Desconheço, logo nego, é a prática marcante e o mantra humano da atualidade. As correntes de pensamento humanas (moldadas pelas matrizes da ciência, da religião e da arte, bem como pela conjuntura político-socio-econômica) competem entre si para quem seja o paradigma ideológico dominante da sociedade, muitas vezes por meio da negação ou da desconstrução de verdades e cânones alheios.
Quando nos referimos à religião, estamos incluindo os credos religiosos, as filosofias transcendentais, os sistemas esotéricos, as culturas místicas, as neociências conscienciológicas, as doutrinas espiritualistas diversas e os pacotes New Age outros, que arrogam para si várias formas de verdade, salvação, caminho e outros dogmas condicionadores e bolorentos.
Dentre tais correntes de pensamento que se pretendem antimaterialistas, poucas priorizam, de fato, o amor universal e maxifraternidade, contrariando o que mais pregam. Poucas priorizam o ser humano, seu processo de autoconhecimento e inter-relacionamento, a ecologia terrestre, o panorama extraterrestre, a convivência harmônica com a Terra, com a humanidade e com os irmãos animais não-humanos.
Você não tem de pregar ou gritar aos quatro ventos, tentando ensinar o que e como se deve fazer. O melhor educador é o silêncio prático das boas obras, que não bate no peito, nem empina o nariz. A propaganda da prática confiante e serena é muito mais poderosa que o verbo envaidecido. A exemplaridade da sua conduta é o melhor conselho prático a ser transmitido aos que privam da sua companhia.
Você é o que come. Você é o que veste. Você é o somatório das influências de quem o acompanha intra e extrafisicamente, de onde anda, do que pensa e do que faz. A autocrítica severa, mas sadia, diante do auto espelho consciencial, faz silenciar nossa voz ruidosa e orgulhosa, diante de si mesmo. Só assim deixamos o condicionamento das frases prontas, clichês e chavões em voga e nos dispomos a ponderar, nos momentos das solitudes sadias de domingo, sobre quem somos e quem queremos ser.
Fechamos portas e janelas, desligamos o televisor, o rádio e o aparelho de som, a fim de conseguirmos escutar nossos pensamentos, abafados pelo automatismo social das correntes do pensamento (não-pensamento) humano.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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ola, Dalton! que bela reflexão! adorei sua auto-descrição. um abraço 🤗 Marta
Obrigado Marta, abração!
Sensacional sua reflexão! Infelizmente vivemos robotizados em uma sociedade adoecida.😢
Obrigado Adriana!
Paz e Luz,
Dalton