As pessoas não imaginam como é difícil exercer uma mediunidade responsável. Elas acham tão chique assinar o nome de espíritos legais nos textos e obras, e quando surge um mestre então, nem se fala!
Acham que é brincadeira sobre status quo, mas não é nada disso. Não é fácil separar o mediúnico, do anímico e do ego, que todos temos. Não é fácil mesmo servir a humanidade e tentar melhorar-se um pouquinho, enquanto trabalha. As pessoas são negativas, são ruins, são julgadoras e sempre vão focar no negativo e no ruim. E pior, muitas irão julgar algo bom como ruim, projetando seu interior no objeto que criticam.
Vou dar um exemplo simples. Teve uma época, perto dos anos 2000 em que se falava muito em testes de inteligência. Falava-se também em Inteligência Emocional e Inteligências Múltiplas e os testes de tais inteligências estavam em moda. Então alguém chegou e pôs a validade dos testes de inteligência em cheque, simplesmente falou: “e se a inteligência da pessoa testada for mais alta que a da equipe que formulou o teste“? Bem, você eu não sei, mas eu concordo com essa premissa.
Quero dizer, como alguém que não é médium, irá analisar quem é médium? Como irá analisar suas obras? E como um médium sem obras irá analisar o outro médium com muitas obras? Creio que a lógica simples é o mestre ensinar ao discípulo, o mais experiente orientar o menos experiente e não o contrário.
Você vai no Facebook e vê que todo mundo se comporta como juiz do mundo e de todos, como “achistas” profissionais. O mecânico não pode ensinar o padre a rezar missa e o padre não pode ensinar o mecânico a consertar os carros. Vejo que falta cultura, falta vivência, falta visão de conjunto e as pessoas julgam um determinando ponto sem perceber as nuanças e desdobramentos mais complexos deste como se as coisas fossam apenas Verdadeiro ou Falso, Sim ou Não, com opiniões tácitas.
Então, se eu, o escritor tenho uma intuição aberta (animismo intuído) e uma inspiração expandida (mediunismo inspirado) fica mesmo difícil separar uma coisa da outra. O que Deus, em sua infinita sabedoria está querendo nos mostrar com isso? E outra, todos nós temos ego! Porque só se mira no ego dos autores médiuns e não nos egos dos que julgam? Sim, temos ego e ele se mistura com o animismo intuído e com a mediunidade inspirada, por isso não é fácil e pesa demais a responsabilidade nos ombros.
- Tem o ego que julga e o ego que é julgado, eu prefiro ser o segundo.
- Tem o ego que critica e o ego que produz, eu prefiro ser o segundo.
- Tem o ego do médium (que não produz) que critica o outro médium que produz. Eu continuo preferindo ser o segundo.
É preferível ser um ego que serve, mesmo imperfeito, que um ego que critica, mesmo achando a crítica “perfeita”, e claro, crítica “perfeita” é ilusão de um ego imperfeito.
Mas claro, é normal as pessoas terem preferências, possuírem afinidades e também o contrário, mas que isso seja exercido com ética e discernimento.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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