A evolução é um aprendizado multidensional (multidimensional) agregado a sua consciência através de seu holossoma. O holossoma são os diversos corpos que possuímos, cada qual em sua dimensão (multidimensionalidade) pertinente. Corpo físico, astral e mental, etc.
Passamos por diversas experiências em muitas vidas de outrora, e o saldo das mesmas se sintetiza na consciência que se manifesta hoje em cada um. Eu sou uma consciência, você é uma consciência, ente ou ser.
A capacidade de aprender, de perdoar, de perseverar, etc, o ódio, o rancor, e inveja, etc, também demonstra o que somos, mas este lado negativo não é saldo, na verdade é o resultado temporário do não aprendizado, que ainda trazemos para o agora.
A experiência de persi de nada vale, mas se rendeu um saldo, alguma coisa boa, então valeu, caso contrário repito o ano na escola da vida e lá vou eu reencarnar e passar pela experiência de novo. Longe daquele conceito popular e ignorante de castigo de Deus, carma, vingança, etc. Quando reencarnar em vida seguinte, começo meu trabalho íntimo extamente no ponto em que parei nesta vida – portanto, não adianta adiar.
Temos as provas cármicas (mais duras) e as burilações evolutivas (mais suaves), de qualquer forma, todos são sempre pressionados pelo processo evolutivo (Lei Maior, Deus, Lei cosmoética, moral cósmica, etc.) a avançar de alguma forma.
É a decisão difícil a tomar, a prova de destino, o problema de família, trabalho ou saúde, incontáveis possibilidades. É normal sentir desconforto existencial ao receber pressão ou dor. É o estímulo extrínseco que nos faz caminhar e evitar a inércia consciencial. Aquele velho refrão que leva o carvão ao diamante.
Analisemos o que somos hoje:
Como estamos?
Como nos sentimos?
Quais os meus conflitos?
Sinto ódio?
Sinto amor?
Em quais contextos estes sentimentos se revezam e se contrapõem?
Não é fácil, né gente!
Então nível de compreensão de cada um é diferente. Um consegue abstrair e o outro não. Um consegue intelectualizar num nível mais profundo, o outro não. Um possui visão de conjunto, o outro não. Um possui percepção de síntese, o outro não. Um se expressa bem, o outro não.
São as chamadas inteligências humanas, nada mais do que talentos evolutivos conceituados de forma didática e mais específica. Então até onde vai o poder de um texto? Da expressão de seu autor e a competência de sua comunicabilidade? Uma imagem vale mais que mil palavras, e um exemplo vale mais que mil imagens, mas todos possuem as entrelinhas sutis e subliminares.
Qualquer processo de comunicação e seu conteúdo, possui várias camadas de sutileza, onde o entendimento de cada um, relativo, pode atingir e entender. Há a sutileza de um possível código implícito (mensagem subliminar), há a mensagem explícita, mas as entrelinhas mais sutis são um agregado das energias do autor e do pensene (pensamento, sentimento, energias) original que o intuiu inspirou. Esta última perceptível somente os mais argutos e perspicazes.
As mensagens (comunicações) são “tetraedros” ou volumes multifacetados, onde cada face adiciona um teor de riqueza e clareza na informação como um todo (complementaridade).
A linguagem humana, tridimensional, limitada relativa, jamais vai ser eficiente. E para trazer “cá para baixo” uma ideia (pensene) consciencial elevado. Da mesma forma que expliquei bem no final do livro O Karma e suas Leis, um paradoxo não é a mesma coisa que uma contradição. A contradição é um antagonismo direto e claro, o paradoxo é uma “contradição” sutil e complementar, que é o que acontece na expressão humana cotidiana, racional, intelectual na elaboração de uma mensagem consciencial elevada trazida para “cá para baixo”.
Estas sutilezas e nuances discretas das mesmas, acaba nos obrigando a elaborar recursos expositivos – didáticos – esquemáticos – intelectuais, artimanhas humanas, que vivem numa dimensão densa e de expressão tão limitada.
Vi fazer, não aprendi, embora possa ter entendido. Fiz e aprendi, embora possa não ter assimilado suficiente.
E então só as provas da vida, ou talvez melhor, das vidas, para que o lento aprendizado de cada um se decante na alma do próprio discernimento consciencial. Quanto mais do “alto” eu observo, mais consigo discernir. Do relativo ao Absoluto prossigo, teimando em aprender a comunicar e a me expressar.
A refutação e a lógica A lógica de um, não é a lógica do outro, argumenta o leigo. Se assim for então à definição e o sentido da “lógica” não existe, foi quebrado e destruído. Segundo o Aurélio algumas definições de lógica:
- Conjunto de estudos que visam a determinados processos intelectuais que são condição geral do conhecimento verdadeiro.
- Conjunto de estudos tendentes a expressar em linguagem matemática as estruturas e operações do pensamento, deduzindo-as de número reduzido de axiomas, com a intenção de criar uma linguagem rigorosa, adequada ao pensamento científico tal como o concebe a tradição e empírico – positivista.
- Conjunto de estudos, originados no hegelianismo, que tem por fim determinar categorias racionais válidas para a apresentação da realidade concebida como uma tonalidade em permanente transformação.
- Coerência de raciocínio de ideias. Etc.
Mesmo vivendo numa dimensão densa e tão relativa, a lógica é a lógica, de persi intuitiva, com nuances claras e abertas em sua base e como sempre com nuances sutis aos mais perspicazes. Se não possuir nuances claras, e apenas sutis, passa a fazer parte de uma outra camada da realidade, visível apenas para os mais sagazes, como expomos anteriormente.
Tentarei explicar em detalhes o que é a lógica nos pensamentos humanos e tentar descobrir e explanar complexos paradoxos. Então a própria lógica possui suas camadas de exposição de si. A lógica de um, só percebe as camadas mais densas e grosseiras e a lógica do outro percebe as camadas mais profundas e sutis. Quanto mais profundamente minha consciência consegue observar as “camadas lógicas” nos eventos conscienciais, mais visão de conjunto eu possuo.
Lógica em algum nível, qualquer um possui, ou seja, saber que 1 + 1 = 2 é fácil. Perceber as nuances mais profundas de um processo bioenergético ou consciencial, revela bem além das parapercepções mais sofisticadas de uma consciência – é uma questão de transcendência.
A lógica de apenas uma face do “tetraedro” de contexto não é a mesma coisa que observar todas as faces do mesmo, em conjunto. Uma face pode ser paradoxal a outras, e a única solução é a aprofundar em mais uma camada de observação, então a resposta aparece.
As vezes ela só consegue se expressar através de um olhar, exige tempo para a elaboração intelectual e abstrata, e depois mais tempo para ser articulada nos moldes da comunicação humana. Por isto é tão difícil entender “a lógica do outro”, e mais difícil ainda ao que observa os planos rasos (camadas) do processo, entender a visão / opinião e daqueles que já vislumbram algumas camadas mais profundas.
Longe de querer ser dono da verdade relativa, dono da verdade absoluta ou dono da “lógica”, eu aqui agora apenas expresso a minha lógica com as razões que eu conheço no livre arbítrio de minha democrática e universalista manifestação de livre pensador.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.