OS EFEITOS DOS GRUPOSKARMAS

OS EFEITOS DOS GRUPOSKARMAS

A compreensão da dinâmica consciencial, sob o viés das Leis do Karma, propõe uma análise mais ampla e precisa sobre os fenômenos grupokármicos e suas inter-relações. Os grupos humanos não se formam por acaso, mas por ressonância bioenergética consciencial e atrações kármicas mútuas. Assim, a formação de multidões ou grupos evolutivos é, antes de mais nada, um reflexo do estado consciencial e do respectivo campo áurico adstrito predominante de seus membros, que se atraem por afinidade, seja ela inferior ou superior.

A multidão como manifestação do grupokarma rude

Na ótica das Leis de Afinidade kármicas, a multidão representa um agrupamento predominantemente acidental (imantação compulsória), onde os laços conscienciais são fracos, mas os laços instintivos são fortes e, muitas vezes, marcados por um baixo nível de consciência e por débitos kármicos ainda não elaborados, que manifestam um baixíssimo nível de lucidez consciencial. Trata-se de um grupo aglutinado por fatores sensoriais, emocionais ou culturais de baixa elaboração. O holopensene formado por tais agrupamentos tende à instabilidade energética, criando campos psíquicos propensos à amplificação de impulsos inconscientes, como o medo, a ira, o fanatismo ou a passividade e normose.

O fenômeno é semelhante ao que a física de sistemas caóticos denominaria de “efeito da sensibilidade às condições iniciais”: basta uma pequena influência inicial negativa – como uma fala agressiva, um gesto simbólico ou um comando massificado – para desencadear reações em cadeia. Isso acontece porque, em estados de baixa lucidez coletiva, a consciência individual cede lugar ao inconsciente grupal, ainda muito vinculado aos resquícios do instinto.

O grupo evolutivo como plataforma de autotransformação e sustentação energética

Contrapondo-se a isso, a constituição de grupos evolutivos (são os melhores) ocorre por outro padrão: o do grupokarma evolutivo, em que os membros compartilham não apenas vivências passadas multimilenares, mas, principalmente, afinidade pelas semelhanças de compromissos assumidos no plano extrafísico. Tais grupos não são formados apenas por afinidade vibracional atual, mas também por projetos assistenciais comuns. Em termos bioenergéticos, eles funcionam como catalisadores da elevação consciencial mútua, criando campos de sustentação que impedem quedas abruptas na vibração geral do coletivo.

Esses grupos ativam o que o espírito e mestre ascensionado Ramatís chama de retroalimentação kármica positiva: mesmo aqueles que estejam em fases momentâneas de sofrimento, confusão ou queda são envoltos por uma rede de amparo energético oriunda do conjunto, o que favorece a regeneração gradual de seus padrões. Explicando melhor, é a formação qualitativa e quantitativa de uma massa crítica evoluída consciencialmente, mesmo que em minoria. Há um reconhecimento mútuo dos papéis e das funções dentro do grupo, sem hierarquizações egóicas, mas com um senso de propósito compartilhado.

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Interpretação consciencial das Leis do Karma como lente para o comportamento coletivo

A interpretação das Leis do Karma como um conjunto dinâmico de autorregulação evolutiva permite compreender que os fenômenos de agrupamento não são neutros: eles geram, modulam e transformam karmas. Uma multidão desgovernada pode gerar karmas coletivos negativos, como no caso de linchamentos, brigas de grupos, fanatismos e comportamentos autodestrutivos. Já um grupo evolutivo atua como ferramenta de diluição do karma negativo, elevando o nível consciencial planetário.

Além disso, o entendimento do tempo kármico não-linear – ou seja, aquele que não se prende à cronologia, mas à maturidade consciencial – reforça que o progresso coletivo não é meramente quantitativo (número de adeptos, seguidores ou membros), mas qualitativo (mesmo que em minoria). A verdadeira elevação se dá na ressonância com os princípios cosmoéticos, no alinhamento com o dharma individual e coletivo, e na escolha lúcida de participar de redes energéticas que promovem cura, educação e transformação.

O estudo da dinâmica da multidão versus o grupo evolutivo, à luz das Leis do Karma, revela não apenas uma diferença de grau, mas de natureza vibracional. Enquanto a multidão tende à descarga inconsciente de forças psíquicas não elaboradas, o grupo evolutivo busca a integração consciente dessas forças em prol de uma evolução conjunta. Este entendimento oferece subsídios valiosos para escolhas mais lúcidas sobre com quem e como nos conectamos energeticamente, e nos lembra que toda interação social é, antes de tudo, uma oportunidade de reajuste, expansão e refinamento da própria consciência.

Este texto continua no seguinte post:

A ARQUITETURA CÓSMICA DOS KARMAS COLETIVOS: UMA ANÁLISE ESTRATÉGICA E COSMOÉTICA

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