Discernimento consciencial não é discernimento religioso e nem doutrinário.
Não é discernimento intelectual e não tem relação com as inteligências acadêmicas.
Existem várias teorias mecanicistas (paradigma cartesiano) sobre os tipos de inteligência, mas uma das mais conhecidas é a teoria das inteligências múltiplas proposta pelo psicólogo Howard Gardner. Segundo essa teoria, existem oito tipos de inteligência:
- Inteligência linguística: habilidade de usar as palavras de forma efetiva, tanto na escrita quanto na fala.
- Inteligência lógico-matemática: habilidade de lidar com números e raciocinar de forma lógica.
- Inteligência espacial: habilidade de visualizar o mundo em três dimensões e compreender o espaço.
- Inteligência musical: habilidade de compreender e criar música.
- Inteligência corporal-cinestésica: habilidade de controlar o corpo e movimentos com precisão.
- Inteligência interpessoal: habilidade de compreender e se relacionar com outras pessoas.
- Inteligência intrapessoal: habilidade de compreender a si mesmo e seus próprios sentimentos.
- Inteligência naturalista: habilidade de compreender o mundo natural e os seres vivos que o habitam.
É importante lembrar que esses tipos de inteligência não são excludentes e muitas vezes se combinam em diferentes proporções em cada indivíduo. Além disso, há outras teorias que propõem diferentes tipos de inteligência.
Segundo a obra “700 Experimentos da Conscienciologia“, escrita pelo médico e pesquisador Waldo Vieira, existem 11 tipos de inteligência que são classificados como “tipologia consciencial”. São eles:
- Inteligência holossomática: habilidade de integrar o indivíduo como um todo, compreendendo corpo, mente e espírito.
- Inteligência energossomática: habilidade de lidar com energias e estados vibracionais.
- Inteligência parapsíquica: habilidade de perceber, compreender e utilizar fenômenos parapsíquicos.
- Inteligência projetiva: habilidade de projetar a consciência para fora do corpo físico.
- Inteligência comunicativa: habilidade de se comunicar de forma clara e eficaz.
- Inteligência evolutiva: habilidade de compreender a própria evolução consciencial e traçar metas para seu desenvolvimento.
- Inteligência assistencial: habilidade de prestar auxílio e assistência a outras pessoas.
- Inteligência intraconsciencial: habilidade de compreender a própria consciência e os processos internos que a constituem.
- Inteligência cognitiva: habilidade de processar informações e compreender conceitos abstratos.
- Inteligência reflexiva: habilidade de refletir sobre si mesmo e sobre o mundo ao redor.
- Inteligência multidimensional: habilidade de compreender as múltiplas dimensões da realidade e de si mesmo.
Vale ressaltar que essa é uma teoria específica da conscienciologia, uma corrente filosófica que se dedica ao estudo da consciência em suas múltiplas manifestações e dimensões.
No artigo “Inteligências Cartesianas X Inteligências Conscienciais” publicado no site “consciencial.org”, Dalton Campos Roque faz uma comparação entre o modelo tradicional de inteligências múltiplas proposto por Howard Gardner e um modelo mais abrangente que ele chama de “inteligências conscienciais”.
Roque argumenta que as inteligências múltiplas de Gardner, embora tenham sido uma importante evolução em relação aos modelos de inteligência anteriores, ainda são limitadas em termos de compreensão da complexidade do ser humano. As inteligências cartesianas (ou racionais) propostas por Gardner, como a inteligência lógico-matemática e a linguística, são importantes, mas deixam de lado aspectos como a dimensão espiritual e a intuição.
Roque propõe que as “inteligências conscienciais” são mais abrangentes e contemplam aspectos que não são considerados nas inteligências cartesianas. Essas inteligências incluem a capacidade de percepção extrafísica, a intuição, a telepatia, a capacidade de cura e outras habilidades relacionadas à consciência e à espiritualidade.
Essa comparação é importante porque desafia a visão reducionista que muitas vezes se tem sobre a inteligência, que se limita a testes padronizados e medidas de desempenho em áreas específicas. A visão de Roque reconhece que a inteligência é muito mais ampla e que há habilidades que podem ser desenvolvidas e aprimoradas em áreas que vão além da razão e do intelecto.
No entanto, é importante notar que a abordagem de Roque ainda não é amplamente reconhecida pela comunidade científica e muitos dos conceitos que ele propõe ainda precisam ser mais bem estudados e comprovados.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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