Chamar alguém de irracional geralmente soa como um comentário pejorativo, o mesmo que chamar uma pessoa de burra, que não sabe pensar direito. Entretanto, sob o ponto de vista técnico-consciencial, somos todos irracionais e, ao mesmo tempo, racionais.
O animal não pensa como os seres humanos: age apenas por instinto, em uma reação irracional – ímpeto forte e fundamental à evolução (mais que a lógica acadêmica ou os bons modos ante as etiquetas sociais).
É a cobra que dá o bote quando se sente ameaçada. O ser humano que grita quando coloca a mão na chapa quente. O grito a que todos estamos sujeitos (tal qual a cobra está sujeita a dar o bote) não tem nada de racional – portanto, somos todos irracionais também.
A racionalidade pode receber vários atributos e/ou definições. A nossa forma de encará-la vem dos condicionamentos criados pela lógica acadêmica (os cânones da ciência), bem como pelas normas estabelecidas pelo Estado e pelos ambientes social, profissional e familiar, de onde surgem os alicerces da máscara do ego (segundo o espiritualismo) ou as amarras criadas pelo superego (conforme a Psicologia). É o caldo cultural a que somos expostos a cada reencarnação, a representar a mentalidade e os valores (paradigmáticos e relativos) próprios da sociedade de uma determinada época e território.
Em suma, somos todos irracionais também e, às vezes, estupidamente ou linearmente racionais – sob o prisma evolutivo, o comportamento racional pode ser até inferior a um comportamento irracional (compare a violência humana concebida por estrategistas militares e líderes políticos na Segunda Guerra Mundial com as lutas pela sobrevivência entre os animais de uma selva ou savana).
O comportamento irracional estaria adstrito ao cérebro primário (primeiro cérebro), situado logo abaixo do córtex cerebral. Primário aqui não tem sentido de atrasado e sim de antigo. Já o racional, estaria restringido ao neocórtex, o cérebro mais recente da evolução biológica humana.
Em que contexto entra o transracional?
Bem perto das teorias da memória extracerebral. A telepatia e a intuição, por exemplo, são eventos transracionais.
Poderiam ser chamados também de supra-racionais.
Quaisquer eventos que lidam com informações de forma não-material ou não-cartesiana (transcendental) podem receber o nome de transracionais. Qualquer forma de veicular informações pelos canais transracionais será sempre mais veloz que aquela dos canais racionais. O canal racional é o mais lento e linear de todos. Mais lento que o bote de uma cobra, mais lento que o grito humano de quem põe a mão em chapa quente.
O racional, se servir de esteio para uma visão de mundo estreita e fundamentalista, pode ser, inclusive, o mais estúpido de todos os tipos de comportamento, mesmo que aparentemente legitimado pelo manto do discurso científico.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
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