Tenho ouvido falar em muitos grupos de pesquisadores e espiritualistas sobre idéias, mestres, caminhos e opiniões (inteligentes e bem formadas por bons intelectuais e sensitivos) sobre a condição de sempre questionar tudo e nunca “puxar saco” de algum mestre.
Tenho observado muitas condutas e pretensos universalistas carregados, muito mais pelo orgulho e vaidade, do que qualquer outra coisa.
Através das palavras e do intelecto pode-se argumentar e questionar tudo, mesmo sem qualquer razão ou base sólida; mas a condição intelectual de questionamento não é exatamente a competência no discernimento consciencial.
O ego é porta de acesso para os obsessores extrafísicos*, e a humildade é a porta de acesso aos amparadores e, por sua vez, amplia o discernimento consciencial e nos aproxima da verdade.
Às vezes, o silêncio do lixeiro é mais lúcido que a eeloquência do filósofo. Já testemunhei um bom argumentador defendendo até mesmo seus defeitos.
Aqueles que em outros tempos eram mestres, hoje se apresentam em novos corpos como professores, instrutores e palestrantes, usando jeans e calçando tênis. Eram respeitados e ouvidos em silêncio; hoje são desafiados pelos egos mais teimosos e recalcitrantes, que além de não aceitarem os argumentos, ainda desejam impor os seus próprios.
O respeito é, no mínimo, inteligente diante daqueles que possuem um pouco mais de experiência do que nós em algum ponto. A humildade inteligente é um grande conhecimento, pouco exercido nos dias de hoje. Através dela, não só a intelectualidade e o parapsiquismo (paranormalidade) limitados se ampliam, mas, também, o discernimento consciencial.
Vivenciamos uma época de competição de ideias, onde cada um deseja dar sua palavra, de preferência um último verbo ou linha com o nome bem destacado em baixo. A distorção prevalece sobre os valores, a literalidade suplanta o conteúdo, as letras têm primazia sobre a essência, e o “careta” é lançado fora como ultrapassado.
A honestidade, a sensibilidade e a humildade são motivo de chacota para os moderninhos (atiradores egóicos) espiritualistas da “nova era”.
O questionamento, se não é uma crítica construtiva, é apenas intelectual e vazio, sem essência consciencial. As pessoas trocam o antigo por um rótulo novo e se perdem no vazio.
É melhor eu me “calar” e me reduzir à minha própria insignificância, pois prefiro ser o silêncio do lixeiro, do que o ego do filósofo. Prefiro ser a mão que limpa a vida, mesmo se sujando, que o limpo que vive sujando a vida.
Cada um tem a melhor ideia, o melhor ponto de vista, ou a melhor argumentação e, também, o melhor ego. Aquele ego do tipo “xícara cheia”, onde não entra mais chá de sabedoria, pois a válvula que regula o conteúdo já não está mais presente: a humildade.
Quer aprender? Seja humilde! Deseja paz? Seja humilde! Quer evoluir? Seja humilde!
A humildade vem antes do esforço e da vontade, para que se façam valer as novas experiências. Sem ela, uma vontade e inteligência firmes podem se tornar tolas e com experiências perdidas.
Sem a humildade, você não reconhecerá ninguém à sua frente. Podemos aprender até com quem sabe muito menos do que nós. Somos partes, e não todo.
Precisamos uns dos outros, pois a caminhada é longa e dolorosa e, se não dermos as mãos, a dor será maior, e mais longo será o caminho.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.