As falácias lógicas são erros de raciocínio que ocorrem quando argumentos são construídos de maneira falha, levando a conclusões inválidas ou enganosas. Aqui estão alguns exemplos de falácias lógicas com explicações simples e claras:
- Falácia do apelo à autoridade: Essa falácia ocorre quando um argumento é considerado verdadeiro apenas porque uma autoridade ou especialista afirmou. No entanto, a verdade de um argumento deve ser avaliada com base em evidências, não apenas em quem o expressou. Por exemplo: “O Dr. Smith afirma que a matéria é a última realidade, então deve ser verdade.”
- Falácia ad hominem: Essa falácia ocorre quando um argumento é atacado com base na pessoa que o apresenta, em vez de lidar com o mérito do próprio argumento. Por exemplo: “João é um político corrupto, então suas propostas para melhorar a educação devem ser inválidas.”
- Falácia da falsa causa: Essa falácia ocorre quando se assume que uma correlação entre dois eventos implica em uma relação de causa e efeito. No entanto, a correlação não é suficiente para provar uma relação de causa e efeito. Por exemplo: “Toda vez que Maria usa seu amuleto da sorte, ela ganha na loteria. Portanto, o amuleto é a razão pela qual ela ganha.”
- Falácia do espantalho: Essa falácia ocorre quando um argumento é distorcido ou simplificado de forma a ser mais fácil de refutar. Isso ignora o argumento real apresentado. Por exemplo: “Os defensores da redução do consumo de carne dizem que é melhor para a saúde e para o meio ambiente. Mas eles simplesmente querem que todos se tornem vegetarianos.”
- Falácia do apelo à multidão: Essa falácia ocorre quando se argumenta que algo é verdadeiro ou válido apenas porque muitas pessoas acreditam nisso. No entanto, a quantidade de pessoas que acreditam em algo não afeta sua validade. Por exemplo: “Milhões de pessoas compraram esse produto, então ele deve ser o melhor do mercado.”
- Falácia da generalização apressada: Essa falácia ocorre quando se faz uma generalização a partir de poucas evidências ou exemplos insuficientes. Conclusões amplas exigem uma base mais sólida para serem válidas. Por exemplo: “Tive uma experiência ruim com um cachorro, portanto, todos os cachorros são perigosos.”
- Falácia do argumento circular: Essa falácia ocorre quando a conclusão de um argumento é usada como uma de suas premissas, resultando em um raciocínio circular. Nenhuma nova informação ou evidência é fornecida. Por exemplo: “A Bíblia é a Palavra de Deus porque Deus diz isso na Bíblia.”
- Falácia do homem de palha: Essa falácia ocorre quando se distorce o argumento do oponente de forma a torná-lo mais fraco e, em seguida, o refuta. Isso ignora o argumento real apresentado. Por exemplo: “As pessoas que defendem a redução do consumo de açúcar acham que todos os alimentos doces são venenosos.”
- Falácia da falsa dicotomia: Essa falácia ocorre quando alguém apresenta uma situação como se houvesse apenas duas opções possíveis, ignorando outras alternativas viáveis. Por exemplo: “Se você não está comigo, está contra mim.”
- Falácia da petição de princípio: Essa falácia ocorre quando alguém usa a afirmação que está tentando provar como parte de suas premissas. É um tipo de raciocínio circular. Por exemplo: “Deus existe porque a Bíblia diz que Deus existe.”
- Falácia da falsa analogia: Essa falácia ocorre quando uma comparação é feita entre duas coisas que não são suficientemente semelhantes para suportar a conclusão que está sendo apresentada. Por exemplo: “Assim como uma planta precisa de água para crescer, um carro precisa de gasolina para funcionar.”
- Falácia do apelo à emoção: Essa falácia ocorre quando alguém usa emoções em vez de argumentos racionais para persuadir. A manipulação emocional não valida um argumento. Por exemplo: “Se você se importa com os animais, não deveria comer carne.”
- Falácia da negação do antecedente: Essa falácia ocorre ao negar a consequência de um argumento condicional, com base na negação de sua premissa antecedente. Por exemplo: “Se chover, a grama ficará molhada. Não está chovendo, então a grama não está molhada.”
- Falácia da negação da consequente: Essa falácia ocorre ao negar a premissa consequente de um argumento condicional, com base na negação de sua consequência. Por exemplo: “Se João estuda, ele tira boas notas. João não está tirando boas notas, então ele não está estudando.”
- Falácia da prova social: Essa falácia ocorre quando se assume que algo é verdadeiro ou válido porque muitas pessoas acreditam ou fazem isso. A popularidade não é um indicador de validade. Por exemplo: “Todos estão usando esse novo produto de beleza, então deve funcionar.”
- Falácia do argumento anedótico: Essa falácia ocorre quando se usa uma experiência pessoal isolada como evidência para suportar uma conclusão ampla. Experiências individuais podem ser enganosas. Por exemplo: “Eu conheço uma pessoa que fumou a vida inteira e viveu até os 90 anos, então fumar não é tão prejudicial.”
- Falácia da inversão do ônus da prova: Essa falácia ocorre quando se exige que a outra parte prove a falsidade de uma afirmação, em vez de apresentar evidências para sustentar essa afirmação. Por exemplo: “Você precisa provar que Deus não existe, caso contrário, ele deve existir.”
- Falácia do argumento da ignorância: Essa falácia ocorre ao afirmar que algo é verdadeiro ou falso com base na falta de evidências em contrário. A falta de evidência não é evidência de algo. Por exemplo: “Não há evidências de que alienígenas existam, portanto, eles não existem.”
- Falácia do argumento circular vicioso: Essa falácia ocorre quando a conclusão de um argumento é usada como uma de suas premissas, criando um ciclo lógico sem evidências externas. Por exemplo: “Eu sou uma pessoa sincera porque sempre digo a verdade.”
- Falácia da composição: Essa falácia ocorre ao afirmar que o todo possui as mesmas características das suas partes individuais. O que é verdade para as partes individuais nem sempre é verdade para o todo. Por exemplo: “Cada tijolo desta parede é leve, portanto, a parede como um todo também é leve.”
- Falácia da divisão: Essa falácia ocorre ao afirmar que as partes de um todo possuem as mesmas características do todo. O que é verdade para o todo nem sempre é verdade para as partes individuais. Por exemplo: “Esse time de futebol é campeão, portanto, cada jogador individualmente é campeão.”
- Falácia da afirmação do consequente: Essa falácia ocorre ao afirmar que a veracidade de uma consequência implica na veracidade da premissa antecedente de um argumento condicional. Por exemplo: “Se ele for um bom jogador de futebol, ele será convocado para a seleção. Ele foi convocado para a seleção, portanto, ele é um bom jogador de futebol.”
- Falácia da ambiguidade: Essa falácia ocorre quando uma afirmação é feita de forma vaga ou ambígua, levando a interpretações errôneas. A falta de clareza compromete a validade do argumento. Por exemplo: “As crianças são melhores no estudo.” (Não fica claro se “melhores” se refere a notas mais altas ou mais dedicadas).
- Falácia do escorregador ladeira abaixo: Essa falácia ocorre ao apresentar um argumento que parece razoável, mas que leva a uma conclusão absurda ou indesejada. Por exemplo: “Se permitirmos que as pessoas estacionem por alguns minutos, em breve teremos um caos de carros estacionados por dias.”
- Falácia da causa reversa: Essa falácia ocorre quando se inverte a relação de causa e efeito, atribuindo a causa ao efeito. Por exemplo: “As pessoas estão doentes porque os hospitais estão cheios.” (Na verdade, as pessoas estão nos hospitais porque estão doentes).xxFalácia do apelo à tradição: Essa falácia ocorre quando se argumenta que algo é verdadeiro ou válido apenas porque tem sido feito ou acreditado por muito tempo. A tradição não garante a validade de um argumento. Por exemplo: “Essa é a maneira como sempre fizemos as coisas, então deve ser a melhor forma.”
- Falácia da falácia: Essa falácia ocorre quando se argumenta erroneamente que uma conclusão é falsa com base em um erro ou falácia cometida no processo de raciocínio. O fato de um argumento conter uma falácia não torna necessariamente sua conclusão falsa. Por exemplo: “Você usou uma falácia lógica em seu argumento, então sua conclusão está errada.”
- Falácia da evidência anedótica: Essa falácia ocorre quando se utiliza uma única evidência anedótica para sustentar uma afirmação geral. Uma experiência pessoal isolada não é suficiente para estabelecer uma conclusão ampla. Por exemplo: “Eu conheço alguém que fumou a vida toda e viveu até os 90 anos, portanto, fumar não é prejudicial à saúde.”
- Falácia da palavra nova: Essa falácia ocorre quando se atribui importância ou validade a um argumento apenas porque ele é apresentado usando termos ou palavras complexas e desconhecidas. O uso de terminologia complexa não garante a veracidade de um argumento. Por exemplo: “Essa teoria é baseada na interconectividade multidimensional das energias cósmicas.”
- Falácia do argumento de consequências indesejáveis: Essa falácia ocorre quando se argumenta que uma afirmação é falsa ou inválida apenas com base em consequências negativas ou indesejáveis que poderiam resultar se ela fosse verdadeira. As consequências de uma afirmação não afetam sua validade. Por exemplo: “Se legalizarmos a maconha, a sociedade vai se deteriorar e mais pessoas vão se tornar viciadas em drogas.”
- Falácia da supressão de evidências: Essa falácia ocorre quando se omite ou se desconsidera evidências relevantes que não suportam o argumento apresentado. Ignorar informações contrárias pode levar a uma conclusão distorcida. Por exemplo: “Todos os estudos que mostram os benefícios do exercício físico são irrelevantes porque eu conheço alguém que nunca se exercitou e está saudável.”
Existem muitas outras falácias lógicas, mas essas são algumas das mais comuns. É importante estar familiarizado com elas para identificar e evitar erros de raciocínio em nossas discussões e avaliações de argumentos.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.