Segundo a neoreligião (neoseita, neodoutrina) Conscienciologia, o melhor potencial para desempenho evolutivo (evolução da consciência ou evolução espiritual) é se basear neste tripé, nesta tridotalidade consciencial:
- As capacidades do intelecto – trabalhando e desenvolvendo sempre estudo, leitura, pesquisa, escrita, comparação, síntese, visão de conjunto, dados, informações, etc.
- As capacidades de comunicação pessoal – a comunicação implica relacionamento, redes de contato, didática, facilidade de ser entendido, de explicar, de ser claro, de ser conciso, de ser nítido, é também uma condição social, de socialização e troca de informações.
- O parapsiquismo – ou o desenvolvimento e prática das capacidades paranormais, parapsíquicas, PSI, mentais transcendentes em todos os seus aspectos humanos e espirituais.
Já participei e estudei Conscienciologia a fundo por muitos anos, desde a criação inicial do IIP no Rio de Janeiro no Bairro da Glória até me mudar para Foz do Iguaçu e participar do CEAEC. Naquela época tinha muita gente boa, madura e preparada por lá, muita gente com experiência prática de verdade, com parapsiquismo e talento projetivo astral, todos já se foram. Mas isso é outro assunto, eu apenas comunico isso para ficar claro meu conhecimento e atuação na Projeciologia e Conscienciologia desde há muitos anos atrás. Inclusive fiz todos os cursos que Waldo Vieira ministrou pessoalmente no RJ e que jamais foram repetidos em Foz do Iguaçu, PR, além de ter feitos os novos em Foz também.
Então, este tripé – comunicabilidade, parapsiquismo e intelectualidade – é uma espécie de mantra da Conscienciologia. No entanto, discordo da abrangência e capacidade desse tripé e o acho muito fraco e limitado, embora parcialmente válido.
Há muitos mitos sobre parapsiquismo e sobre comunicabilidade na Conscienciologia, mas tais interpretações distorcidas fazem parte do ser humano e estão presentes em todas as outras linhas evolutivas também: na Rosacruz, na Teosofia, na Eubiose, na Gnose, na Wicca, no Espiritismo, no Ocultismo, e em todas as outras sem exceção.
Tal tridotalidade é um caminho válido sim, mas não é o ideal, não é o fundamental. Para mim, o fundamental é o discernimento consciencial, o autoconhecimento consciencial e descobrir seu propósito de vida (dentro de si e não como suposta peça de um grupúsculo arrogante), pois, sem discernimento do autoconhecimento, o ego exacerba, se desequilibra e desvia a postura, a conduta e o caminho do indivíduo. Sem isso (o discernimento consciencial avançado mente-coração), o fanatismo do ego de cada um pode dominar sua visão de mundo, da espiritualidade, da consciência e o sujeito se arrogar, de forma desequilibrada e sentir-se superior espiritualmente, sendo meramente mais uma patologia umbilical. É um comportamento subcérebro abdominal.
Normalmente as pessoas só conseguem desenvolver o intelecto e melhorar um pouco seu grau de expressão, ou seja, de comunicabilidade. Mas o intelecto desenvolvido sem bases na ética, na cosmoética, na empatia e no afeto a outrem, abre a oportunidade do ego vaidoso se manifestar sem freios. Sem coração, sem amor, o pretenso intelectual se transforma em mera caricatura de pesquisador da consciência, qual o “cientista louco” de desenhos animados pitorescos. Quem comanda a mente é o ego, quem comenda o intelecto é o ego. E quando há algum potencial parapsíquico na pessoa – algo raro de fato – ela se arroga como sendo mais superior ainda, pois ela tem o que os outros não tem e é objeto de desejo do poder do egão de cada um que aprecia esses assuntos.
Quero dizer, uma proposta que teoricamente é boa e válida, fica corrompida por falta de uma base sólida na ética e na empatia da cosmoética com o próximo.
E quando o linguajar fica pesado demais devido aos jargões do meio, o que e até certo ponto é justo e natural, mas a partir de outro ponto, se torna apenas um dourar a pílula, uma sofisticação da embalagem, o que era comunicabilidade se transforma em empecilho, em dificuldade, em elitização, ou seja, se transforma EXATAMENTE NO CONTRÁRIO proposto, se transforma numa ANTICOMUNICABILIDADE.
O sentimento de superioridade característico incentivado pelo megaguru da Conscienciologia (Waldo Vieira) perante a outros grupos, perante a sociedade como um todo, também se torna uma barreira, cria muros e fronteiras a comunicação e a troca de pesquisas, dados e informações, dificultando ainda mais a comunicabilidade, que por sua vez limita os dados e informações que poderiam entrar, obstruindo as ferramentas para melhor desenvolvimento da intelectualidade. Uma obstrução, na comunicabilidade, acaba levando a outra obstrução, na intelectualidade – com ressalvas, claro, mas é um fato.
Quanto a parapsiquismo, eu tenho uma vivência pessoal desde o berço. Sou de família parapsíquica: eu, meus dois irmão e meu pai. Somente minha mãe não apresentou nada de parapsiquismo em casa. Já fiz, vi, presenciei vários fenômenos de psi-kappa (processos físicos) e de psi-gamma (mediúnicos e intuitivos) em casa comigo, meu pai e irmãos. Em cada obra minha eu conto um pedacinho dessa história, agora não não importa, mas cito isso, apenas para comprovar que tenho vivência pessoal, experiência no que digo e conhecimento de causa profundo. Não sou um leviano teórico ou pesquisador superficial preso apenas a bibliografia e intelecto.
A frieza da Conscienciologia no indivíduo consigo mesmo e com seu semelhante (inclusive dentro do próprio meio), a faz ignorar os melhores talentos e potenciais para dinamizar o parapsiquismo, que são justamente as emoções e os sentimentos. São eles que potencializam as bioenergias nos nadis, chacras, telas etéricas, no duplo etérico e na aura, a fim de realizar todos os prodígios psi-kappa e psi-gamma do parapsiquismo humano. O guru castrou essa possibilidade investindo cegamente em mentalsoma (intelecto agudo e frio), e como eles estão muito atrasados nas percepções conscienciais e nas pesquisas, ainda levarão muito tempo, para descobrir o que eu e outros amigos íntimos meus já sabemos: a força do afeto, da empatia, do sentimento nos potenciais amorosos do chacra cardíaco ou anahata. Eles são “de ponta”, mas estão muito atrasados. Nós somos “atrasados”, mas estamos bem a frente deles – risos bem humorados.
Temos que discernir que tudo é ferramenta e uma intensão sadia, com menos ego é possível é mais promissor e favorece a uma velocidade evolutiva maior.
Suponhamos que você vai atravessar um certo deserto de carro. O natural é você ter um carro bom, verificar motor, pneus, óleo, combustível, questões de segurança. Mas se esquecer de levar mantimentos e água, estará fadado ao fracasso também. Tudo é meio e não o fim, tudo é ferramenta, mesmo que supostas ferramentas X ou Y nos permitam ostentar um poder qualquer, de uma manifestação patológica (ego), numa sociedade patológica (ego), somos apenas iguais (nós e tal sociedade: egos patológicos), cada um ostentando suas ferramentas diferentes no mesmo contexto de imbecilidade evolutiva.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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