Há muitos adoradores de mestres. Verdadeiros tietes e fãs apaixonados. Adoram mestres louvando sua sabedoria, mas contrariando suas virtudes universalistas e despreconceituosas. Adoram Jesus, Buda, Kardec, Krishna ou Ramatís entre outros.
São egos que se projetam na figura do mestre. Transformam-se em egos que adoram “egos” projetados. Projetam seus chacras umbilicais nos chacras coronários dos mestres, os louvam e agem ao contrário. Enquanto o umbigo abre, o coração e a mente fecham.
É estranho vermos um ego rico em preconceito e ódio admirando uma consciência repleta de universalismo e amor. O amor é um só. O universalismo é um só, mas egos são muitos e não “enxergam” consciências, adoram as “personalidades” desejando os talentos do mestre admirado em si mesmos. Só desejam poder.
Saibam que a virtude é sutil e não cabe nos densos. Enquanto não jogarmos fora às tralhas do umbigo e os lixos do coração, jamais iremos sentir e vivenciar a paz íntima e sabedoria de qualquer grande homem.
É simples assim. O sutil é simples e invisível aos densos. Mastigam pérolas e as cospem, atraídos pela densidade de seus orgulhos e egoísmos.
Quem “sensibiliza” tijolo é cimento. Só o sutil sensibiliza o sutil.
Para mim os Mestres genuínos “baixam” por aqui sim, para conversar conosco, no devido contexto proveitoso e útil, e muitos deles vem com o biotipo de “Pretos Velhos” e similares, sempre simples, as vezes como pessoas humildes anônimas em Centros Espíritas mais conservadores, e em certos casos até como “Doutores” para conseguirem o acesso aos mais ortodoxos. Suas mensagens são simples, rápidas, profundas e tocam as almas. Eles estão nas religiões, templos e igrejas, como disse sempre aproveitando o contexto assistencial, para não inflarem o ego de ninguém. Sua aparição não é ostensiva e nem empolada, não é “impressionante” e linguagem rebuscada. A linguagem de mensagem direta é sempre simples e direta ao coração, no caso de textos podem até ser poéticas, mas sempre com conteúdo que expande consciências.
Poucos se inebriam com os perfumes das flores,
Poucos admiram o azul do céu captando prana,
Poucos caminham devagar observando as expressões das pessoas,
Poucos mastigam as frutas lentamente e saboreiam seu néctar,
Poucos olham nos olhos e sorriem,
Poucos cumprimentam com prazer e abraçam,
Poucos abençoam e agradecem,
Poucos focam nas semelhanças respeitando e admirando as diferenças,
Mas todos adoram seus mestres.
Enquanto não nos religarmos ao amor cotidiano, sempre simples e factível, não adianta tentar nos religar a Deus.
Mestre é referência e referência é exemplo.
Exemplo é para ser seguido e não contrariado na simetria perfeita do negativo.
Deus, o amor e os mestres estão acima das linhas de pensamento e dos rótulos religiosos tão mesquinhos e limitados.
Não adianta o mundo inteiro se curvar a Jesus (ou a Buda, Krishna ou outro) a uma só voz que nada adiantaria ou adiantará.
Cada um continuará a ser a si mesmo.
Os caminhos estão aí, mas a energia do amor é uma só e une os homens a autoconsciência na paz e na luz.
Por Dalton Campos Roque https://www.consciencial.org
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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