Este texto é continuação de: TEMOS 5 OU 15 SENTIDOS? – https://consciencial.org/apometria-espiritismo/temos-5-ou-15-sentidos-leia-e-pasme/
Dissertação sobre Percepção Extra Sensorial
A Percepção Extra Sensorial (PES) refere-se a um conjunto de habilidades psíquicas que permitem ao indivíduo obter informações além dos cinco sentidos tradicionais. No paradigma consciencial, a PES é considerada uma extensão natural das capacidades humanas, resultante da evolução espiritual e do desenvolvimento das faculdades da consciência.
O paradigma consciencial é uma abordagem que reconhece a consciência como o elemento central do universo. Diferente das visões materialistas que limitam a realidade ao físico, esse paradigma aceita a existência de dimensões extrafísicas e considera a consciência capaz de interagir com elas. Nesse contexto, a PES não é vista como um fenômeno sobrenatural, mas como uma habilidade inerente ao ser humano, que pode ser desenvolvida através do crescimento espiritual e do autoconhecimento.
Tipos de Percepção Extra Sensorial
Existem diversos tipos de PES, cada um representando diferentes formas de interação com as dimensões extrafísicas. Além dos cinco principais, apresentamos outras formas reconhecidas e estudadas:
1. Clarividência: A capacidade de ver além do espectro físico, percebendo energias, entidades espirituais e eventos em outras dimensões.
2. Clariaudiência: A habilidade de ouvir sons e vozes provenientes de planos extrafísicos.
3. Telepatia: A comunicação direta entre mentes, sem a necessidade de palavras ou sinais físicos.
4. Psicometria: A capacidade de obter informações sobre um objeto ou pessoa através do contato físico com o objeto.
5. Projeção da Consciência (Viagem Astral): A experiência de sair do corpo físico e explorar outras dimensões conscienciais. E Experiências de Quase-Morte (EQM): Vivências relatadas por pessoas que passaram por situações de morte clínica e reviveram.
6. Precognição: A capacidade de perceber eventos futuros antes que eles aconteçam.
7. Retrocognição: A habilidade de obter informações sobre eventos passados.
8. Psicocinese (Telecinesia): A capacidade de mover ou manipular objetos físicos através do poder da mente.
9. Psicofonia: A habilidade de receber e transmitir mensagens de espíritos através da fala.
10. Psicografia: A capacidade de escrever mensagens provenientes de espíritos.
11. Apport: O fenômeno de materialização ou desmaterialização de objetos.
12. Clarigustação e Clariolfação: Percepção de sabores e cheiros que não estão presentes no ambiente físico.
13. Transposição de Sentidos: Experiência de sensações em locais diferentes do corpo ou através de órgãos sensoriais não tradicionais.
14. Poltergeist: Fenômenos envolvendo distúrbios físicos inexplicáveis, atribuídos à atividade de entidades espirituais ou energias psíquicas.
Desenvolvimento da PES
No paradigma consciencial, o desenvolvimento da PES está intrinsecamente ligado tanto ao desenvolvimento anímico bioenergético, quanto ao progresso espiritual e moral do indivíduo – é difícil ponderar e aferir estas condições e suas influências no ser humano. Práticas como exercícios bioenergéticos com a força de vontade, a meditação, a autoanálise e o autoconhecimento consciencial são recomendados para expandir essas capacidades muito lentamente através de décadas. A ética e a cosmoética, que se referem à conduta moral universal, são fundamentais para garantir que essas habilidades sejam usadas de forma benéfica e evolutiva.
Aplicações e Benefícios
As habilidades de PES podem ser utilizadas em diversas áreas, como a cura espiritual, a assistência extrafísica, a pesquisa parapsíquica e a comunicação com consciências desencarnadas. Por exemplo, a clarividência pode ajudar a identificar bloqueios energéticos em um paciente, enquanto a telepatia pode facilitar a comunicação entre grupos espirituais em missões de assistência.
Em “Advertências dos Exus e outras entidades”, Dalton Campos Roque descreve a importância da PES na Umbanda e em outras práticas espiritualistas, destacando a interação com entidades espirituais como os Exus, que atuam como amparadores e guias espirituais.
Desafios e Responsabilidades
O desenvolvimento da PES traz consigo grandes responsabilidades. É essencial que os praticantes mantenham um alto nível de discernimento e estejam preparados para enfrentar os desafios que podem surgir, como a interferência de consciências extrafísicas menos evoluídas. O uso irresponsável ou egoísta dessas habilidades pode levar a consequências negativas tanto para o indivíduo quanto para os outros.
Wagner Borges, em suas obras sobre projeção astral e experiências fora do corpo, enfatiza a importância do discernimento e da proteção espiritual ao desenvolver habilidades de PES. Ele destaca que a ética e a intenção pura são fundamentais para evitar influências negativas e promover o bem-estar espiritual.
Considerações Finais
A Percepção Extra Sensorial, dentro do paradigma consciencial, é vista como uma habilidade natural que pode ser desenvolvida e aprimorada com o tempo e a dedicação. Ela oferece uma nova compreensão da realidade e do potencial humano, enfatizando a importância do crescimento espiritual e da responsabilidade ética. Através do desenvolvimento da PES, os indivíduos podem contribuir para a evolução da consciência e para a construção de um mundo mais harmonioso e interconectado.
Este entendimento é ampliado pela integração de conhecimentos de várias obras espiritualistas, como “O Livro dos Espíritos” de Allan Kardec, que explora os fundamentos do espiritismo e as capacidades da alma humana, e “Nosso Lar” de Chico Xavier, que oferece uma visão detalhada da vida após a morte e das interações espirituais. A obra “Viagem Astral: O Guia do Estudante” de Dalton Campos Roque também fornece insights valiosos sobre como explorar e desenvolver as habilidades de PES de maneira segura e eficaz.
Referências:
– Dalton Campos Roque, “365 Pensamentos de Ramatís”.
– Dalton Campos Roque, “Advertências dos Exus e outras entidades”.
– Dalton Campos Roque, “Apometria Universal Volume 1”.
– Dalton Campos Roque, “Apometria Universal Volume 2”.
– Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos”.
– Chico Xavier, “Nosso Lar”.
– Dalton Campos Roque, “Viagem Astral: O Guia do Estudante”.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.
