Sempre ouço dizer essa lenda popular e também lenda espiritualista.Uma vez ouvi um absurdo sobre suicídio dizendo: “ela se matou, mas será que não era a hora mesmo“?
Sinceramente, me deu pena essa interpretação, e fiquei com isso na cabeça, até um dia me eclodir essa vontade de escrever e explicar esse fenômeno, que é a vida do ponto de vista consciencial. Mas as pessoas têm um problema sério com interpretação de texto, fora a malícia intencional de distorcer as ideias usando de falácias grosseiras e até mesmo as mais inteligentes.
Então vamos começar com que já sabemos, já se aceita, já se conhece, ou seja, o que chamo de AXIOMAS CONSCIENCIAIS. São “verdades” já estabelecidas (aceitas por consenso) dentro do paradigma consciencial, diga-se de passagem, um paradigma incompreensível pelos céticos e materialistas.
Axiomas Conscienciais
- Temos vários corpos sutis;
- Temos um veículo energético que não é um “corpo”, mas um invólucro energético chamado DUPLO ETÉRICO, que pode ser referido por diversos outros termos e nomes;
- O tempo de vida na carne (tempo do corpo) é calculado e dosado antes de encarnarmos através de cargas bioenergéticas estabelecidas neste DUPLO ETÉRICO;
- Todas as características e registros que determinam todos os parâmetros (“qualidades e “quantidades”) deste DUPLO ETÉRICO estão registrados em nossos corpos sutis: corpo astral, corpo mental, corpo búdico, corpo causal, como queira chamá-los, não importa;
- A intermediação do DUPLO ETÉRICO em relação ao corpo físico e ao corpo astral é efetuada por válvulas de controle chamadas TELAS ETÉRICAS , erroneamente nominadas de TELAS BÚDICAS (Nota: me aprofundo em Telas Etéricas no livro Apometria Universal, e vou ainda mais fundo no livro O Dharma e suas Leis – a ser lançado em 2020);
- É calculado um prazo de vida, uma época (faixa de tempo com relativa flexibilidade) para o desencarne de cada alma encarnada;
- É projetada um modo de desencarne (com relativa flexibilidade).
Creio que temos os parâmetros básicos necessários e suficientes para nossa interpretação espiritualista / espírita, ou melhor, consciencial.
A humanidade limitada é muito presa a datas, ela não consegue conceber um gradiente de tempo, uma faixa relativa, uma fase, uma era. É uma falta de capacidade de abstrair, falta de expansão do plano mental essa simples percepção. Assim surgem essas tolices de que na data tal acabou, tal era acabou e começou outra. Isso pode servir para astronomia e astrologia, mas para o paradigma consciencial que é mais complexo, não.
Assim, não é possível prever em que data exata o fulano vai morrer (desencarnar). Pode-se prever pela leitura do nível de energia de seu DUPLO ETÉRICO quanto tempo ainda resta, caindo numa faixa relativa.
É claro, que alguém vai dizer: “mas um ser superior pode descrever com exatidão, blá, blá, blá“… Claro, acho isso óbvio! Um ser que já transcendeu as multidensidades de espaço-tempo pode perceber tudo aqui nessa terra pobre de ninguém! E os espíritas / espiritualistas acreditam na lenda da infalibilidade de nossos mentores, nossos amparadores e nossos mestres. Eles estão em evolução, eles erram também, eles não são perfeitos, eles não conseguem fazer tudo ou acertar tudo. As leis evolutivas prevalecem sobre nós e sobre eles. Eles apenas tentam ajudar (administrar) dentro do que podem. O mito do herói os transforma em infalíveis super poderosos, que vêm cuidar dos coitadinhos carentes de colo da mamãe, que têm preguiça de assumir suas responsabilidades evolutivas e cumprir seu papel de dharma e honradez no mundo, e estou falando, no mínimo, sobre ética.
Mas continuando, a questão é que cada ser encarnado tem um prazo, por exemplo, o Zezim foi programado para uns 80 anos. Isso não é matemática exata, ele vive numa dimensão densa, e há quem chame aqui de umbral, essa bagunça, essa desordem, essa terra sem lei e com pouco amor. A carga bioenergética ministrada pelos mentores pode ser exata, calculada para 80 anos, 3 meses, 2 dias e 4 horas, mas isso raramente acontecerá. Tudo vai depender do modo de vida, da qualidade existencial, da ética ou falta dela com que Zezim viveu. Com as caridades que fez, com os males que causou, com os acidentes de percurso parapsíquicos que ocorreram, com as obsessões, com as sincronicidades sadias, com os perdões e arrependimentos que vivenciou, entende? São muitos dados, muitos parâmetros a constituir um cálculo, uma equação complexa, que apenas as entidades mais do “ALTO” podem “enxergar”. Ele pode desencarnar com 75 ou 82, não sei, é uma hipótese didática, para o leitor me entender.
Uma outra coisa é a programação com modo de desencarne. Será bruto, será suave, será assim, será assado? Meu irmão mais novo desencarnou jovem com 40 anos (em 2003 – eu tinha 41), estava programado para ele desencarnar atropelado, e isso iria causar uma revolta muito grande em nosso pai, então foi endossado que ele desencarnasse por infarto. Mesmo desencarnando no hospital com todos os recursos e cuidados, nosso pai nunca aceitou, imagine se fosse atropelado?
Por que isso ocorreu?
Não sei exatamente, é algum mérito que alguém tinha na família, não posso afirmar que era mérito meu.
E como você sabe disso tudo para afirmar com essa confiança serena?
Quando você vivenciar a mediunidade, vivenciar projeção astral consciente, vivenciar um parapsiquismo mais amplo, tiver bastante conhecimento e ter algum mérito para os amparadores deixarem que você “veja”, então você irá entender o que explico por sua vivência pessoal. Só por ela você algures me compreenderá.
Então, se uma pessoa tem um projeto existencial para viver 80 anos e se suicida com 20, ela foi sim, antes da hora, e tem uma carga bioenergética excedente de 60 anos para descarregar nos planos densos relativos do umbral, purgando tal energia em forma de doloroso sofrimento. Não há qualquer julgamento ou moralismo nisso, é apenas análise fria dos fatos e pode ser constatado por mediunidade ou projeções astrais lúcidas no umbral ou conversa direta com os amigos espirituais.
Espero que eu tenha sido claro e didático aos colegas.
Desejo paz e luz.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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