Prefácio – Abismos desvelados – para o livro Apometria Universal
Por José Lacerda de Azevedo.
Ele sonhou com o paraíso dos deuses, mas eram os deuses da Terra e não o Deus do “céu”. Num egoísmo soberano e ousado usou a força. A tudo queria controlar no descontrole de si mesmo.
A ilusão não são as prostitutas, mas o ego iludido na vaidade incapaz dos homens simples e na vaidade egoísta dos poderosos.
E vida após vida, encarnação após encarnação, umbral após umbral e trevas e mais trevas, se estafou. Não do mundo, não das pessoas, mas de si mesmo…
E ainda assim nos condicionamentos negativos milenares, desde Atlântida, e até antes, mesmo sem querer, repetia tais erros nas vidas sucessivas.
Mas a compaixão do Criador não é apenas soberana, é também imperativa sobre quaisquer egos, quaisquer erros e ignorâncias…
É uma compaixão que paira e ampara muito mais os filhos pródigos, ora desviados, que ainda atrás na evolução consciencial, respiram a pura aflição, muito mais que os irmãos que já pisam no equilíbrio libertador.
As equipes que resgatam os seres das lamas de si mesmos são mais preparadas e sofisticadas que aquelas, que já melhores, apenas consolam e/ou esclarecem nos planos “acima”.
Quantas almas choram e lamuriam seus erros existenciais iludidas pelo poder e vaidade!
Mas a incompreensível compaixão do Pai desvela aos poucos seus mistérios aos anjos decaídos de Sírius e Capela até a pequena Terra…
Uma bela casa de “anjos e monstros”, ambos filhos de Deus, que precisam aprender a conviver e a pacificar seus corações tão arredios.
De dentro das colunas do espaço-tempo até as amplitudes beatíficas do não-tempo há muito o que se entender no aprendizado da eternidade.
Quando em dor, o presente parece eterno, mas quando passado, se torna 1 segundo de uma memória que já foi…
Almas que choram, almas que se arrependem…
Mas há almas mais aplicadas e dedicadas, que para evoluírem mais rápido abrem mão dos preconceitos em direção ao universalismo vivido e a multiversidade divergente aceitando as diferenças com harmonia.
Tais almas desistiram de serem salvas ou se sentirem evoluídas, pois a dor da lucidez já apunhalou seus corações nos sofrimentos encarnatórios, daqueles que já purgaram boa parte do fel de suas arrogâncias e empáfias malditas.
E hoje elas não querem nem fama e nem poder, apenas os valores de consciência e os valores humanos da ética vivida. Não, elas não são perfeitas e nem têm auras brilhantes, elas ainda sentem tanta dor quanto responsabilidade consciencial.
Hoje elas almejam pequenas coisas para sobrevivência e grandes aprendizados discretos. Se possível elas usam seus talentos milenares – que ainda não são virtudes – e mesmo imperfeitas e tortas podem auxiliar e a servir a humanidade.
As consciências mais corajosas rasgam seus peitos e suas almas como experiências vividas, exemplos a NÃO serem seguidos e repetidos. No silêncio das horas, os conflitos subjacentes eclodem em seus corações. E onde acima escorre uma lágrima, abaixo abre-se um sorriso amarelo de autoconhecimento e consolo, de quem sabe de suas muitas vidas anteriores e o porquê de tais conflitos.
Tais quais os automóveis que sofreram colisões e foram emassados e consertados, tais almas se parecem iguais nas multidões e nos cursos, mas por dentro percebem em si mesmas a “massa” da retificação consciencial.
E mesmo parecendo fortes por fora, ainda são frágeis e inseguros por dentro, sabendo que nada mais podem controlar, no máximo o livre arbítrio, que responde por suas éticas e cosmoéticas, e na poesia do trocadilho, já não se preocupam tanto com a cosmética.
Na dor silenciosa das almas discretas, mais vale a missão da alma que a máscara do ego que adoece a humanidade em futuros prantos. Ainda surgem os cobradores do passado e ainda os antifraternos gratuitos com suas críticas ácidas destrutivas.
Esses não querem ver seus irmãos pródigos melhorarem, têm medo de ficarem sozinhos no acostamento evolutivo sem a coragem de se reciclarem. Melhor vivenciar o medo da mudança mudando, que vivenciá-lo estacionado na crítica da zona de conforto doutrinária e grupuscular que aponta dedos.
A cada um o livre arbítrio concedido aos méritos e deméritos que conquistou. Cada um que vivencie seus sorrisos e seus dramas com seus travesseiros quentes solitários. Mesmo na multidão ou no grupo evolutivo, estamos sempre sozinhos em nosso amor e em nossa dor.
A Apometria não veio para “salvar” ninguém e não faz milagres, é apenas uma grande “colher” na rapa do fundo do tacho planetário, para assistir, consolar e esclarecer a humanidade do que precisa ser efetuado DENTRO e NÃO FORA de seus corações.
Que a humanidade amadureça, a Apometria é apenas uma ferramenta, um meio, e não o fim, há muitas coisas a se aprender.
Paz e Luz,
Dr. José Lacerda de Azevedo – foi o autor pioneiro dos livros: ESPÍRITO E MATÉRIA, e também, ENERGIA E ESPÍRITO.
Teaser 2019 Filme sobre Dr.José Lacerda de Azevedo
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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