais ou escolas financiados por impostos bélicos), herdam 25% (camada externa).
- O restante da população do país herda 10% do karma negativo (última camada nacional, a mais externa).
- Nota: todo o planeta, toda a população mundial, absorve parte deste karma negativo pontual, distribuído e diluído pelo globo. As Leis do karma são oniscientes, onipotentes, onipresentes e perfeitamente justas, atribuindo a cada um a devida responsabilidade proporcional, de forma ponderada, a todos os habitantes do orbe.
Mitigação kármica:
Em Vendélia, há um grupo de projetores astrais benfeitores – parapsíquicos treinados em viagem astral consciente – que saem do corpo e atuam nas zonas de guerra (destinadas às armas) durante o sono, oferecendo bioenergia a feridos e resgatando espíritos dos mortos, entre outras ações. Cada ato de compaixão astral reduz o débito coletivo em 1%, um esforço lento, porém estratégico.
NOTA SUPER IMPORTANTE: Todos os percentuais são empíricos e didáticos apenas; não há pretensão de pressupor que sejam reais.
2° Caso – O dilema do aborto: ética, autonomia e consequências invisíveis
No país fictício Egoísmociti, a legalização do aborto sem restrições gerou um tsunami kármico. Sob a ótica cosmoética, interromper uma vida em gestação é comparável a apagar uma estrela antes de seu brilho emergir – exceto em casos de risco materno ou anomalias incompatíveis com a vida.
A hierarquia cármica fica clara:
- Médicos abortistas e pais que optam pelo procedimento por conveniência ocupam a camada nuclear (100% da dívida).
- Legisladores pró-aborto irrestrito e ativistas que romantizam a prática compõem a camada intermediária (90%).
- Cidadãos que apoiam a lei por ignorância filosófica integram a periferia (70%).
- O restante da população adquire 20% do karma negativo.
Contraponto evolutivo:
Em Luminária, nação vizinha, políticas de apoio à maternidade – como renda básica para gestantes e adoção comunitária – geraram um “superávit kármico”. Cada criança salva da interrupção equivale a 100 pontos de luz acrescidos ao patrimônio espiritual coletivo. Toda a população do país recebe, de forma distribuída, os bônus kármicos, inclusive aqueles ideologicamente contrários à ideia, entre céticos, negadores e indiferentes.
3° Caso – O efeito dominó da filantropia consciente
Esperança Nova, um país devastado por secas, surpreendeu o mundo ao priorizar a infraestrutura educacional em detrimento de gastos militares. Seu programa “Escolas do Amanhã”, que oferece bolsas integrais a refugiados, criou um fenômeno singular:
- Cada diplomado estrangeiro torna-se um “embaixador kármico”, irradiando benefícios para sua nação de origem e para Esperança Nova.
- Professores e doadores ocupam a camada nuclear, recebendo 100% dos créditos positivos.
- Contribuintes que financiaram o projeto por meio de impostos heréticos herdam 90%, mesmo os céticos.
- Toda a população indistinta recebe 80% dos méritos kármicos. Assim, todos ganham alma, consciência, alegria e felicidade.
4° Caso – Prioridades sociais
Num país Z, o governo adota o ideal de atender prioritariamente as classes mais baixas, apresentando várias obras e benefícios sociais de assistência, inclusivismo, educação, ciência, artes, saúde, etc. Toda a população colhe os benefícios grupokármicos desta atitude política.
- O grupo político governante que idealizou as propostas conquista 100% de karma positivo.
- Toda a população recebe 90% de karma positivo.
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5° Caso – O Governo mal intencionado: o karma de rebaixar a consciência coletiva
No país fictício Anticonsci, a população elege democraticamente um presidente cujas intenções ocultas consistem em enfraquecer progressivamente as bases da educação, da ciência, da cultura, das artes e da saúde pública. Por trás notícias falsas, de discursos populistas e moralistas, há um plano silencioso de embrutecer as massas e tornar o povo menos pensante, menos questionador, mais obediente — criando um terreno fértil para a implementação de um regime autoritário, seja ele fascista, comunista ou de qualquer viés centralizador e coercitivo.
Embora parte da população tenha sido enganada por narrativas dissimuladas, os efeitos kármicos são inexoráveis: a omissão, o apoio cego, o voto mal refletido e o engajamento emocional acrítico também geram consequências bioenergéticas e morais, tanto em nível individual quanto coletivo. Trata-se de uma intoxicação sistêmica do campo consciencial nacional, com repercussões que se prolongam no tempo e se estendem por múltiplas camadas grupokármicas.
Distribuição do karma negativo coletivo:
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Camada nuclear:
Grupo de políticos da alta cúpula governamental que articula diretamente o plano de rebaixamento coletivo — 100% do karma negativo. -
Camada intermediária I:
Profissionais de campanha, marqueteiros, financiadores e grandes doadores que, motivados por interesses financeiros ou ideológicos, sustentaram ativamente o projeto de poder — 90% do karma negativo. -
Camada intermediária II:
A máquina política intermediária: cargos comissionados, gestores regionais, articuladores e executores da agenda de desmonte ético, educacional e social — 80% do karma negativo. -
Camada III – Popular engajada:
Eleitores, militantes e apoiadores ideológicos fervorosos que defenderam o projeto e contribuíram para sua implementação, mesmo sem plena consciência de sua gravidade — 70% do karma negativo. -
Camada IV – Populacional externa:
Cidadãos indistintos, que viveram sob os efeitos dessas políticas destrutivas, mesmo sem tê-las apoiado ou escolhido diretamente — 50% do karma negativo, pela convivência forçada com os resultados do projeto.
O veneno do retrocesso como padrão kármico coletivo
Quando uma sociedade, por medo, apatia ou conveniência, permite que a ignorância seja institucionalizada e que o pensamento crítico seja sufocado, ela contrai uma dívida kármica de grandes proporções. A sabotagem do saber é uma das formas mais cruéis de violência espiritual, pois corta o fio da autonomia interior, impedindo que a consciência se expanda.
Consequências colaterais invisíveis:
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O apagamento da arte enquanto expressão da alma nacional;
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O rebaixamento dos indicadores de leitura, criatividade e inovação;
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O adoecimento coletivo silencioso pela privação simbólica e intelectual;
- A disseminação de teorias absurdas de conspiração;
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A proliferação de ideologias extremas com base no medo, na mentira e no fanatismo.
Possíveis mitigações kármicas:
Mesmo em cenários sombrios como o de Anticonsci, há sempre a possibilidade de regeneração:
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Professores, artistas, cientistas e profissionais de saúde que resistem ao apagamento e continuam a educar, cuidar e criar com ética e coragem tornam-se irradiadores de karma positivo.
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Cidadãos lúcidos, mesmo sob censura, que compartilham conhecimento, promovem pensamento crítico e constroem pontes de liberdade interior, diluem parcialmente o karma coletivo e aceleram a recuperação vibracional do país.
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Projetores astrais conscientes distribuídos pelo país, que realizam assistência extrafísica silenciosa — amparando mentes desesperadas, reequilibrando campos bioenergéticos urbanos e inspirando líderes mais justos — podem ajudar a transmutar o padrão grupokármico de ignorância em potência de regeneração.
Nota: Todos os percentuais apresentados são simbólicos e didáticos, servindo apenas como referência analógica. A justiça kármica é sempre ponderada, precisa e inquestionavelmente justa, agindo conforme a intenção, o grau de consciência e a extensão dos efeitos causados.
4. A matemática cósmica: algoritmos da justiça invisível onipresente
4.1. O cálculo kármico obedece a uma fórmula quântico-moral:
Karma Coletivo (KC) = (Impacto ético-social da ação × Intencionalidade) / Nível de consciência
Nota: isto não é uma fórmula matemática, mas um conceito didático para facilitar o entendimento.
Exemplo prático:
- Uma bomba vendida por Vendélia mata 100 civis (impacto: -1000 pontos de karma negativo adquirido).
4.2. Se 1 milhão de cidadãos compartilham o karma:
- Camada nuclear: –1000 pontos kármicos negativos (líderes, apoiadores e interessados financeiramente).
- Camada externa: –10 pontos por pessoa, considerando os indivíduos indistintos residentes no país.
4.3. Estratégias de transcendência: da culpa à redenção
a. Revolução íntima:
Um único indivíduo em reforma pessoal – por meio de reciclagem intraconsciencial, reforma interior e moral – pode minimizar o karma negativo de 10 pessoas na camada externa mais próxima a ele.
b. Caridade tática:
Doar 1% da renda para educação em zonas de conflito reduz 5% do débito kármico nacional.
c. Diplomacia astral:
Projetores conscientes podem negociar “acordos kármicos de trabalho e doação” com entidades espirituais, amparadoras de nações afetadas, convertendo dívidas em missões de serviço. Suponha que tal país conte com bons projetores astrais – espiritualistas conscientes que procuram fazer o bem.
d. Amigos espirituais (amparadores):
Estes podem, em conjunto com os projetores, atuar fora do corpo (doando bioenergias) nos países que compraram as armas, para, em contrapartida, abater parte do karma negativo de todo o país.
5. Epílogo: a geometria sagrada da responsabilidade compartilhada
Assim como os anéis de uma árvore registram a idade, as secas e as chuvas, os grupokarmas são registros vivos das escolhas coletivas. Cada ato – desde o parlamentar que vota uma lei até a criança que compartilha seu lanche – altera a matriz kármica em frequências mensuráveis. A grandeza (ou tragédia) de uma nação não reside em seu PIB, mas na qualidade vibratória de suas interconexões assistenciais invisíveis.
Todo bem, toda caridade, todo esclarecimento consciencial legítimo, toda consolação e reforma íntima, e cada ato virtuoso praticado por nós em qualquer nível, gênero, número ou grau, faz bem ao karma do indivíduo. Esse bem se expande a partir do grupokarma mais íntimo (geralmente a família nuclear), daí para colegas de trabalho, bairro, cidade, estado e país. Em cada camada, a potência da ação kármica – seja positiva (o bem) ou negativa (o mal) – é percebida de forma proporcional.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.