Hercílio Maes, no livro Mensagens do Astral[1], considera a psicografia uma dinâmica manuscrita. Citou sua máquina de escrever em que datilografava as respostas de Ramatís e denominou este procedimento de “psicodactilografia[2]”. Mas os tempos foram mudando e o termo psicografia chegou à era das máquinas de escrever eletrônicas e depois aos computadores e permaneceu.
Então por hábito cultural, muitos médiuns psicodatilografam suas mensagens e as denominam psicografias. Eu Dalton, apesar de ser adepto da informática de vanguarda, ainda teimo em psicografar meus textos utilizando a velha esferográfica em folhas sem pauta, cuja dinâmica e velocidade nenhuma máquina acompanha, além do mais eu desenho e esquematizo também.
Assim como existe a psicografia, escrita mediúnica, que pode ser separada em escrita manual e por teclado, recebendo conceituações diferentes, criamos a psicomultimidiografia pela consequência natural do advento dos computadores.
Palavra derivada de “multimídia” que quer dizer muitas mídias ou muitas formas de comunicação. Com advento dos microcomputadores, a informática, a evolução da web e dos softwares para computador, apareceu a multimídia, formas de veicular e exibir textos, imagens, sons, filmes e formas diversas de interagir com usuário através do mouse e do teclado. Isto é a multimídia.
A psicomultimidiografia é uma forma mediúnica de criar se valendo da tecnologia multimídia através dos computadores expandindo a comunicabilidade e outros canais de parapsiquismo. Criamos CDs e sites em multimídia para veicular informações e esclarecimentos conscienciais intuídos e inspirados por vários amigos espirituais. Vide www.consciencial.org.
[1] Mensagens do Astral; Hercílio Maes/Ramatís; Ed. do Conhecimento; pg 17; 10ª edição; 2000.
[2] Este texto foi escrito em 1961 – vide pg 10 do livro citado. Desta forma escrevia-se dactilografia e não datilografia.
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