Estamos habituados com a mediunidade passiva, ou seja, aquela de médium com um mínimo de animismo possível, que interfere muito pouco na mensagem do espírito sadio comunicante.
Esta premissa de forma generalizada está baseada em alguns mitos:
- Todo animismo é ruim e negativo;
- A mente e o coração dos médiuns (mesmo os de boa intensão) não prestam;
- Só presta o produto da mente – coração de “gente desencarnada”;
- A responsabilidade é toda do espírito;
- O médium é apenas um aparelho;
- Todo comunicado vem de mentor elevadíssimo onde temos que nos anulara completamente, etc.
A Gnose, uma respeitável linha evolutiva, através de Samael, aludiu que mediunidade é negativa por ser passiva. Talvez este conceito tenha servido numa época em que pouco se conhecia do plano astral (extrafísico) e que eram raros os projetores conscientes a confirmarem as informações captadas pelos médiuns.
Nesta época, grosso modo e generalizando, mediunidade era “ditado espiritual” e médium era “robô” como simples “alto-falante” ou “receptor de rádio” fiel.
O espírito ditava a palavra “depois” e o médium não deveria substituir por “após”. Esta foi a primeira era mediúnica hoje ultrapassada. Era uma mediunidade de nível mais astral e mais densa, hoje sendo superada por mediunidade mais ampla e sutil indo para o campo do mental.
Novos médiuns foram e vem reencarnando a fim de balançar velhas estruturas arcaicas baseadas nas ortodoxias institucionais, doutrinárias, puristas, moralistas e apaixonadas, baseadas no medo e na ignorância (de ignorar).
A mediunidade atual (2015) está mais focada na intuição, nos chacras superiores e na competência anímica dos médiuns. Atualmente médium não capta texto ipsis literis, mas sim ideias e as traduz com seu potencial literário, cabedal intelectual, comunicativo e intensão de seu coração – há exceções. Estas ideias podem ser convertidas em artigos, em poesias, em crônicas, em romances, contos, psicofonias, representações, (psicodramaturgia), multimidiografia (obras multimídia), etc. Claro, há médiuns de cura, tratamento, atendimento e o caso aqui é bem outro. Estou focando nos médiuns de informação e conhecimento, que é bem meu caso pessoal.
A ortodoxia não aceita mudanças por medo de perder o poder, de perder o controle através das teorias rígidas de suas doutrinas e purismos patológicos. Se não for por medo é por mera incompetência, limitação sináptica e neuronal.
Há uma coisa chamada Programação Existencial (dharma, projeto cármico, projeto energético, projeto reencarnatório, programação pré-reencarnatória, curso intermissivo, etc) que abordao bem no livro O Karma e suas Leis e nos artigos dowww.consciencial.org. A programação existencial muito desprezada e até desconhecida nos meios espíritas / espiritualistas em geral é bagagem espiritual, paragenética, acumulada em muitas vidas seriadas e não tem nada a ver com a intelectualidade social e profissional, ou seja, vai muito além disso. As vezes o culto é um ignorante e as vezes o inculto é muito sábio.
A programação existencial é estudo sério (é pouco citado no livro dos Espíritos de Kardec, mas é rapidamente citado) como uma faculdade e pós-graduação extrafísica intervidas no plano astral, ou seja, entre encarnações, que caso seja de nível bom, treina o animismo do futuro candidato a tarefeiro existencial. Isto mesmo: treina e desenvolve o animismo bom de futuro médium e/ou projetor astral.
Por quem se dá este treinamento? Pelos mesmos mentores medianos ou elevados que se acoplam aos médiuns para passarem suas mensagens sadias. Então tem muita gente que “nasce sabendo”. E muito! Este conhecimento inato não depende de livros, médiuns, gurus, doutrinas ou grupos. Ele faz parte de uma geração mais moderna e independente que não se deixa manipular e nem “come na mão” de moralistas, puristas, ortodoxos, donos da verdade de toda e qualquer linha de pensamento ou opção evolutiva.
Estes tipos de tarefeiros existenciais portadores de cursos intermissivo de bom nível não são simples submissos de mentores, grupos, gurus, etc, são bem preparados para fazerem um trabalho consciencial com autoconfiança e sem arrogância. São voluntários e trabalham ombro a ombro com os mentores e amparadores elevados ou os medianos. Não se deixam manipular pelo apelo denso da culpa religiosa, a autocomiseração, a autocorrupção grupal institucionalizada dona de verdades últimas irrefutáveis.
Mentores elevados não humilham ninguém e não exigem que o tarefeiro se ajoelhe nos pés dele. Muito pelo contrário, o incentivam a crescer, alimentam a autoestima e a modéstia lúcida dele e aquiescem o trabalho ombro a ombro caso o tarefeiro existencial tenha competência.
Portanto, em muitos casos, a mediunidade como a ortodoxia defende hoje (2015) é substituída pelo GERENCIAMENTO MEDIÚNICO aos tarefeiros existenciais que possuem bons cursos intermissivos.
O gerenciamento mediúnico acontece mais a nível mental, a nível das ideias, com conexões mais dedicadas ao chacra coronário sem dispensar os outros chacras. Estes tarefeiros estão sujeitos a trabalhos assistenciais mais focados no âmbito do esclarecimento consciencial e se valem da pangrafia para fazerem os seus trabalhos. Pangrafia é como uma multitarefa consciencial que utiliza vários canais mediúnicos, várias ferramentas, vários chacras para conexão entre mentor e médium, incluindo a projeção astral para reforçar o processo.
Então imagine um indivíduo com bom nível em seu curso intermissivo, que já vem com conhecimento pronto na faixa X e as tarefas planejadas. Vem com potencial mediúnico e projetivo já adequados a sua tarefa objetivamente.
Suponha que este indivíduo reservou seus sábados para desenvolver algum trabalho. Sabendo disso os mentores o retiram do corpo na noite anterior e o levam a Colônia Extrafísica (Colônia Espiritual) de origem e lá recordam o curso intermissivo, os conhecimentos, o roteiro existencial e as tarefas sugeridas para o dia seguinte.
O sujeito acorda, se levanta e vai iniciar seus serviços. Neste momento é normal a presença de um ou mais mentores a lhe inspirarem a se recordar da noite anterior, fazem um acoplamento áurico através de seus chacras superiores, principalmente o chacra coronário além dos outros.
Dependendo de vários fatores, os mentores podem instruir o tarefeiro, como por exemplo:
Mentores instruindo:
- Escreva a ideia X que lhe recordamos na noite passada;
- Procure folhear os livros A, A e C para pesquisar;
- Cite o autor Z e poste um artigo do autor Y que irá reforçar a ideia e ajudar muitas pessoas, etc.
Vamos analisar o contexto. Não houve nenhum ditado espiritual se valendo de um médium submisso e sem responsabilidades maiores. Quem apenas obedece, não aprende a decidir, só diz “amém” e não cresce espiritualmente. É preciso trabalhar junto e assumir responsabilidades também.
Houve um GERENCIAMENTO MEDIÚNICO em cima de um planejamento detalhado, sofisticado e inteligente. Muito mais que simples mediunidade. Os mentores treinaram o animismo do médium, agora se valem deste mesmo animismo para desenvolver as tarefas assistenciais e economizar tempo e energias conscienciais e também para poderem atender uma demanda maior de médiuns e sofredores distribuídos pelo orbe – no intra e extrafísico – sem necessitarem de serem babás espirituais.
Este tipo de médium é parceiro e trabalha ombro a ombro com elevados mentores – ou não, pois como universalista trabalha com todos. Ele erra mais e aprende mais, ele tem mais amparo e mais responsabilidade, ele quita mais carma e ganha mais dharma. Deste médium é mais exigida a responsabilidade espiritual / consciencial, pois ele delibera também. Este é o tipo mais perseguido e criticado pela velha guarda espírita ortodoxa.
Aliás, é bom elucidar algo mais sobre mediunidade e animismo. Seja mediunidade ou animismo, eles não são nem bons nem maus. Boa é a mediunidade boa, ruim é a mediunidade ruim. Bom é animismo bom, ruim é animismo ruim. Será que o animismo do encarnado é mau por natureza e o animismo do desencarnado é bom por natureza?
Há também mediunidade no plano astral – para espíritos de “baixo” captarem informações de espíritos do plano mental (de cima), e que estes “espíritos médiuns” do astral utilizam também seu animismo além de sua mediunidade.
Este artigo é fruto de um GERENCIAMENTO MEDIÚNICO na qual me sinto convicto e bem preparado a desenvolver. Eu sou o médium e projetor Dalton Campos Roque – www.consciencial.org
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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