VOCÊ ACREDITA EM DEUS, MAS E DAÍ

VOCÊ ACREDITA EM DEUS, MAS E DAÍ?

Sou um eterno aprendiz, eterno autoquestionador, eterno inquieto, eterno insatisfeito, sempre me perguntando mentalmente quem eu sou, como melhorar e como entender melhor a vida, o universo e a evolução.

A maioria das pessoas acredita em Deus, e para elas, eu pergunto: e daí?

  • Qual o significado disso em sua vida?

  • Apenas o consolo de que Deus existe é suficiente para você?

  • É só um conforto psicológico e nada vai além disso?

  • Qual o significado da existência para você?

  • Qual o significado de sua vida?

  • A vida é só desejos e sobrevivência acreditando em Deus e não vai além disso?

  • Qual sua missão de vida, qual o sentido de sua vida? Trabalhar, comer, beber, dormir, copular, reproduzir e se divertir um pouco – só isso?????

  • “Deus” é só um significado imaginativo para você? Fé é simplesmente acreditar sem questionar mais fundo?

Isso é o raso e é onde a maioria da população mundial se encontra, os céticos e ateus são minoria.

Mesmo tendo mais da metade da população do mundo acreditando na reencarnação, eles ainda permanecem no básico, no ritualismo de agradar aos deuses, na crença fatalista no carma e dormem na inércia da adoração e do louvor preguiçosos que não conseguem questionar mais fundo.

Um significado maior e mais profundo encontramos nas Escolas Esotéricas e nos “Caminhos Iniciáticos”, também nos grupos conscienciais técnicos contemporâneos como a Gnose, a Teosofia e a Conscienciologia.

Mas mesmo dentro desses ainda há pouco entendimento sobre as questões da evolução da consciência. O que há é muito estudo teórico com muita pompa técnica e enfeite de retórica, muito ego grupal absurdo e muito pouco autoconhecimento profundo espiritual.

Falta meditação, reflexão e introspecção profundas, cortantes e viscerais!

Falta coragem consciencial de abrir mão dos desejos levianos e dar um mergulho profundo no pântano lodoso do próprio ego a procurar neste abismo negro, a luz da consciência eterna e imortal.

Eu não sou mestre de nada, nada sei e nada condeno. Sei apenas do lamaçal infinito de minha própria ignorância, e minha “sabedoria” só serve para mim mesmo, sutil, íntima, invisível e discreta, onde ninguém jamais ausculta minha dor de alma me as pegadas doloridas de meu caminho.

Um certo dia de minha vida, a dor de minha alma ficou tão grande, que comecei a diminuir os julgamentos e críticas dos erros e incoerências alheias, pois fiquei com vergonha de mim mesmo, no silêncio discreto e íntimo de meu coração melancólico.

Quem sou para julgar tua dor!

Quem é você para julgar minha dor!

Mas minha dor foi crescendo e ficou tão grande que eu tive que retornar para dentro de mim mesmo e procurar esse Deus que nunca encontrava.

Muitos estão felizes em suas vidas fúteis e superficiais, com sucesso social, profissional e financeiro, e nem imaginam, que apenas vivenciam um personagem temporário, no palco do teatro da existência, e que tal personagem vai se dissipar em sua morte e vai surpreendê-lo. E só assim vai descobrir que sua medieval crença em Deus não valeu de nada!

Irá olhar para o lado direito e vai ver um cético desencarnado de forma igual, vai olhar para o lado esquerdo e ver o mendigo, ora sujo, fedorento e desprezado, no mesmo nível que ele! O Phd que acreditava em Deus e o mendigo alcoólatra cético vão se encontrar no mesmo plano da existência e não haverá julgamento moralista algum, apenas o autoconfronto no espelho de suas próprias consciências.

E aqueles que refletiram no próprio ego, que mergulharam no próprio lodo do autoconhecimento, estarão no mesmo plano, porém estarão mais lúcidos, mais preparados, mais treinados como um jogador de futebol se preparada com antecedência para nova partida importante, mas agora, no palco da consciência, no afunilamento da reencarnação.

Por isso, algumas dores doem mais que outras, mesmo que sejam menores, pois certos egos não estão treinados para entenderem-nas e se sentem vítimas do “acaso”, do “destino” ou da crença cega num “carma vingativo” e retornam para a mesma vida fútil que vivenciaram antes a repetirem suas lições de casa, mesmo acreditando em Deus novamente.

Deus não te salva, ele te propicia as ferramentas para que você se salve!

Não é isso que faz um pai quando educa seus filhos? Ele fica mimando-os e protegendo-os até a velhice ou lança-os ao mundo para aprenderem a viver e serem felizes por si mesmos?

Eu refaço a pergunta: Você acredita em Deus? E daí?

Este texto tem foco e objetivo, meu público alvo são pessoas que creem no carma e na reencarnação e querem evoluir espiritualmente de verdade sem subterfúgios e sem devaneios místicos ou delírios espiritualistas.

 

 

 

2 comentários em “VOCÊ ACREDITA EM DEUS, MAS E DAÍ?”

  1. Bom dia!
    Estou buscando entender essa parte da Umbanda.
    Deus permite isso? O que a Biblia fiz sobre essa religião?
    Tenho medo de estar sendo ” castigada ” por Deus por adorar Iemanjá. Por fazer oferenda a ela.
    Estou tentando entender o sentido da vida, minha missão aqui na terra. Encontrar meu próposito.
    Você pode me ajudar?

    1. Iara,
      As religiões cristãs usam o medo e a culpa para manipular os fiéis.
      Não caia nessa!!!
      Curta sua Umbanda com cabeça erguida, orgulho e prazer e vá com Deus!!!
      Dalton

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