A FALÊNCIA LÓGICA, CIENTÍFICA DO MATERIALISMO - UMA REALIDADE IRREFUTÁVEL

A FALÊNCIA LÓGICA, CIENTÍFICA DO MATERIALISMO – UMA REALIDADE IRREFUTÁVEL

O materialismo, sob suas variadas formas — seja como filosofia, ideologia, ciência reducionista ou conduta de vida — não é apenas uma explicação incompleta da realidade: é um erro histórico e epistemológico com consequências devastadoras para a saúde mental, moral e espiritual da humanidade.

Ergue-se como um dogma disfarçado de ciência, blindado por negações peremptórias, que rejeitam a priori tudo o que não se enquadra em seus estreitos critérios de observabilidade física. Contudo, o avanço da própria ciência, as crises existenciais do mundo contemporâneo e as experiências subjetivas profundas da alma humana vêm desmascarando, com lucidez e coragem, os limites e os danos dessa visão.

O reducionismo: a mutilação da complexidade

A proposta central do materialismo é a redução da totalidade da vida à matéria e seus desdobramentos. Emoções, pensamentos, consciência, valores e até a liberdade humana seriam, segundo esse modelo, epifenômenos de processos neuroquímicos e interações moleculares. Essa é uma mutilação da realidade. A ciência contemporânea, especialmente a física quântica, já não sustenta mais essa visão fragmentária. Como afirmou o físico Fritjof Capra, o universo é uma teia de interconexões energéticas e informacionais, não uma máquina isolada de peças cegas.

O fracasso emocional e psicológico do materialismo

O psicólogo Ed Diener, da Universidade de Illinois, demonstrou com base em dados que o materialismo gera um sentimento crônico de insatisfação. A busca constante por objetos e conquistas externas revela-se incapaz de suprir as verdadeiras necessidades da alma. O vazio interior dos materialistas não é apenas uma metáfora literária: é uma epidemia psíquica, alimentada por uma crença que nega a dimensão mais essencial do ser.

O testemunho espiritualista: lucidez moral contra o niilismo moderno

Allan Kardec, no século XIX, já alertava que o materialismo é a raiz filosófica da degeneração moral da humanidade. Em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, sentencia: “Só é inabalável a fé que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade”. E mais: “O materialismo é o veneno da sociedade”. José Herculano Pires complementa essa visão em sua obra “O Homem Novo”, ao afirmar que o materialismo teórico é uma cegueira mental que incapacita o homem de perceber a realidade além dos limites de sua lógica imediatista.

Bezerra de Menezes, em memorável discurso registrado no filme que leva seu nome, desafiou os céticos a apresentarem um único exemplo de um desventurado redimido pelo materialismo. Quantos suicidas foram dissuadidos por essa doutrina? Quantos órfãos, viúvas e enfermos encontraram consolo em seus postulados? Nenhum. O materialismo não consola, não transforma, não ilumina. Ele apenas esvazia, seca, anula.

A ciência da consciência: os novos paradigmas

A explosão de pesquisas em física quântica, neurociência, psicologia transpessoal e estudos interdisciplinares da consciência tem revelado que a mente humana não pode ser reduzida à função cerebral. Amit Goswami, Ken Wilber, Joe Dispenza, Gregg Braden, Fred Alan Wolf, Rupert Sheldrake e Eckhart Tolle são alguns dos nomes que demonstram, com base científica, filosófica e experiencial, que a consciência é primária, criadora e interconectada. A velha noção de que o cérebro produz a mente é substituída pela visão de que o cérebro é um receptor — ou modulador — de uma consciência que o transcende.

Rupert Sheldrake, com sua teoria dos campos morfogenéticos, já mostrou experimentalmente que a memória e a forma não estão restritas ao cérebro ou à matéria. Ken Wilber propõe um modelo integral da realidade que inclui a subjetividade, a cultura, os sistemas e a biologia como camadas simultâneas da existência. Waldo Vieira, com sua abordagem multidimensional, avançou ainda mais, trazendo uma ciência da consciência — a Conscienciologia — que investiga, de forma metódica, as múltiplas dimensões e manifestações do ser.

O paradigma consciencial: rumo à superação definitiva

Enquanto o materialismo insiste em negar o que não pode controlar, o paradigma consciencial reconhece que a realidade é ampla, complexa, interdimensional e vibrátil. Ele incorpora as contribuições legítimas da ciência convencional, mas vai além: não teme as experiências subjetivas, os fenômenos psíquicos, a reencarnação, a mediunidade e os estados ampliados de consciência. É o único paradigma capaz de oferecer respostas verdadeiras ao drama existencial humano.

Em vez de reduzir a vida ao acaso e ao nada, o paradigma consciencial integra sentido, propósito, responsabilidade e evolução. Ele dignifica a existência, não com promessas dogmáticas, mas com lógica experiencial, método e ética.

Raul Seixas - materialismo

Considerações finais

A proposta materialista, que já dominou as academias, os laboratórios e os púlpitos científicos, não resiste mais ao avanço da própria ciência, nem ao clamor da alma humana. Está em colapso. Seu castelo de negações não suporta a avalanche das evidências espirituais, parapsíquicas, conscienciais e morais que se acumulam a cada geração. É tempo de superação. É tempo de lucidez.

A consciência não é uma função da matéria. A matéria é uma manifestação temporária da consciência.

A verdade, enfim, é que o materialismo não responde, não consola, não cura, não liberta. E o conhecimento verdadeiro, quando encontra a razão, a ciência e o espírito unidos, destrói — com serenidade e firmeza — os muros da ignorância que o materialismo construiu em torno da alma.

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