Nasci em 1961 me criei em Juiz de Fora, MG. Foi lá que encontrei um “Preto Velho” genuíno encarnado.
Era um Preto Velho genuíno, com todas as caracaterísticas do biotipo arquetípico: era velho, era médium, atendia todo mundo de graça, morava num barraco miserável, era muito respeitado, fazia a leitura num copo dágua, onde fixava o olhar e entrava em transe, acertava “tudo”, lia o futuro em algumas circunstâncias e era analfabeto, e, se chamava Sebastião. Até o nome é de Preto Velho, risos!
Minha irmã Denise me o apresentou, creio que, em 1981, ela tinha 18 anos e eu 20, num bairro de Juiz de Fora, chamado Santa Luzia, um bairro mais simples, onde, por incrível que pareça eu já tive um mercado em sociedade com meu irmão já falecido.
Este Preto Velho, o Sebastião, era meio conhecido em Juiz de Fora, e a fama dele foi passando de boca a ouvido, numa época em que não existia a internet. As amigas de minha irmã Denise, falaram com ela e ela foi conhecê-lo, e depois me levou, pois, eu sempre gosteis dessas “coisas”, está em minha alma desde o berço.
Eu sempre tive conflitos com meu pai, e tive uma seção com ele, e me disse: pergunte o que quiser. Nessa época eu nem sonhava em ser escritor, espiritualista, não sabia nada disso, então apenas perguntei se conseguiria resolver as pendências emocionais com meu pai, e sua resposta foi positiva. Por conta dele, ele mesmo falou uma outra coisa (muito boa), que não devo falar aqui, por simples discrição, senão as pessoas maldosas vão dizer que é epenas ego meu.
Não me lembro se ele era aposentado, mas sei que era pobre, mas mesmo assim, me contou que vivia viajando, não entendi bem o porquê e nem como bancava essas despesas. Hoje imagino que deveriam existir algumas pessoas que o bancavam para que ele viajasse as suas cidades, para fazer atendimento, mas é mera suposição minha. A casa dele era um barraco de tábuas caindo aos pedaços.
Nunca mais o vi, nunca mais tive notícias dele, nunca mais me esqueci dele. Eventualmente eu rezo por ele e o agradeço e faço vibrações para ele e a sua família também.
Hoje, escrevo esta em 2022, quero dizer, são 41 anos já passados, ele já está desencarnado e deve estar trabalhando no astral.
Me sinto muito bem em tê-lo conhecido e em escrever este pequeno e simples texto.
Não deixe de assistir este ponto da Vovó Maria Redonda, Preta Velha:
Não deixem de ler esses causos, orações e contos da Mãe Divina Preta Velha – https://consciencial.org/category/mae-divina/

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
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