Será que para alguém estudar uma linha qualquer (Gnose, Rosacruz, Conscienciologia, Antroposofia, etc.) é obrigado a estar dentro da instituição que “abriga” aquelas ideias? – Limitação cartesiana, geográfica, 3D, espacial.
Será que as ideias conseguem ficar isoladas pelas paredes, guardadas em baús ou cofres? Será que as ideias possuem donos? As ideias são objetos materiais ou substantivos?
Há uma grande diferença entre conhecer uma ideia e vivenciá-la. Começa por aí. Ninguém é dono, detentor, possuidor de alguma ideia, tanto que é proibido o registro de patentes de ideias, apenas de projetos.
Se algum grupo prega que só é possível acessar tal ideia através deles, este grupo virou esotérico, iniciático e dogmático. Virou doutrina, religião, salvação, casa mística ou loja esotérica. Quem é que avalia o pesquisador independente para dizer se ele está estudando o conhecimento “correto”?
Será que uma linha de pensamento só pode ser estudada e pesquisada com os olhos (ótica) e postura de quem a criou? Qual autoridade avalia isto? Um padre, bispo, pastor, mestre, guru, iniciado, professor, líder, chefe, epicon, cacique, Orientador Evolutivo? Há algum selo espiritualista, tipo ISO 9000, talvez CONSCI 999.000? As linhas de pensamento são ideias ou dogmas empacotados?
As ideias são livres, podem ser acessadas por qualquer um, inclusive ultrapassadas por ideias melhores. Ou será que é impossível as ideias melhorarem? Isto é um paradigma? “A minha verdade é mais verdadeira que a sua”. “Esta ideia é a mais avançada do mundo e só através de mim você consegue entendê-la e praticá-la”.
Quem bebe na fonte extrafísica pode acessar qualquer ideia se estiver de mente e coração abertos, inclusive desenvolvê-la e melhorá-la ainda mais. Inclusive gerando críticas cosmoéticas e desmistificando dogmas dissimulados.
Só pisa no Paradigma Consciencial de fato, na prática, quem é universalista, mas neste planeta o discernimento é ainda muito incipiente. Os egos, não satisfeitos com as posses materiais, agora desejam deter, se apegar e aprisionar as “ideias”, se é que isto pode ser chamado de ideia.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
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