Há um sério preconceito nos meios espíritas mais ortodoxos[1] contra a umbanda. Ouvi alguns absurdos de espíritas mais apaixonados que as entidades que se manifestavam nos Centros Espíritas não eram da Umbanda.
Conheça a obra Advertências dos Exus e outras entidades com Zé Pelintra, Pai Velho, Mãe Divina, Pomba Gira, Iemanjá, Ramatís, Maria Quitéria.
Diante dessa distorção teórico-prática, eu pergunto:
- Você tem clarividência suficiente para enxergar o plano extrafísico imediato a sua Casa Espírita?
- Existe alguma cerca astral impedindo a entrada de algum tipo de entidade boa, mesmo sendo simples, que deseja trabalhar e ajudar no Centro?
- Caso esta cerca preconceituosa exista, haverá alguma placa astral dizendo: “É proibida a entrada de espíritos que frequentam a Umbanda?”
- Os amigos espirituais da casa (amparadores) também são preconceituosos como você e não admitem Pretos Velhos lá dentro? Se não admitem, não são amparadores, são obsessores!
- Há alguma placa real, física, na porta do Centro Espírita que proíbe a entrada de pessoas (encarnados) que também sejam simpatizantes da Umbanda?
- Se você estiver doente na cama, em casa, for clarividente bom, e chegar um Preto Velho para te ajudar e até te curar, você vai recusar francamente por simples preconceito religioso?
- Você se sente superior aos frequentadores e as entidades da Umbanda ou até mesmo aos praticantes dessa opção?
São os fatos, quem sabe você tenha que ser resgatado no umbral por uma entidade que rejeita, para aprender a ter compaixão, a ser humilde, a ser bom, colocando o AMOR acima dos rótulos e pacotes.
Por outro lado há outros preconceitos na Umbanda também. Aceitam algumas entidades e rejeitam outras achando que o astral tem horário, muro e portaria, e a gira da linha X só aceita entidades X alegando que “mistura não pode”.
Francamente, a religião não muda o homem, mas o homem pode se melhorar sem necessitar de religião. Mais vale o bom ateu, que o mal religioso. Preconceito é ódio dissimulado!
Espiritualista x Misticóide x Intelectualóide
Místico é o mesmo que espiritualista, porém “misticóide” possui outro sentido de um exagero distorcido. Há muitos misticóides se achando espiritualistas. O caminho do espiritualista, de forma geral, já que não existe regra, receita ou caminho mais evoluído, é o estudo, o trabalho, o autoestudo, autoconhecimento, autopesquisa, reforma íntima e a assistencialidade.
Já o misticóide agarra o cristal, sai com ele no bolso, se o ambiente está pesado tem que acender o incenso, rezar a oração da Chama Violeta, coloca sal grosso atrás da porta, não conhece nada de bioenergias, não pratica nenhum exercício bioenergético, é cheio de simpatias, e anda mais para trás do que para frente.
Há também o intelectualóide[2]. Acha-se um gênio, superior, mais evoluído. Faz pose, fala bonito, tem nariz empinado, peito cheio, anda com livros grossos, participa de um monte de grupos de discussão na Internet, faz cursos caros, mas não ajuda ninguém e não pratica nada, não possui nenhuma parapercepção[3] e não passa de um teórico.
Não há receita ou caminho das pedras como já dissemos, mas o descaminho é fácil de ser avaliado. Onde você se encontra?
[1] Embora o significado literal de ortodoxo seja “verdadeiro” ou “verdade”, no sentido popular, que é o que utilizamos aqui no presente contexto é: atrasado, retrógrado, primário, preconceituoso, etc.
[2] O devorador de cursos e livros sem discernimento, às vezes até bem tolo e preconceituoso, na maioria das vezes sem vivências PSI.
[3] Parapercepção quer dizer percepção paranormal, parapsíquica, percepção PSI, extrassensorial, mediúnica, intuitiva, inspirada, etc.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Caro Dalton, vi na sua descrição que entende de educação de valores humanos.
Sou professor de uma das melhores faculdades do país e gostaria de ajuda com técnicas para ensinar e discutir valores com jovens.
Se puder me ajudar com literatura a respeito agradeço muito.
Abraços
Sydney, eu fiz a pós-graduação sim, na Faculdade Espírita UNIBEM de Curitiba. Foi um curso especial, mas confesso que nunca estudei mais sobre o assunto ou cheguei a praticá-lo. O que sei que existe é o que você sabe também, são as obras de Sai Baba e de seus discípulos mais próximos, os mais dedicados. Além disso, você deverá procurar no Facebook páginas e grupos específicos sobre valores humanos para trocar experiências. Creio que as experiências dos professores brasileiros sejam muito criativas e fraternas. E vindo de você, sentimo-nos não apenas honrados, mas lisonjeados por um professor de tal envergadura. Não temos nada a lhe sugerir ou ensinar, pelo contrário. Obrigado por aparecer por aqui, grande abraço de Dalton e Andréa.
Muito bom
Obrigado!!!!
Gostei muito e muito bom
Que bom, abração!
Ótimo
Abração!!!