Novos Horizontes Sensoriais: Explorando os Sentidos Além dos Cinco Clássicos
Embora os cinco sentidos clássicos – visão, audição, olfato, paladar e tato – sejam os mais conhecidos e estudados, pesquisas recentes apontam para a existência de novos sentidos humanos. Esses sentidos menos explorados abrem portas para uma percepção expandida do mundo, revelando realidades sutis e complexas que antes permaneciam ocultas.
1. Equilíbriocepção:
- O que é: Percepção da posição e do movimento do corpo no espaço.
- Como funciona: Órgãos sensoriais no ouvido interno, chamados de vestíbulo e canais semicirculares, detectam a aceleração linear e rotacional da cabeça, enviando informações para o cérebro.
- Aplicações: Fundamental para atividades como caminhar, correr, andar de bicicleta e manter o equilíbrio.
- Exemplos: Atletas de alto nível possuem uma equilíbriocepção aprimorada, permitindo movimentos precisos e coordenados.
2. Propriocepção:
- O que é: Percepção da posição e do movimento das partes do corpo em relação umas às outras.
- Como funciona: Receptores sensoriais nos músculos, tendões e articulações enviam informações para o cérebro sobre a posição e o movimento do corpo.
- Aplicações: Essencial para a coordenação motora, postura e manipulação de objetos.
- Exemplos: Músicos e dançarinos possuem uma propriocepção altamente desenvolvida, permitindo movimentos precisos e fluidos.
3. Nocicepção:
- O que é: Percepção da dor.
- Como funciona: Receptores sensoriais chamados de nociceptores, localizados na pele, músculos, ossos e outros tecidos, detectam estímulos nocivos, como calor extremo, pressão intensa ou danos físicos.
- Aplicações: Fundamental para a proteção do corpo contra perigos e lesões.
- Exemplos: Pessoas com sensibilidade à dor aumentada (hiperalgesia) podem sentir dor mesmo com estímulos leves, enquanto outras com sensibilidade diminuída (hipoalgesia) podem não sentir dor em situações graves.
4. Cronocepção:
- O que é: Percepção do tempo.
- Como funciona: Mecanismos neurológicos complexos, ainda em estudo, parecem estar envolvidos na percepção da passagem do tempo.
- Aplicações: Fundamental para a organização da vida cotidiana, a realização de tarefas e a experiência de eventos com duração definida.
- Exemplos: Pessoas com distúrbios da percepção do tempo podem ter dificuldade em estimar a duração de eventos ou se sentir ansiosas com o tempo que passa.
5. Magnetocepção:
- O que é: Percepção do campo magnético da Terra.
- Como funciona: Magnetita, um mineral presente em algumas células do nosso corpo, pode atuar como um sensor natural do campo magnético terrestre.
- Aplicações: Possivelmente utilizada por algumas espécies animais para navegação e migração.
- Exemplos: Estudos sugerem que alguns humanos também podem ter essa capacidade, o que poderia explicar a sensação de desorientação em ambientes com campos magnéticos alterados.
6. Interocepção:
- O que é: Percepção do estado interno do corpo, como batimentos cardíacos, respiração, temperatura corporal e níveis de fome e sede.
- Como funciona: Receptores sensoriais em diversos órgãos e sistemas do corpo enviam informações para o cérebro sobre o estado fisiológico do organismo.
- Aplicações: Essencial para a regulação das funções corporais, como a frequência cardíaca, a pressão arterial e a temperatura corporal.
- Exemplos: Pessoas com transtornos alimentares podem ter uma interocepção alterada, o que dificulta a percepção dos sinais de fome e saciedade.
7. Tempocepção:
- O que é: Percepção da duração de eventos e intervalos de tempo.
- Como funciona: Mecanismos neurológicos complexos, ainda em estudo, parecem estar envolvidos na percepção da duração do tempo.
- Aplicações: Fundamental para a organização da vida cotidiana, a realização de tarefas e a experiência de eventos com duração definida.
- Exemplos: Pessoas com transtornos da percepção do tempo podem ter dificuldade em estimar a duração de eventos ou se sentir ansiosas com o tempo que passa.
8. Ecolocalização:
- O que é: Percepção do ambiente através da emissão de sons e interpretação dos ecos de retorno.
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Como funciona: Similar ao sonar dos golfinhos, a ecolocalização humana poderia envolver a emissão de sons de alta frequência, como estalos da língua, e a interpretação dos ecos para criar uma imagem mental do ambiente ao redor.
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Aplicações: Pessoas cegas ou com baixa visão poderiam utilizar a ecolocalização para navegar por espaços, identificar objetos e evitar obstáculos.
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Exemplos: Pessoas que perderam a visão em tenra idade, ou que nasceram cegas, às vezes desenvolvem habilidades rudimentares de ecolocalização para se locomover.
9. Empatia Cinestésica:
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O que é: Capacidade de sentir as emoções dos outros através do toque físico sutil.
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Como funciona: Ainda em fase de investigação científica, a empatia cinestésica poderia envolver a captação de sinais emocionais transmitidos através da pele e do sistema nervoso autônomo durante o contato físico.
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Aplicações: Poderia aprimorar a comunicação e a conexão emocional entre as pessoas.
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Exemplos: Pessoas altamente empáticas podem relatar sentir as emoções dos outros de forma intuitiva, o que poderia estar relacionado à empatia cinestésica.
10. Percepção Energética:
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O que é: Capacidade de perceber campos de energia sutil ao redor do corpo e do ambiente.
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Como funciona: O mecanismo exato é desconhecido, mas pode estar relacionado com a sensibilidade a campos eletromagnéticos fracos ou a outros tipos de energia ainda não compreendidos pela ciência convencional.
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Aplicações: Praticantes de técnicas de cura energéticas, como Reiki e acupuntura, relatam a percepção de fluxos de energia durante o tratamento.
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Exemplos: Pessoas com sensibilidade energética podem sentir variações de energia em ambientes diferentes ou perceber auras ao redor dos seres vivos.
É importante ressaltar que a existência e o funcionamento desses novos sentidos ainda estão sendo investigados pela ciência. No entanto, a exploração desses potenciais sensoriais abre caminho para uma compreensão mais holística da experiência humana e do nosso lugar no universo. Afinal a ciência não pode ser negacionista a vida inteira.
Dalton
Este texto continua em: TEMOS 15 SENTIDOS FÍSICOS E MUITOS OUTROS EXTRA SENSORIAIS – https://consciencial.org/apometria-espiritismo/temos-15-sentidos-fisicos-e-muitos-outros-extra-sensoriais/

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.