TODOS SÃO INICIADOS

A JORNADA DA CONSCIÊNCIA UMA MENSAGEM INICIÁTICA

Em campos rasos, onde a vaidade floresce, o grande homem se recusa a se esconder. Sua alma, elevada como os picos mais altos, desafia a mediocridade e busca a verdade além do véu do materialismo.

Iluminação não se encontra em bens fugazes, nem em ostentação vazia. Ela reside na chama interior, na busca incessante pelo conhecimento e na retidão dos atos. Muitos trilham caminhos tortuosos em busca da eternidade, mas apenas os determinados, aqueles que persistem com fé inabalável, encontrarão o verdadeiro sentido da existência.

O rio da vida flui com sabedoria inigualável, mas nas margens escuras da ignorância, o homem desonesto tece mentiras e ilusões. A verdade, como a água pura, não se contamina com a lama da maldade. Apenas aqueles com corações puros e mentes abertas podem ouvir sua melodia celestial.

A conquista da iluminação é um caminho árduo e solitário, que exige autoconhecimento profundo e humildade genuína. Não se conquista a sabedoria sem reconhecer as próprias falhas e imperfeições. A autoestima elevada não se confunde com arrogância; é o reflexo de uma alma que se valoriza sem se vangloriar, que reconhece seu potencial sem se ensoberbecer.

Ideias profundas, como raízes que se entrelaçam no subsolo da consciência, não florescem em mentes rasas e áridas. A verdadeira compreensão do mundo exige reflexão constante, um mergulho destemido nos mistérios do ser e do universo.

O pote de barro, por mais robusto que seja, não pode aprisionar a luz do sol. A sabedoria, como raios luminosos, transcende os limites da matéria e ilumina o espírito.

Há muitos que carregam lanternas nas mãos, mas seus olhos estão vendados pela ignorância. Eles vagam pelas sombras, tropeçando em suas próprias ilusões, enquanto a verdade radiante brilha logo acima de suas cabeças.

O dharma, o caminho da retidão, não se resume à mera redenção de erros passados. É um trabalho árduo e contínuo de autoconhecimento, de lapidação da alma através da ação compassiva e do serviço ao próximo.

Somos os únicos seres com capacidade de julgar nossos próprios atos. Mas este julgamento não deve ser guiado pela autocrítica impiedosa ou pela vaidade cega. Deve ser um ato de profunda reflexão, que reconhece os erros com humildade e celebra as conquistas com gratidão.

O sucesso ou o fracasso de nossas ações não define o valor de nossa vida. Somos mais do que a soma de nossos feitos ou a medida de nossos tropeços. A verdadeira grandeza reside na força de nossa alma, na capacidade de enfrentar desafios com resiliência e sabedoria, e na perseverança em busca do bem maior.

Nosso “espírito”, essa essência divina que nos habita, transcende os julgamentos mundanos. Não pode ser medido por padrões externos ou rotulado por definições limitadas. É a chama eterna que nos impulsiona a evoluir, a amar e a transcender as fronteiras do egoísmo e da ignorância.

Que cada passo em nossa jornada seja guiado pela intenção pura e ativa de fazer o bem. Que nossas ações sejam a expressão da compaixão, da justiça e da sabedoria. Que enfrentemos os desafios com coragem e determinação, reconhecendo que a única coisa que realmente podemos controlar é a escolha entre o bem e o mal.

Neste caminho iniciático da consciência, lembremos sempre: a verdadeira sabedoria reside na humildade de reconhecer que ainda há muito a aprender, na coragem de enfrentar os próprios medos e na perseverança em busca da verdade. Que a luz da consciência ilumine cada passo da nossa jornada, guiando-nos em direção à paz interior e à realização plena do nosso potencial humano.

  • Um grande homem não pode se esconder na grama baixa.
  • Não se encontra iluminação no materialismo.
  • Muitos caminhos levam ao Eterno, só os determinados O encontrarão.
  • O rio não conta mentiras, contudo, na margem, o homem desonesto as ouve mesmo assim.
  • Não se conquista a iluminação se não se achar digno.
  • Autoestima elevada não significa falta de modéstia.
  • Não se percebe as coisas apenas porque elas são claras, ideias profundas não cabem numa mente rasa.
  • Um pote de barro não aprisiona a luz do sol.
  • Há muitos “cegos” com possantes lanternas nas mãos.
  • O dharma não é apenas a redenção por seus fracassos multimilenares, mas trabalho útil e simples no aprendizado de si mesmo.
  • Somos os únicos qualificados a nos julgarmos.
  • O sucesso ou fracasso de suas ações não totalizam ou concluem sua vida.
  • Nosso “espírito” não pode ser julgado.
  • Julgue a si mesmo pela intensão operosa e ativa das boas ações e pelas forças e desafios com que enfrentou o caminho.
  • Só podemos controlar uma coisa: ser bom ou mal.

Dalton, o iniciado falido em retorno as tarefas de redenção.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Translate »