Atualmente, o que mais encontramos são pessoas desencantadas da vida buscando externamente alguma coisa que aplaque o vazio que tem na alma. São pessoas que não conseguem identificar e resolver as angústias e responsabilizam qualquer situação, pessoa, acontecimento por sua infelicidade.
Essa busca do lado de fora por algo que complete sua vida tira o foco daquilo que é mais importante para si mesmo, mas que ao mesmo tempo está embotada por muitas sujeiras psíquicas: a autoimagem. Para nosso olhar consciente, essa autoimagem pode ser vaga e sem contornos definidos, mas está lá, nós a carregamos desde que nos entendemos por gente.
A autoimagem foi construída conforme as convicções que temos a respeito de nós mesmos
Desde que nascemos somos bombardeados pelos padrões da sociedade que ditam como devemos ser e agir. Tudo que ouvimos, principalmente da mídia é que nosso corpo não é belo, que para sermos felizes temos que consumir refrigerante e margarina e que devemos abandonar quem somos para seguir o que os outros estão fazendo. Com isso, passamos a vida preenchendo as expectativas dos outros em relação a nós e nossa vida.
Viver para preencher a expectativa alheia é minar com a autoestima. A reboque, carregamos um sentimento de fracasso, crenças de que não somos bons. E assim, nos tornamos adultos cheios de inseguranças e medos.
E, com o passar do tempo, agimos conforme essa autoimagem. Se fomos tachados como sendo ruins, não significa que sejamos ruins, porém assumimos o que nos foi impregnado e criamos uma imagem baseada nisso. Essas distorções criam sentimentos de inferioridade. Agimos de acordo com que julgamos ser. Uma autoimagem negativa faz com que não confiemos em nós. Passamos a confiar mais nos outros e aceitamos tudo o que os outros nos dizem. Essas emoções têm reflexos na nossa qualidade de vida e influencia também a nossa vida financeira.
Se nos sentimos desvalorizados, não nos sentimos merecedores da felicidade e sem perceber nos sabotamos
Inconscientemente temos a necessidade de repetir um comportamento, que mesmo não nos trazendo bem-estar e conforto, nos faz ficar na parte que consideramos mais segura: a zona de conforto. É nesse local quentinho e conhecido que vivemos a maior parte da nossa vida. Os padrões de comportamento estão ali ao nosso alcance para escolhermos no momento que quisermos. Dessa forma não é necessário confrontar e tentar trazer luz ao que incomoda.
Todos esses aspectos têm profundo impacto nas nossas escolhas. Quanto mais baixa autoestima, piores são as escolhas. Como assim? Pense nas pessoas que sempre se relacionam com pessoas que magoam, traem, são violentas. Ou ainda pessoas que estão sempre em busca de um novo trabalho, mas o melhor que arrumam são horríveis e que não preenchem o anseio que querem. São as repetições inconscientes.
Mesmo se esforçando, não conseguimos agir de outra maneira, pois nossos pensamentos e sentimentos estão carregados com aquilo que aprendemos a ser. E, pense comigo, a maioria das pessoas carregam sentimento de menos valia. Com isso, atraímos as situações que vão corroborar com que sentimos. Constantemente criamos “provas” de que aquilo que pensamos e sentimos está correto.
Uma das formas que a pessoa busca para aplacar essa energia que insiste em dar as caras, é a preocupação exagerada com aparência. Há os que, em busca de aceitação social e muitas curtidas em seus perfis, passam por qualquer sacrifício para sentir-se bem. Identificar-se com a aparência é sucumbir aos prazeres efêmeros e à crença de que tudo vai melhorar se você estiver 100% de acordo com o que é dito, mostrado e vendido.
O Cirurgião plástico Maxwell Maltz conta que alguns de seus pacientes não mostraram nenhuma alteração em sua personalidade depois de uma cirurgia plástica. Em alguns casos os pacientes continuaram a experimentar sentimentos de inferioridade. Isso indicou que apenas a reconstrução da imagem física não era a verdadeira “chave” das mudanças da personalidade.
A dificuldade em mudar nossos hábitos, em alguns casos, se deve aos esforços que foram direcionados para a periferia, para a casca, em vez de para o centro de nós mesmos, para nosso eu superior, nossa essência. Se tivermos um conceito negativo sobre nós mesmos, não é um simples pensamento positivo que vai mudar esse padrão.
A boa notícia é que podemos mudar. Podemos nos dar o valor que merecemos e através de um processo de autoconhecimento identificar os padrões que nos leva a acreditar que somos fracassados. São muitas ferramentas disponíveis, entre elas psicoterapia, terapia fitoenergética, EFT, leituras, cursos, palestras, enfim, pode usá-las isoladas ou em conjunto (tanto melhor).
Encontrar e ligar a chave da autoimagem e mudar o foco, ajuda a elevar a autoestima que é o sentimento de relevância, atenção e cuidado que cada um tem em relação a si mesmo. A partir desse processo você começa um relacionamento melhor consigo mesmo, aumenta a autoconfiança e reconhece que é merecedor de felicidade. Você começa a mudar sua realidade.
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Um abraço!
Andréa Lúcia – Leitora voraz, escritora, professora, e pesquisadora das áreas de espiritualidade, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Terapeuta holística (fitoenergética, cromoterapia, radiestesia, terapia com cristais, psicossomática) e coaching. Sigo tentando aplicar na minha vida o que pesquiso e estudo. O autoconhecimento não está em chegar a algum ponto e sim apreciar o que o caminho nos proporciona. ===>>> Cursos e serviços – aproveite estes cursos e serviços para seu crescimento pessoal, consciencial e profissional. –
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