O universalismo vivido bate às nossas portas, querendo unir, de modo fraterno, igualitário e pluralista, os povos, as culturas e os costumes, derrubar bandeiras para proporcionar ajuda recíproca, enquanto outros guerreiam para fixar fronteiras ou para defender qualquer doutrina do “eu sou a verdade”, bairrista e separatista.
Se a tecnologia e a internet unem os povos pela comunicação, também separam com o belicismo preconceito humano. O universalismo é supra tecnológico, suprapartidário, suprainstitucional a partir de um processo natural da evolução, traça uma curva de crescimento impossível de se deter.
É preciso estar atento para as mudanças à nossa volta, aos jornais, revistas, cursos, cinema, teatro, universidades, e quaisquer novidades, para não se estagnar em medo de mudança (neofobia), em relação à qual arrisco uma porcentagem: 90% da humanidade pratica o lema – “o pior cego é o que não quer ver e não se enxerga”.
É de se surpreender à iniciativa pioneira corajosa e histórica de muitas personalidades, que só foram compreendidas décadas ou séculos depois. Caminharam sozinhos contra o fluxo da sociedade patológica, foram criticados, marginalizados, ofendidos e ridicularizados, porque foram mais capazes de enxergar muito além do horizonte, com maior visão de conjunto que seus pares e, por isso, foram incompreendidos em sua época. Vide Guilhermo Marconi, Albert Einstein, Charles Darwin, etc.
Depois do amor[1] fraterno incondicional, o universalismo (àquele inerente) é a coisa mais rara deste planeta, mais difícil, polêmica e incompreendida. A maioria esmagadora de pessoas no planeta que se considera universalista, assim crê sem sê-lo. Qualquer pessoa que se condicione em apenas uma linha de pensamento não é universalista. Você pode participar de uma linha de pensamento sem se condicionar ou se escravizar a ela. Quando você se condiciona, fanatiza-se e vivencia sua plena imaturidade umbilical[2] (subcérebro abdominal).
Devemos ter a compreensão e o respeito pelas diferenças e opções evolutivas de cada um, sem desdenhá-las. Há vários nichos conscienciais, para diversos níveis de consciência, em nosso modesto orbe atrasado, hospital-escola, na beirada da galáxia. A propósito, segundo o Dicionário Aurélio, universalista é: (1) “Opinião que não aceita outra autoridade senão o consentimento universal”; (2) “Tendência para universalizar uma ideia, obra, sistema, etc.”
Ser universalista não significa concordar com as paixões, fanatismos e arrogâncias que proliferam como ervas daninhas por aí. Posso respeitar com razoável impecabilidade mental, mas discordar veementemente e de forma fundamentada. Temos a obrigação de esclarecer e destacar alguns níveis e patamares evolutivos, como exemplo: as pessoas que “acreditam” ou “vivenciam a certeza” da reencarnação e do karma tendem a ser mais lúcidas, maduras e avançadas, do que as que não aceitam esta “verdade”.
Mas posso e devo respeitar estes sem desdém, arrogância, sarcasmo, orgulho e vaidade. O universalismo possui um pé no chacra coronário e outro no cardíaco, os dois chacras mais “entupidos” (subdesenvolvidos e negligenciados) do planeta[3].
Universalista é o que não necessita mais ser homo sapiens imitador[4] ou homo sapiens institucionalizado[5], ou seja, aquele que imita mecanicamente sua referência evolutiva, imita sua postura, seu jeito de falar, de escrever e de se comportar (papagaio evolutivo, macaco de imitação), e o segundo, aquele que se limita à única linha de pensamento evolutivo (unidisciplinaridade evolutiva ou uni-evolutivo).
Universalismo é respeitar as verdades relativas ou absolutas de cada um, sem desejar impor a sua visão de mundo como a melhor. Não adianta dizer que o que se possui é relativo se a razão é sempre absoluta.
Os despertos são vítimas dos sonâmbulos. – Samael Aum Weor[6]
As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?
A verdade sem humildade se torna uma caricatura arrogante. – Mahatma Gandhi
O universalismo compreende a capacidade de aceitar a multiversidade humana e os respectivos níveis de consciência diferentes, sem exclusivismos e sem excludências, de superioridade e/ou inferioridade, aceitando que todos somos diferentes, mas temos direitos cósmicos e terráqueos iguais, e cada um está num momento consciencial específico, onde seu nível de compreensão é relativo e limitado em tal nível. E mesmo que nosso ( meu / seu ) nível “pareça” “maior” e “melhor”, temos sempre que compreender os níveis diferentes, principalmente os mais abaixo do nosso.
[1] A expressão “amor fraterno” ou mesmo incondicional é uma redundância, o óbvio é o que o amor seja fraterno, desprendido, incondicional, etc, mas as pessoas utilizam tanto a palavra amor para designar sexo, paixões desvairadas, egoísmo, que temos de ser redundantes.
[2] As emoções densas e atrasadas são frutos da imaturidade umbilical relativas ao chacra da barriga pouco acima do umbigo (chacra umbilical), também chamado de subcérebro abdominal.
[3] Para entender melhor esta expressão prossiga na leitura.
[4] É uma alusão aos grupos onde os alunos / fiéis / voluntários imitam seus mestres, pastores, gurus, epicentros conscienciais, iguais a macacos de imitação.
[5] É uma alusão à necessidade que as pessoas têm de seguirem alguém, algum grupo, instituto, mestre, epicentro consciencial, etc, devido a sua insegurança evolutiva, falta de conhecimento físico e extrafísco por não beberem de fonte espiritual por si mesmas (não beberem da fonte extrafísica).
[6] Samael Aun Weor, pseudônimo de Victor Manuel Gómez Rodríguez (Girardot, Cundinamarca, 6 de Março de 1917 — Cidade do México, 24 de Dezembro de 1977), foi um escritor colombiano de ocultismo, além de fundador do gnosticismo samaelino.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Eu curto esta forma de ser,tenho aprendido que nada vale a pena,quando não respeitamos a maneira diferente do outro de ver a vida,ou do seu jeito de crer.Salve as MENTES LIBERADAS,como a do irmão.Meu respeitoso NAMASTE…
Obrigado João!!
Seus comentarios,sao muito relevantes,numa sociedade separatista,onde o “ter” vem se sebrepor ao “ser”,admiramos pessoas que tem esta mente,livre de conceitos escravizantes!!!!
Obrigado Alberto!